60 anos da Renault 4L: desafio é o Safari ‘Clássico’ com Pedro Matos Chaves e Pinto dos Santos

Por a 2 Fevereiro 2022 09:38

A Renault quis comemorar os 60 anos da 4L e para o fazer, escolheu um dos desafios mais difíceis que poderia dar ao carro: o Rali Safari. Nesse contexto, quatro portugueses, duas duplas, Pedro Matos Chaves/Marco Barbosa e António Pinto dos Santos/Nuno Rodrigues de Silva, vão levar duas Renault 4L ao East African Safari Classic Rally, o maior e mais duro rali de automóveis clássicos do mundo.  

São cerca de de 5.000 os quilómetros que as duas duplas têm pela frente nas duras picadas africanas do Quénia.

A partida está marcada para o próximo dia 10 de fevereiro. Uma odisseia de nove dias, em que as duplas Pedro Matos Chaves/Marco Barbosa e António Pinto dos Santos/Nuno Rodrigues de Silva têm como único objetivo, apenas, chegarem ao pódio final e homenagear os 60 anos do icónico modelo da Renault.

Ao contrário dos habituais ralis de regularidade histórica, o East African Safari Classic Rally disputa-se ‘contra’ o cronómetro, mas mais do que isso será uma prova de superação para as duplas nacionais e,mais ainda, para as duas Renault 4L e a razão é muito simples, já que a comparando-as com as ainda muitas Renault 4L com que nos cruzamos nas estradas de todo o país, são muito mais as semelhanças do que as diferenças. 

Para enfrentarem aquele que é o mais longo e duro rali de automóveis clássicos do mundo, nem os motores foram alvo de qualquer preparação. Ou seja, são rigorosamente de série, debitando um expressivos 34 cavalos-vapor de potência e permitindo atingir uma velocidade máxima que não é superior aos 120 quilómetros hora.

A exemplo do motor, também de origem são a direção não assistida e a caixa de quatro velocidades, com a tradicional alavanca posicionada no tablier (ao lado do volante) e acionada, de forma vertical, para a frente e para trás. 

Parece impossível, mas é verdade. As duas Renault 4L do “Team Renault 4L 60th Anniversary – Portugal” vão enfrentar os 5.000 quilómetros nas duras picadas do Quénia apenas beneficiando de reforços de carroçaria e de suspensão, bem como dos equipamentos de segurança exigidos pela FIA (Federação Internacional do Automóvel). Uma aventura sem precedentes, que promete produzir 1001 estórias, e onde o icónico modelo vai ser, mais uma vez, posto à prova, 43 anos depois de ter conquistado o segundo lugar no Rally Paris-Dakar.

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4 Comentários
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macickx
macickx
2 anos atrás

“alavanca posicionada no tablier (ao lado do volante) e acionada, de forma vertical, para a frente e para trás. ” Vertical ????


toledo
toledo
Reply to  macickx
2 anos atrás

Bom, muito bom. Comentário assertivo e importante.

christopher-shean
christopher-shean
Reply to  toledo
2 anos atrás

… mas teria sido interessante se tivessem falado um pouco sobre a logística de chegar ao Kenya.

christopher-shean
christopher-shean
2 anos atrás

Boa Sorte!

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