F1, Andrew Green: “Acredito que podemos ajudar o Sebastian Vettel…”
Por David Pacheco a 6 Outubro 2020 11:31
A Racing Point (que se torna Aston Martin em 2021) está confiante de que a mudança de Sebastian Vettel para a equipa pode fazer com que o alemão volte aos seus melhores momentos.
O diretor técnico da equipa, Andrew Green, acredita que o atual piloto da Ferrari “não está num bom lugar neste momento. Mas, nós podemos ajudar o Sebastian. Somos a melhor equipa para os pilotos darem a volta e encontrarem-se”.
“Nós temos uma relação e ligação muito forte com os nossos pilotos. Isso ajuda a sentirem-se confortáveis e seguros e a não se preocuparem com tudo o que acontece nas suas costas. Nós cuidamos da política e isso permite aos pilotos andar o mais rápido possível”, finalizou Green.
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Um artigo de sete linhas que não reproduz nem sintetiza o mais importante da entrevista com A. Green.
O leitor interessado pode ler a entrevista na íntegra aqui: https://www.motorsport.com/f1/news/racing-point-vettel-can-rediscover-his-mojo-in-2021/4881728/?ic_source=home-page-widget&ic_medium=widget&ic_campaign=widget-1
Foi justamente essa proteção que faltou na Ferrari. Sinceramente, acredito que vai ser muito bom para o Vettel esta passagem para a Racing Point.
Não entendo esta coisa da proteção, mas qual proteção afinal? A Ferrari é uma equipa com um palmarés gigantesco, quem veste as suas cores tem também de se agigantar, esperaram que isso acontecesse durante épocas a fio. Mais proteção do que a que teve? Só falta referir que merecia que lhe prolongassem o contracto com salário redobrado.
Desde 1980 até hoje quantos pilotos ganharam o mundial pilotando um Ferrari ? Apenas 2 (Schumacher e Kimi). E quantos pilotos de grande qualidade por lá passaram ? Muitos. Desses muitos, 2 deles até foram campeões depois de saírem da Scuderia (Mansell e Prost). Curiosamente, estes 2 pilotos até foram companheiros de equipa na Scuderia em 1990, ano em que o bólide da Ferrari era realmente competitivo, mas nenhum deles conseguiu ganhar o título. Mansell foi depois campeão em 1992 com a Williams e o Prost ganhou o seu 4º título também com a Williams em 1993. Continuo a dizer… Ler mais »
Acontece que para ganhar títulos não basta ter um bom piloto, a estrutura que está por detrás também tem de estar à altura! E isso tem-se visto pouco na Scuderia desde 1980 até hoje.
Veja-se o exemplo da Mercedes, é exatamente ao contrário, por isso dominam!
A Williams não ganha um campeonato desde quanto? A Mclaren não vence desde quando? Não vencer depende de muita coisa, para além de que o mesmo não vence sempre, também vai chegar a vez da Mercedes não ganhar. Repare que a Ferrari até nem é uma equipa que troque os seus pilotos com muita frequência, após a era vitoriosa do Schumacher, o Kimi só não lá esteve mais tempo porque não quis, o Massa teve lá quase uma década, o Alonso esteve cinco temporadas, o Vettel a mesma coisa, isto é imenso tempo para se mostrar serviço. Fazia mais sentido… Ler mais »
Já que referiu a McLaren, repare bem na diferença de tratamento que a McLaren está a dar ao Sainz e a Ferrari ao Vettel.
O Vettel quando estava a ganhar corridas e tinha reais possibilidades de ganhar o mundial em 2017 e 2018 não foi protegido da enorme pressão a que os pilotos da Scuderia estão sujeitos, principalmente aqueles que estão a ganhar. Pressão provocada pela imprensa Italiana e pelos Tifosi. É a isto que me refiro e não ao número de anos que os pilotos normalmente estão na Scuderia, que poderão dar maior ou menor estabilidade. Será relevante um piloto ter a estabilidade de estar na Ferrari 5 ou 6 anos, se nos momentos em que mais precisa de proteção em relação à… Ler mais »
Lembro-me bem da 1ª corrida de 2017 (Austrália), ganha brilhantemente pelo Vettel na sequência também de uma brilhante estratégia implementada pela Scuderia. Nessa corrida o próprio Arrivabene respirou de alívio, pois também estava sob grande pressão. Daí até à 12ª corrida (Bélgica) o Vettel fez um bom campeonato liderando-o sempre, apesar de um ou outro erro. Na 13ª corrida (Itália) ficou em 3º, contra o 1º lugar do Hamilton, perdendo a liderança do campeonato por apenas 3 pts. Três pontos não é nada, mas foi a partir daí que começou a perder o campeonato, pois logo a seguir, em Singapura,… Ler mais »
Aliás, a pressão sobre a Scuderia na época de 2017 era tão grande, principalmente depois do GP de Itália (13ª corrida) e do descalabro de Singapura (14ª corrida), que aconteceu algo inusitado no GP do Japão (16ª corrida). Nesta prova, o Vettel estava na 1ª linha ao lado do Hamilton (que tinha a pole). Aí, a Ferrari conseguiu a proeza de mandar o carro do Alemão para a grelha com uma vela defeituosa. Conclusão, o Vettel desistiu logo na 4ª volta, numa corrida em que terminaria facilmente no 2º lugar, logo atrás do Hamilton. Com os resultados que estavam perfeitamente… Ler mais »
É de salientar que, em 2017 a Scuderia já não ganhava o mundial há 10 anos, pois o Kimi tinha ganho o último campeonato de pilotos para a Ferrari em 2007.
Tanta coisa por causa da proteção, se o Vettel se queixa o que não dirão pilotos como Barrichello, Irvine, Massa e por aí fora. O problema do Vettel foi falta de rendimento, só isso.
Normalmente os campeões são contratados para ajudar as equipas a ressurgir e não o contrário!
Mas o Vettel contribuiu em larga medida para a Scuderia ressurgir em 2015 do descalabro que tinha sido a época de 2014. Venceu logo a sua 2ª corrida pela Ferrari (GP da Malásia) e terminou a época no 3º lugar do Mundial, perdendo apenas para a Mercedes que tinha um carro inacessível. Nessa época fez quase o dobro dos pontos do Kimi, que também estava na Ferrari.
Acredito, basta lhe darem um carro melhor que o Ferrari atual.
Uma coisa é certa, vai passar a ter um chefe de equipa a sério (Otmar Szafnauer) e não aquele pseudo chefe de equipa que tem agora (Mattia Binotto).
Nem mais …
Eu até me atrevo a dizer que esse chefe de equipa a sério (Otmar Szafnauer) ainda vai ganhar o título com um dos seus pilotos na F1 antes da Ferrari!