CPR 2024: Quatro Gigantes, Uma Coroa (Teodósio, Meeke, Armindo e Fontes)
CPR 2024: Alguém consegue ‘derrubar’ o Titã? Espera-se nova disputa acirrada pelo título, uma competição imprevisível e emocionante, há oito provas pela frente: Quem será o novo Rei da estrada?
Pelo terceiro ano consecutivo o Campeonato de Portugal de Ralis arranca com o Rali Serras de Fafe, esperando-se mais uma vez uma boa luta nas estradas, com uma nuance semelhante à que sucedeu há 12 meses. O facto da competição nacional voltar a ter um piloto de craveira mundial no Team Hyundai Portugal, coloca o ónus do favoritismo em Kris Meeke, que no ano passado venceu quatro das seis provas que realizou. Contudo, os dois abandonos que teve, e que permitiram que a luta se resumisse aos habituais quatro portugueses, deixam claro que pode voltar a acontecer, sendo que as lições que se aprendem, servem também para nos fazer mudar e nesse contexto Kris Meeke já assumiu que no Rali Vinho Madeira não pode pensar no campeonato e ao mesmo tempo ir atrás dos pilotos locais. Ponto assente, Kris Meeke é o grande favorito a vencer a edição de 2024 do CPR, mas há muito mais para além disso, como se tem provado insistentemente nos últimos sete anos.
Mas também há más notícias antes do arranque. Miguel Correia confirmou que não vai correr este ano no CPR, e Bernardo Sousa não renovou a sua aposta como fez o ano passado. Dois bons pilotos que perdem a competição, Miguel Correia lutou até ao fim pelo título e Bernardo Sousa fez algumas boas exibições, por exemplo o terceiro lugar no Rali de Portugal ou o segundo no Rali de Castelo Branco.
No pólo oposto, o regresso de João Barros (Volkswagen Polo GTi R5) para fazer cinco provas do CPR a começar já por Fafe, Rúben Rodrigues (Skoda Fabia RS Rally2), Campeão dos Açores de 2023 vai a Fafe, e ‘promete’ fazer mais provas do CPR com a ARC Sport.
Pedro Almeida (Skoda Fabia Rally2 evo) e Pedro Meireles (Hyundai i20 N Rally2) são valores certos para valorizar a competitividade das provas, Lucas Simões (Ford Fiesta Rally2) e Ricardo Filipe (Skoda Fabia R5) continuam a evoluir nos RC2, Ernesto Cunha (Citroën C3 Rally2) passou das duas rodas motrizes para os mais competitivos Rally2, Diogo Salvi (Skoda Fabia Rally2 evo) vai também fazer algumas provas de terra, e acima de todos o quarteto que vai lutar na frente: o campeão Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2), o seu colega de equipa Kris Meeke (Hyundai i20 N Rally2), Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2) e José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2) são os pilotos que devem, em circunstâncias normais lutar na frente de todas as provas do CPR e consequentemente no campeonato.
Tal como sucedia há um ano, Meeke e a Hyundai são os principais favoritos, ainda mais porque têm também o Campeão em título, Ricardo Teodósio. Com o algarvio, Armindo Araújo tem partilhado todos os títulos desde 2018, já lá vão seis anos, três para cada um, é também um forte candidato aos triunfos e ao título.
Este ano, com um Citroën C3 Rally2 que recebeu upgrades para as provas de terra, José Pedro Fontes pode fazer melhores resultados na terra e depois, no asfalto, fazer exatamente a mesma coisa que em 2023: lutar pelo título até ao fim.
Tal como sucedeu o ano passado, quando saiu um ex-campeão nacional de Ralis, Bruno Magalhães, este ano o topo dos ralis em Portugal perdem Miguel Correia que vinha fazendo campeonatos em crescendo e ganha Kris Meeke a tempo inteiro, com a aprendizagem de 2023, tornando-o ainda mais favorito.
Tal como sucedeu o ano passado, o CPR volta a ter um bom plantel nos RC2, pois para lá de Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally2), Kris Meeke (Hyundai i20 N Rally2), Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2) e José Pedro Fontes (Citroën C3 Rally2), Rúben Rodrigues (Skoda Fabia RS Rally2) anda de olhos fechados nos Açores, vem para o continente para aprender, mas tem condições para muito depressa evoluir e alcançar cada vez melhores resultados.
