F1: E se a história se repetisse?
Há uma certa ironia no facto de que, com Ross Brawn no comando dos destinos da F1 no que ao desporto diz respeito, a disciplina máxima do automobilismo sofra a maior mudança técnica desde 2009.
Mas será que a F1 este ano pode proporcionar o mesmo tipo de surpresa este ano?
Há oito anos, por esta mesma altura, a Brawn GP não era mencionada como a grande favorita a vencer o campeonato, sobretudo porque a Honda lhe tinha retirado o apoio,
A marca japonesa decidira retirar-se inesperadamente da F1, desferindo um rude golpe nas expetativas da formação de Brackley e de também de um Jenson Button cheio de ambição.
Enquando Lewis Hamilton se sagrava campeão do mundo pela primeira vez Button e aquilo que sobrava da Honda pareciam deixados à mercê de um destino sombrio, mesmo depois de Ross Brawn comprar a equipa à última hora.
Os testes de pré-temporada decorriam e Ferrari e McLaren pareciam as grandes favoritas para ganhar o campeonato, com a BMW a espreitar servida por um talentoso Robert Kubica.
Parecia que, com sorte Brawn estaria no pelotão de trás juntamente com Toro Rosso e Force India.
Mas Ross não era do tipo de desistir e com a mudança de regulamentos para 2009 o ‘mago’ começou a explorar as ideias que Max Mosley – então presidente da FIA – fez vigorar na esperança de alguma inovação na F1. Brawn fez uma imaginativa interpretação das regras de uma forma que Mosley nunca sonhou.
A reputação de nunca desistir, vista quando o técnico britânico passou pela equipa Jaguar de Sport-protótipos, teve muito a ver com o que se seguiu, pois aproveitou alguma displicência dos grandes construtores, para quem os caminhos seguidos pareciam não ser os corretos.
Não deram importância à Brawn GP. Um grande erro, como depois se viu. Como se costuma dizer; o resto é história e Jenson Button e Rubens Barrichello provaram logo na Austrália que havia que contar com eles para vencer grandes prémios e ganhar o campeonato, como efetivamente veio a acontecer.
A diferença é que a repetir-se esta situação teria que ser com uma das pequenas equipas do pelotão, como a Force India, por exemplo.
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“Os testes de pré-temporada decorriam e Ferrari e McLaren pareciam as grandes favoritas para ganhar o campeonato, com a BMW a espreitar servida por um talentoso Robert Kubica.”???
Só para os mais distraídos mesmo! Logo nos testes de pré-temporada a Brawn mostrou que tinha um bom carro, e logo se percebeu porquê. A dúvida era se o que eles estavam a mostrar era assim tão bom, ou se o carro andava com pouco combustível…mas que todos perceberam que vinha dali perigo, ai isso perceberam…ao contrário do que diz o artigo!
Tens toda a razão, e mais, a McLaren e a Ferrari nesses treinos andaram às aranhas, como no ano de 2008 tiveram a lutar pelo campeonato até à ultima volta, focaram no carro de 2009 mais tarde e isso viu-se nos treinos.
Jornalismo no seu melhor
Acrescento ainda que estas novas regras foram decididas e anunciadas antes de Brawn ter alguma influência. Não faz qualquer sentido a analogia. Enfim…
A analogia é pelo facto de Brawn estar agora no comando da F1 quando esta sofre uma mudança de regras parecido ao que se viu em 2009. E este ter ganho o campeonato há 9 anos atrás, exactamente quando houve uma grande mudança de regras. Nada mais.
Tanto quanto me lembre, os testes de pré-temporada de 2009 foram dominados pelos Brawn e pelos Red Bull.
E porque é que teria de ser a Force India? Se a história se repetisse era o nono classificado no campeonato de construtores – Renault
A Brown foi altamente dominadora durante os testes, loge se percebeu que estavam claramente á frente de todos os outros, o que me parece e acho que essa é a ideia do artigo, é que a generalidade das pessoas achava que Mclaren e Ferrari 3 ou 4 corridas depois já estivesse em condições de lutar pelas vitórias, o que obviamente não aconteceu e foi de facto algo chocante. Não me parece que existam condições para que algo do género volte a acontecer, apesar de tudo as mudanças de hoje não são tão radicais como as de 2009, não acho que… Ler mais »