Nova Zelândia ‘ataca’ o WRC em força

Por a 17 Junho 2016 13:05

O ‘líder’ do Rali da Nova Zelândia, Peter Johnson, revelou na Sardenha que é intenção do seu país regressar ao WRC a breve trecho. Para isso, tem falado com as equipas, pilotos e até diz que os apoios não serão problema. A maioria dos adeptos do WRC sentem ‘saudades’ desta prova, já que os troços são fabulosos, as paisagens magníficas, e a competição costumava ser boa. Ainda por cima a Nova Zelândia tem agora um piloto na alta roda, Hayden Paddon, o que também ajuda: “Queremos regressar ao WRC com o mesmo tipo de acordo que tínhamos quando havia rotatividade com o Rali da Austrália. Infelizmente os nossos colegas australianos estenderam o seu contrato, mas é tempo do WRC regressar à Nova Zelândia. Temos uma grande estrutura, conversado com as equipas, e sabemos que elas querem regressar, os pilotos também, o promotor do WRC, Oliver Ciesla não abre o jogo, mas penso que o podemos convencer. Planeamos levar o rali em 2018 para Port of Tauranga, uma zona com grandes praias, e que fica a cerca de hora e meia de Auckland e 40 minutos de Rotorua, zona que tem as famosas antigas especiais da nossa prova, como Manawahe e Motu. Depois iremos um dia para a península de Coromandel, onde fazíamos ralis nos anos 70. Temos grande apoio do governo local e a cidade de Tauranga quer-nos. Eles construíram instalações fabulosas, que permite ter o rali todo num só local, desde o parque de assistência, com espaço para cinco ou seis Construtores, equipas e privados. Há um Centro de Exibições e logo ao lado, uma pista de ‘Speedway’. Podíamos disputar uma super especial a 50 metros do parque de assistência, num estádio com capacidade para 18.000. espetadores. Quanto ao financiamento, depois da nossa ausência, todos querem o rali de volta. Agora é o governo que nos pergunta o que precisamos para cá ter o rali. Penso que haver dinheiro para o rali não será um problema”, disse Johnson, líder de mais uma forte candidatura ao WRC. Como se percebe, a quantidade e qualidade de países candidatos aumenta a olhos vistos, e por isso é preciso manter na nossa prova um nível muito elevado, de modo a que quando chegar o momento de fazer escolhas – e esse momento irá chegar com o passar do tempo – há que criar o máximo de dificuldades possível a quem tem de o fazer. Se a excelência da prova, a todos os níveis, for o ponto principal, podemos estar perfeitamente descansados…

Martin Holmes

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mcrae
mcrae
7 anos atrás

Não deve ser difícil arranjar lugar para colocar as equipas todas num único lugar, quer na Argentina, como no México, Austrália, Nova Zelândia, China, etc, um qualquer campo de bola praticamente chega, normalmente são ralis com 30 inscritos..

De qualquer forma convém estarmos atentos e fazermos de tudo para mantermos o nosso rali no nível habitual porque a concorrência aperta e normalmente quem serve de fusível costuma ser o nosso rali.

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