GP Japão F1: Erro de sistema ligou ‘complicómetro’…

Se estranhou olhar para a classificação da corrida e questionar-se como é possível Sergio Pérez ter saído de pista e ainda ter ficado em nono a resposta é simples… ou nem por isso.

O Grande Prémio do Japão de Fórmula 1 terminou oficialmente uma volta antes de ser suposto, devido a um erro de sistema, que resultou na exibição da bandeira axadrezada uma volta antes do que era devido.

A corrida de Suzuka deveria ter durado 53 voltas, mas o painel de luzes que levam à bandeira axadrezada, foi exibido nos ecrãs de cronometragem no final da 52ª volta e tendo em conta que isto já sucedeu, há regras claras que resolvem a questão. Tal como se lê no Artigo 43.2: “Se por qualquer razão, o sinal de fim de corrida for dado antes do líder da corrida completar o número de voltas programado (que era de 53), ou o tempo prescrito tiver sido completado (120 minutos), a corrida será considerada terminada quando o líder da corrida tiver cruzado pela última vez a meta antes do sinal ser dado.

Este ano houve uma mudança dos regulamentos, e o sinal no pórtico de partida é que conta e não a bandeira de xadrez.

Michael Masi, Diretor de Corrida já se pronunciou dizendo que vão analisar o ocorrido. Este erro não causou ‘estragos’ na frente da classificação, mas houve quem julgasse ter pontuado e não pontuou e houve quem tivesse saído de pista… e ficado em nono.

Curiosamente os dois pilotos da mesma equipa, a Racing Point, equipa que sai beneficiada, já que deixa Suzuka com dois pontos pelo nono (Pérez) e não um ponto pelo décimo (Stroll).

Desta vez a culpa não foi da Winnie Harlow, como sucedeu no Grande Prémio do Canadá de F1 2018.