Rali Vinho Madeira, PE8: Miguel Nunes (geral) e Bruno Magalhães (CPR) na frente

Por a 7 Agosto 2020 19:00

Está terminado o primeiro dia de Rali Vinho Madeira e ninguém se espante pelo facto de estarem três madeirenses na frente, pois o trio dominou por completo este dia, poucas vezes permitindo a intrusão doutros pilotos.

Miguel Nunes/João Paulo (Skoda Fabia R5 Evo) chegaram ao fim da etapa com 9.0s na frente de Pedro Paixão/Luis Rodrigues (Skoda Fabia R5) com Alexandre Camacho/Pedro Calado (Citroen C3 R5) a melhorar nesta parte da tarde mas a recuperar apenas dois segundos, o que significa que termina o dia a 10.2s do líder.

Faltam oito especiais, está tudo em aberto, e apesar de Miguel Nunes ter um boa almofada de nove segundos, não vai poder gerir, pelo menos na primeira parte do dia da amanhã: “estamos a dar tudo o que podemos, falta muito rali, vamos criar mais pressão ainda”, disse e fez, Alexandre Camacho. quanto à luta pelo triunfo, dificilmente o vencedor não sai deste trio, ainda que os quartos classificados, Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai I20 R5) não estejam muito longe, distando 9.6s do pódio e 19.8s do líder.

Apesar da experiência que acumulou o ano passado, Pepe Lopez/Borja Rozada (Citroen C3 R5) não estão a conseguir este ano andar mais perto da frente: “a afinação não foi a melhor para este rali”, estando aí a explicação para o quinto lugar a 21.3s da frente.

João Silva/Victor Calado (Skoda Fabia R5 Evo) terminaram o primeiro dia na sexta posição, andaram bem, mas notou-se que não tiveram ritmo para mais. O conhecimento dos troços é importante, mas não é tudo, pois o ritmo é muito importante e a paragem muito prolongada.

Bruno confortável no CPR

Entre os concorrentes do CPR, apesar de não ter conseguido lutar pela geral, Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai I20 R5) chegaram ao final do dia bem na frente do CPR, acumulando um avanço que só perdem se tiver algum contratempo.

Tem 22.8s de avanço para José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroen C3 R5), que numa prova em que ‘prometia’ mais, não conseguiu. Tendo em conta que há um C3 R5 a lutar pela vitória, do carro não é: “Não está a correr bem, gostaríamos de estar na luta pela vitória, mas estamos longe. Vamos ver como fica no CPR, estamos em segundo” disse Fontes que neste troço solidificou a posição pois só perdeu para Bruno Magalhães, ganhando tempo a todos os outros. Tem agora dez segundos exatos de avanço para Armindo Araújo/Luís Ramalho (Skoda Fabia R5 Evo), que cedo percebeu que não vai conseguir – em condições normais – muito melhor da posição no CPR em que se encontra, pois o carro não colaborou. Se até aqui chegou às duas primeiras provas com o carro pouco menos que perfeito, isso não aconteceu agora, e tudo se deveu ao toque que deu no Rali da Calheta. Esse toque levou a que o carro não pudesse ser reparado a tempo de regressar à Madeira, pelo que a The Racing Factory teve de usar o carro de testes, que por azar tinha o diferencial bem diferente do que Armindo precisava e com isso a equipa nunca conseguiu ter o carro em condições para ir à luta. O piloto tem vindo a fazer das tripas coração: “Foi uma tarde idêntica à manhã, estamos sempre a lutar com o carro”, disse.

Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5 Evo) andou melhor de tarde, mas deposi de ter terminado a manhã a 25.9s da frente do CPR, no fim do dia está a 50.1s. Ou seja, andou melhor mas a margem subiu para o dobro. Teodósio nunca foi um piloto que andasse muito bem na Madeira, e se por vezes pode chegar para um bom resultado no CPR, como no ano passado, este ano está mais longe do terceiro lugar de Armindo Araújo, do que Pedro Meireles/Mário Castro (W Polo GTI R5) estão de si próprio. resta-lhes levar o carro até ao fim, fugir das armadilhas e esperar para ver se há algum azar à sua frente.

Gil Antunes/Diogo Correia (Dacia Sandero R4) teve um dia com alguns contratempos, enquanto Paulo Neto/Vítor Hugo se estrearam com o Skoda Fabia R5 na Madeira, redescobrindo uma prova que já fizeram várias vezes, mas agora com tudo a passar-se bem mais depressa.

Para amanhã, acredita-se que em condições normais ninguém chega a Bruno Magalhães. Zé Pedro Fontes pode tentar algum ataque para meter pressão no pilotos que curiosamente é assistido pela Sports & You, mas não é muito provável ganhar 22.9s a Bruno Magalhães, repetimos, em condições normais. Provavelmente, terá de se contentar com o segundo lugar do CPR, que não é a classificação que queria, mas é o que está mais no horizonte.

Caso tenha o carro melhor, é provável que Armindo Araújo, que está a 10.0s de Fontes, tente ir buscar o piloto do C3, mas isso vai depender do que conseguir fazer no carro na assistência. Terceiro lugar é um mal menor no CPR.

Ricardo Teodósio, termina o dia a 50.1s da frente, também dificilmente chega mais à frente, embora ainda possa tentar, mas 17.3s para Armindo Araújo só sejam recuperáveis caso os problemas do Skoda do Campeão de 2019 se agravem.

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senna-rossi
senna-rossi
3 anos atrás

Muito bom até agora, Teodósio e Meireles a sentirem que se nao fosse o hiato do AA e a ausencia do Bruno os títulos eram mais dificeis, sangue novo precisa-se no CPR, a Madeira é dos especialistas

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