João Barros (Volkswagen Polo GTi R5) tem tudo para voltar depressa aos bons resultados, é dos poucos em Fafe que já venceu à geral no CPR, em 2016 no Rali de Castelo Branco.
Pedro Meireles (Hyundai i20 N Rally2) foi Campeão há 10 anos no CPR, hoje em dia corre mais para se divertir, mas ainda o faz a um nível alto, como se prova pelo 3º lugar no Algarve no ano passado ou o 5º no Rali da Madeira, se tudo correr normalmente vai lutar pelo top 5.
Depois de não ter participado no CPR em 2020 e 2021, Pedro Almeida (Skoda Fabia Rally2 evo) foi sexto nos últimos dois anos e pretende agora melhorar esse registo, se possível melhor do que o 5º posto de 2019
Pedro Meireles (Hyundai i20 N Rally2). O ano passado foi 4º no Rali de Portugal, este ano vai tentar chegar ao pódio.
Lucas Simões (Ford Fiesta Rally2) quer continuar a subir na escala do CPR, e melhorar o 5º posto que conseguiu o ano passado no Rali de Portugal, estendendo essa tentativa às restantes provas do CPR.
Não correu muito bem o ano de 2023 a Ricardo Filipe , mas este ano trocou o Ford Fiesta R5 pelo Skoda Fabia R5 e vai tentar melhorar os resultados. Diogo Salvi (Skoda Fabia Rally2 evo) tem sempre condições para fazer boas provas, especialmente as mais extensas, fruto da sua experiência, mais virado para o endurance do que para a rapidez, o ano passado foi oitavo no Algarve mas abandonou na Aboboreira e no Rali de Portugal.
Paulo Neto (Skoda Fabia Rally2) é um valor seguro para o CPR, e neste terceiro ano com o Skoda Fabia Rally2 evo quer voltar às lutas no top 6 onde esteve em 2022 e não conseguiu estar em 2023
Ernesto Cunha (Citroën C3 Rally2) corre este ano com um RC2, é um enorme salto face ao Peugeot 208 Rally4 pelo que tem tudo para evoluir nos 4X4.
O plantel dos 2RM é ainda melhor que o de 2023, pelo que falaremos dos mais jovens lobos das duas rodas motrizes em texto à parte, assim que possível.
Palmarés
1956 Fernando Stock
1957 Horácio Macedo
1958 José Luís Abreu Valente
1959 José Luís Abreu Valente
1960 José Manuel Pereira
1961 Horácio Macedo
1962 José Baptista dos Santos
1963 Horácio Macedo
1964 Fernando Basílio dos Santos
1965 César Torres
1966 Manuel Gião
1967 Américo Nunes
1968 Américo Nunes
1969 Não houve Campeão Absoluto
1973 Não houve Campeão Absoluto
1974 Não se Realizou
1975 Manuel Inácio
1976 António Diegues
1977 Giovanni Salvi
1978 Carlos Torres
1979 José Pedro Borges
1980 Santinho Mendes
1981 Santinho Mendes
1982 Joaquim Santos
1983 Joaquim Santos
1984 Joaquim Santos
1985 Joaquim Moutinho
1986 Joaquim Moutinho
1987 Inverno Amaral
1988 Carlos Bica
1989 Carlos Bica
1990 Carlos Bica
1991 Carlos Bica
1992 Joaquim Santos
1993 Jorge Bica
1994 Fernando Peres
1995 Fernando Peres
1996 Fernando Peres
1997 Adruzilo Lopes
1998 Adruzilo Lopes
1999 Pedro Matos Chaves
2000 Pedro Matos Chaves
2001 Adruzilo Lopes
2002 Miguel Campos
2003 Armindo Araújo
2004 Armindo Araújo
2005 Armindo Araújo
2006 Armindo Araújo
2007 Bruno Magalhães
2008 Bruno Magalhães
2009 Bruno Magalhães
2010 Bernardo Sousa
2011 Ricardo Moura
2012 Ricardo Moura
2013 Ricardo Moura
2014 Pedro Meireles
2015 José Pedro Fontes
2016 José Pedro Fontes
2017 Carlos Vieira
2018 Armindo Araújo
2019 Ricardo Teodósio
2020 Armindo Araújo
2021 Ricardo Teodósio
2022 Armindo Araújo
2023 Ricardo Teodósio
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