F1, GP do Japão: Notas AutoSport

É tempo de atribuir as notas aos pilotos que participaram no GP do Japão, uma prova em que Max Verstappen voltou a brilhar e a Red Bull selou o título de construtores:
Max Verstappen – Nota 10
Mais um Hat Trick de Verstappen, conquistando a pole, vitória e volta mais rápida (a nona vez que o consegue). Verstappen chegou determinado em provar que Singapura foi apenas um percalço e que tanto ele como a Red Bull mantém o nível. Verstappen fez uma volta de qualificação soberba, talvez a melhor do ano, e na corrida foi intratável. Liderou como quis, sem ser pressionado. Um regresso aos triunfo brilhante que deu o título de construtores à Red Bull.
Lando Norris – Nota 9
Excelente corrida do britânico que cedo percebeu que a luta pelo primeiro lugar era apenas uma miragem. Focou-se na luta pelo pódio, gerindo o ritmo de forma perfeita, sem nunca ficar sob pressão. Norris conquistou o décimo pódio da carreira, quinto segundo lugar. A vitória deverá estar perto e já merecia ter vencido pelo menos uma prova. Há três épocas consecutivas é um dos melhores da grelha.
Oscar Piastri – Nota 9
O primeiro pódio de Piastri na F1, no seu primeiro ano na competição. Quando se fala em tempo de adaptação à F1, Piastri é um daqueles casos raros, em que os pilotos mostram logo qualidade nas primeiras corridas. Uma qualificação muito boa, uma corrida que não começou da melhor forma, perdendo um lugar para o colega de equipa. Ele próprio admitiu que não foi uma das suas melhores corridas, mas se assim é, queremos ver quando ficar satisfeito. Conseguiu um pódio e faz com Norris uma das melhores duplas da atualidade.
Charles Leclerc – Nota 8
Fez o que pôde com o carro à disposição. Uma corrida muito eficaz do piloto monegasco que, desta vez, beneficiou da estratégia. Manteve o lugar que conseguiu na qualificação (quarto) e fez uma corrida sem erros. Apesar de não deslumbrar, não complicou a tarefa e trouxe para casa pontos importantes.
Lewis Hamilton – Nota 8
Conseguiu, graças à estratégia da Mercedes, fazer o undercut a Carlos Sainz e com isso subiu ao quinto lugar final. Foi preciso a colaboração de George Russell, numa estratégia completamente diferente, mas chegou ao top 5, com uma corrida bem executada.
Carlos Sainz – Nota 8
Depois do triunfo em Singapura, um sexto lugar, que não reflete a prova do espanhol. À imagem do seu colega de equipa, fez uma boa corrida, sem erros, mas a estratégia não lhe sorriu e acabou por ver Lewis Hamilton levar a melhor nas paragens nas boxes. Sainz nada podia fazer quanto a isso e a equipa fez o que podia. Não é um resultado espantoso, mas foi o melhor possível.
George Russell – Nota 7
Russell tentou fazer apenas uma paragem, uma estratégia ambiciosa e arriscada, que o britânico não teve medo de usar. Depois da desilusão de Singapura, não teve receio de se voltar a colocar sob os holofotes e assumiu o protagonismo, num papel que dificilmente poderia permitir um pódio. Mas tentou e isso merece ser destacado, pois foi dos poucos a ousar fazer algo diferente. Lewis Hamilton pareceu sempre um furo acima, mas Russell respondeu bem ao desaire da semana passada.
Fernando Alonso – Nota 8
Na raça, na vontade e no crer. Alonso nunca desiste, tentar sempre algo mais, mesmo quando está frustrado com as decisões estratégicas da equipa, que calculou mal a primeira paragem. Alonso tentou recuperar e ainda conseguiu terminar no top 10, mantendo a sua regularidade. É difícil encontrar no desporto motorizado alguém com a mesma mentalidade do espanhol.
Esteban Ocon – Nota 6
Terminou nos pontos, com um nono lugar, fruto de uma troca de lugares ordenada pela equipa na última volta, que deixou Pierre Gasly descontente. O incidente no arranque da prova comprometeu o resto da corrida e a partir daí o seu colega de equipa foi sempre mais rápido. A troca poderá fazer piorar o ambiente na equipa francesa. Ocon fez uma corrida discreta e Gasly pareceu ser sempre um pouco mais rápido.
Pierre Gasly – Nota 6
Terminou no décimo lugar, tendo de abrir a porta ao seu colega de equipa, a mando da equipa. Corrida interessante do piloto francês, sempre na luta pelos pontos. O dia acabou por piorar um pouco com a despromoção do nono para o décimo, mas a diferença não é significativa. O ego sofreu mais com a ordem da equipa.
Liam Lawson – Nota 7
Yuki Tsunoda – Nota 6
Zhou Gunayu – Nota 5
Nico Hulkenberg – Nota 4
Kevin Magnussen – Nota 5
Alex Albon – S N
Logan Sargeant – S N
Lance Stroll – S N
Sergio Pérez – S N
Valtteri Bottas – S N
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Por acaso o Leclerc deslumbrou com uma das ultrapassagens mais espectaculares da temporada até ao momento, ao passar o Russel por fora e bem no limite na 1a curva.
Apenas discordo da nota ao Alonso, apesar de não gostar do piloto merecia um “9”. Aquilo é que é raça.
Merecia 11, tanta a raça em jogo.
lol
Já cansa, já quase enjoa, é verdade que dispõe
de um míssil, mas o que o Max fez em Suzuka ,especialmente na Qualificação, é algo bem raro, e de guardar o registo. E vingou- se, como tinha prometido, das insinuações sobre as DT 018 e a 039 /2022 II (de que ninguém fala) em relação a eles. Tanto que o Newey nem se deu ao trabalho de ir ao Japão. Sabem onde ele festejou ? Em Itália, a passear o seu Ferrari 250 na ‘Cavalcade Classica’ . Bom gosto.