F1: Regresso dos “tokens” poderá acontecer em 2021

Por a 7 Abril 2020 18:30

Os famosos “Tokens” poderão estar de regresso na próxima época. O sistema pretende limitar o desenvolvimento dos carros e assim baixar os custos da competição.

O “Tokens”, ou em português “fichas”, ficaram famosos com a implementação dos motor híbridos na F1 em 2014. Numa tentativa de limitar custos, a F1 implementou um sistema em que as equipas apenas podiam “apostar” em certas zonas de desenvolvimento do motor. O motor estava dividido de forma a que uma unidade motriz completa representasse 66 “fichas”. Cada equipa podia usar 32 fichas no primeiro ano ou seja 48% da unidade motriz, isto na época de 2015, pois o número de fichas disponíveis estava previsto diminuir a cada ano, até chegar às três fichas em 2020.

A cada componente era dado um valor e, por exemplo, se uma equipa quisesse desenvolver uma bomba de combustível, gastaria uma ficha, enquanto o desenvolvimento do sistema de combustão gastaria três fichas.

O sistema foi abandonado em 2017, para permitir à Renault, Ferrari e Honda se aproximarem da Mercedes, sob condição dos custos dos motores para os clientes diminuirem.

Durante a conferência telefónica desta semana com diretores das equipas, os chefes de F1 Chase Carey e Ross Brawn e o presidente da FIA Jean Todt, esta ideia ganhou força. Em essência, foi acordado que uma percentagem significativa do chassis será congelado até o final de 2021 e que as equipas terão um número definido de fichas de desenvolvimento que poderão ser implantados nas áreas específicas que desejam alterar.

Assim, em vez da interminável busca por consensos, com cada equipa a querer desenvolver as áreas em que estão menos bem, ou podem ganhar mais perfomance, este sistema permitira a cada equipa desenvolver certas áreas pretendidas de uma forma limitada. Cada equipa poderia seguir o seu caminho, sem levar a gastos desmesurados.

Outra limitação que está em cima da mesa, passa por restrições nos testes de aerodinâmica, quer em túnel de vento quer em CFD. É considerada uma maneira direta de limitar o desenvolvimento. No entanto, entende-se que os detalhes ainda estão em discussão.

Também é provável que uma extensão do fecho das fábricas, pois o começo da época também deverá acontecer mais tarde.

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Alfista
Alfista
4 anos atrás

Sinceramente, com regras cada vez mais restritivas não percebo porque ainda querem que as equipas reduzam o desenvolvimento. Ja se meteram os tetos orçamentais( que em grande parte acho bem) agora o resto acho uma estupidez.
A formula 1 é e sempre foi evoluçao, e acho ridiculo, fazerem os ” cadernos de encargos” o mais esmiuçados possivel para que as equipas não desenvolvam nada muito diferente.
Se é para tudo ser igual, façam chassis e motores iguais para todos e depois a diferença estará apenas no piloto.

kkk698
kkk698
Reply to  Alfista
4 anos atrás

Uma espécie de indo car. Já agora encomendem chassis a dallara iguais pra todos e a cowswort ficava com os motores. Ridículo

Scuderia Fast Turtle
Scuderia Fast Turtle
4 anos atrás

Resumindo. Mercedes na frente Ferrari atrás e Renault talvez atrás da Honda. E assim estariam os motores durante muitos anos…
Assim que acabaram os tokens a Honda e Ferrari evoluíram a olhos vistos. Mas na F1 parece que evolução é palavrão…

Pity
Pity
4 anos atrás

Se for APENAS para 2021, não acho mal, porque no próximo ano ainda se irão sentir os reflexos da pandemia a nível económico. Seria uma forma de evitar o alargamento do fosso entre equipas porque, não tenhamos dúvidas, as mais abonadas iriam gastar o que pudessem em melhorias, enquanto uma Williams, por exemplo, não o poderá fazer.

Scuderia Fast Turtle
Scuderia Fast Turtle
Reply to  Pity
4 anos atrás

Então…

A Williams e outras equipas que me lembre não usam tokens. Quem usa são quem constrói os motores par os desenvolverem.

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