GP Bélgica F1: Notas AutoSport (parte II)
Continuação da avaliação das performances das equipas e pilotos no GP da Bélgica
Toro Rosso – Sinais positivos da Honda
Num circuito tão dependente da potência dos motores para se ter um bom resultado, o nono posto conquistado por Pierre Gasly é um sinal positivo por parte da Honda. O francês, que irá ser promovido à equipa principal em 2019, fez uma corrida muito positiva, largando de 11º. Chegou ao nono posto e agarrou-se aos pontos com toda a força, embora também não tenha sido muito incomodado por Ericsson. Excelente prova do francês, ao contrário de Brendon Hartley. Cada vez mais a situação vai piorando e depois de uma luta interessante com Ericsson pelo 10º posto, caiu para o 14º. Uma paragem nas boxes mais lenta não ajudou à causa, mas o neozelandês continua a não mostrar argumentos para ficar na F1
Pierre Gasly: Nota 8
Brendon Hartley: Nota 5
Toro Rosso: Nota 7
Sauber – Um susto e um ponto
As imagens do McLaren por cima da cabeça de Leclerc foram as mais impressionantes do dia. Mas felizmente o jovem da Sauber saiu ileso do acidente. Poderia ter sido uma boa corrida para a Sauber, uma vez que Ericsson acabou em 10º. Quem sabe Leclerc teria chegado a Gasly? Mas ficou o bom apontamento do sueco e o susto que não passou disso. Em Monza espera-se um fim de semana com mais pontos e Leclerc deverá ter uma recepção bem amistosa por parte dos fãs da Ferrari que vêm nele a futura estrela da Ferrari.
Marcus Ericsson: Nota 7
Charles Leclerc: Nota 6
Sauber: Nota 7
Renault – Hulk esmaga
Quem fosse apanhado desprevenido, poderia pensar que Hulk tinha deixado as telas de cinema para dar um salto a Spa. Não foi Hulk, mas sim o homónimo germânico que espalhou o pânico ma curva 1 com uma travagem mal calculada. Nico Hulkenberg assumiu o erro e levou 10 lugares de penalização para o próximo GP, o que poderá significar uma queda na tabela classificativa. Sainz, por seu lado, teve problemas no início do fim de semana com a afinação do carro e em corrida a equipa não usou os pneus mais macios (um estranho hábito) o que atrapalhou a performance do espanhol. Melhorou no último stint, mas não o suficiente para chegar aos pontos. Um fim de semana falhado por parte dos franceses cuja melhoria no motor se revelou pouco significativa e ainda com muito trabalho ao nível do chassis.
Nico Hulkenberg: Nota 2
Carlos Sainz: nota 5
Renault: Nota 4
Williams – Sirotkin superou Stroll
Já não é a primeira vez que acontece. O russo da Williams conseguiu levar a melhor sobre o colega de equipa, apesar de ter levado um toque de Bottas que certamente danificou a traseira do seu carro. Ainda assim conseguiu ficar à frente do canadiano que pouco mais fez que andar atrás do colega de equipa. Mais um fim de semana como tantos outros este ano, com um Sergey Sirotkin a tentar evoluir e um Lance Stroll cada vez mais interessado noutras paragens mais… cor -de – rosa.
Sergey Sirotkin: Nota 6
Lance Stroll: Nota 5
Williams: Nota 5
McLaren – Um cenário negro
A estrela da companhia vai retirar-se, o carro não é competitivo e o presente parece que não pode ficar pior do que está. A despromoção da Force India dá à McLaren uma almofada mais “fofa” de pontos, mas as dificuldades continuam. Alonso não conseguiu fazer a sua magia na qualificação e em corrida foi levado para outros “voos” com um empurrão de Hulkenberg. Já Vandoorne… teve mais um péssimo fim de semana, com problemas no carro, com um Bottas desatento que o atirou para fora de pista e uma prestação em corrida que lhe valeu o último lugar. Em casa, perante o seu público… não foi bom. E tem de se aprumar pois tem o lugar em risco.
Stoffel Vandoorne: Nota 4
Fernando Alonso: Nota 5
McLaren: Nota 4
Segue-se um dos melhores eventos do ano. A catedral da velocidade recebe a categoria rainha da velocidade e so fieis fãs vão acorrer ao sagrado palco para apoiar uma Scuderia forte, na luta pelo título e com argumentos de peso para vencer.
Parte I aqui
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