Sequela do filme F1 está já a ser discutida

O produtor de cinema Jerry Bruckheimer confirmou que já iniciou conversações com Lewis Hamilton sobre uma possível sequela do filme F1, o sucesso de bilheteira lançado em 2025. A intenção é transformar o projeto num franchising, capitalizando o êxito comercial e mediático da produção protagonizada por Brad Pitt, que se tornou o filme desportivo mais rentável de sempre.

O filme F1, produzido pela Apple em parceria com a Dawn Apollo Films de Hamilton e realizado por Joseph Kosinski, arrecadou mais de 600 milhões de dólares em receitas mundiais, sendo o título original com maior receita de 2025. A produção, elogiada pela qualidade visual e pelo elenco de luxo, foi também alvo de críticas pela falta de realismo no enredo — em especial pela escolha de Pitt, que interpreta um piloto de Fórmula 1 aos 61 anos — e pela superficialidade do argumento e das personagens femininas.

Apesar das críticas, o sucesso comercial motivou os produtores a considerar uma continuação. Segundo Bruckheimer, os encontros com Hamilton já começaram, e as primeiras ideias para o novo guião estão a ser discutidas em Londres, onde o filme continua a ser exibido. Não há, contudo, um calendário definido para o início da produção, até porque Hamilton deverá dedicar-se entretanto a outros projetos, nomeadamente a uma comédia televisiva que pretende “trazer leveza a tempos difíceis”.

Se a sequela avançar, a Apple deverá manter o seu envolvimento como distribuidora, reforçando a relação crescente com a Fórmula 1, de que é atualmente detentora exclusiva dos direitos de transmissão nos Estados Unidos.

Jerry Bruckheimer revelou à Forbes:

“Encontrámo-nos com o Lewis Hamilton há algumas semanas e começámos a discutir ideias. Estamos em Londres e, nas últimas três noites, exibimos o filme duas vezes por noite. É impressionante ver que 80% do público ainda não o tinha visto, e muitos dos restantes voltaram para o rever. As pessoas pensam que não é o seu tipo de filme, mas é — é emocionante, divertido e uma ótima experiência de cinema.”