F1: Novas ideias vão ser discutidas para melhorar as corridas
Como melhorar as corridas de F1? Uma questão que surge sempre que os níveis de emoção em pista baixam um pouco. As queixas relativas à falta de imprevisibilidade têm surgido com mais frequência, apontando a maior durabilidade dos pneus Pirelli como o principal fator para a menor variabilidade.
George Russell, piloto da Mercedes, descreveu a atual situação com franqueza: “A F1 é agora uma corrida até à curva 1. Não há degradação dos pneus, não há diferenças entre os carros mais rápidos.” Face a este cenário, Liberty Media, detentora da competição, procura soluções que devolvam dinamismo e incerteza às provas.
Propostas para mudanças
Durante o último Grande Prémio de Itália, surgiram propostas como a realização de corridas sprint todos os fins de semana ou a introdução de grelhas invertidas. No entanto, a ideia que mais ganhou força foi a das duas paragens obrigatórias em todas as corridas, depois de uma experiência controversa em 2025 no Grande Prémio do Mónaco. Nessa prova, a obrigatoriedade das duas passagens pelas boxes alterou profundamente a lógica tradicional da corrida, levando pilotos e equipas a “manipular” estratégias sem, contudo, melhorar o espetáculo.
Mesmo assim, a Liberty Media pretende manter e alargar a medida, que deverá ser debatida na próxima Comissão da F1, em conjunto com o novo regulamento técnico previsto para 2026. A implementação dependerá da aprovação das equipas e da FIA, mas as discussões já estão em curso.
Entre as opções estudadas, estão limitar o tempo de uso de cada jogo de pneus a 45% da corrida ou obrigar à utilização de todos os compostos disponíveis (macios, médios e duros). Outra hipótese seria permitir o uso repetido de um mesmo tipo de pneu, sem penalizações, dando mais liberdade estratégica às equipas.
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Pity
2 Novembro, 2025 at 10:59
Qualquer das hipóteses descritas no último parágrafo são passíveis de discussão, inclusive uma que existe noutras competições: haver uma janela obrigatória de paragem. Esta última inviabilizaria o truque utilizado no Mónaco ou, pelo menos, dificultaria.
Explicando melhor esta última hipótese: a paragem deveria ser feita, por exemplo, entre a 15ª e a 32ª volta. Se o piloto precisasse de trocar antes, essa troca não contaria. O mesmo se aplicaria a troca em bandeira vermelha, continuaria a ser permitida, mas sem contar para a paragem obrigatória.
F1 FOR FUN
2 Novembro, 2025 at 11:12
Não são as paragens obrigatórias que animam as corridas, mas estratégias diferentes, deviam tirar os pneus obrigatórios e dar misturas mais macias, removendo os duros da equação. Esqueçam as corridas sprint e as corridas mais curtas, também esqueçam as sprint de grelha invertida, pois a ideia deles ainda é pior que a F2 ou F3.
F1 FOR FUN
2 Novembro, 2025 at 11:16
Outra coisa muito importante são os circuitos nem todos dão boas corridas, em vez de escolherem com a carteira escolham com bom senso. Por muito que o Mónaco represente é um elefante branco na F1.
suki
3 Novembro, 2025 at 15:15
Pois deviam voltar às corridas como antigamente…Um só jogo de pneus até ao fim, para não haver corridas decididas nas boxes. Acabar com o DRS e com as comunicações via rádio! Pilotagem pura! Podiam era melhorar alguns circuitos e pôr traçados que permitam mais ultrapassagens, inclusive, optar por caminhos diferentes (dois trajectos ou rotundas…
Pity
3 Novembro, 2025 at 15:46
Sim, sim, rotundas, isso é que era 🙂 🙂 🙂 talvez um GP em Viseu, já que não faltam lá rotundas 🙂 🙂 🙂
Estava mesmo a precisar de rir um bocadinho.
Francisco Brazão
3 Novembro, 2025 at 16:13
Esperem lá. Uma corrida de automóveis passa a ter paragens obrigatórias!!! Portanto correm para parar e depois voltam a correr para parar. Já agora porque não pensar em fazer umas corridas em marcha atrás…
Arranjam-se fatores artificiais para tornar uma corrida de automóveis interessante. Que aberrações estão aos comandos desta organização?
Como alguém aqui já comentou, acabem com as limitações de pneus e olhem para os circuitos que tenham mais possibilidades de ultrapassagem
Pity
3 Novembro, 2025 at 17:32
Francisco, a F1 não passa a ter paragens obrigatórias, já as tem há muito tempo. Quanto à limitação de pneus, acho que devem existir, é uma forma de conter os custos.
Quanto aos circuitos, salvo algumas excepções, o problema não está neles, mas no tamanho dos carros e na capacidade dos engenheiros em arranjar maneira de dificultar a vida aos adversários. Monza, por exemplo, é um circuito onde havia ultrapassagens, mas este ano quase não existiram. Problema do circuito, ou dos carros?
E sim, concordo com a sua opinião sobre as “cabeças pensantes” que dirigem a F1.