WEC, LMP2 – ‘Fórmula Oreca’ promete muita luta

Por a 29 Agosto 2019 15:45

A classe LMP2 é aquela que mais anima o WEC 2019/2020. Um grelha composta de grandes pilotos, todos com maquinaria semelhante e inseridos em estruturas de topo. Das oito equipas que competem nesta classe, apenas uma não usa os chassis da Oreca. Até a United Autosports surpreendeu com a troca, sendo que a estrutura era revendedora Ligier, mas deu como terminada a parceria com a Onroak. Segundo os responsáveis da equipa, apenas com o chassis Oreca a equipa teria hipótese de vencer, algo que no fundo todos sabiam ser verdade.

Também a Racing Team Nederland trocou o chassis Dallara por um Oreca. Os resultados foram claros e ambas as equipas lideraram as tabelas de tempos do Prólogo em Barcelona.

Das oito equipas em competição, apenas a Cetliar (por usar chassis Dallara) e a High Class Racing, vinda do ELMS, (que recebe a nova jovem aposta da Toyota. Kenta Yamashita ) parecem estar algo mais afastadas da luta pelo título. As outras seis tripulações apresentam qualidade a toda a prova. A Signatech Alpine Elf tem tudo para revalidar o titulo conquistado, com a chegada do piloto de reserva da Toyota Thomas Laurent, que se junta a André Negrão e Pierre Ragues, a Jackie Chan DC Racing foi candidata no ano passado e este ano deverá continuar a ser, apesar de colocar apenas um carro em pista este ano com Ho-Pin Tung, Gabriel Aubry e o cada vez mais rápido Will Stevens. A Cool Racing, equipa de Nicolas Lapierre, chega do ELMS mas tem tudo para ter sucesso, e a Team Nederland, com uma equipa de luxo (Geido Van der Garde, Job Van Uitert, Nick de Vries, Fritz Van Eerd), vai dar que falar.

Por fim, o destaque óbvio vai para 2 carros; O carro #22 da United Autosports de Filipe Albuquerque e o #38 da regressada Jota Sport de António Félix da Costa.

Depois do sucesso no ELMS, a United deu o salto para o WEC e quer vencer no campeonato do mundo, sendo uma das favoritas apesar de ter dado este ano o salto para o WEC. Albuquerque regressa assim ao mundial, onde irá cumprir a sua segunda época a tempo inteiro, tendo no entanto já participado 14 provas nesta competição. O português estava encantado com a sua nova máquina no final do Prólogo e muito otimista para o que aí vem:

“A candidatura ao título é uma realidade. Sabemos que temos muito a aprender, e que temos de encontrar a afinação ideal, apesar de termos ficado surpreendidos com o andamento do carro. A nossa tripla de pilotos e muito forte e dá confiança. Mas sim agora temos armas para lutar.”

“Antes de entrar no carro perguntei ao meu engenheiro o que ele achava e parecia que estava a falar com um miúdo que tinha acabado de receber um presente. Os acabamentos, a tecnologia usada…Está tudo noutro nível e nota-se bem que as influências do trabalho realizado com a Toyota no WEC.”

A United tem uma equipa forte e uma tripla de pilotos de alto nível, das melhores do WEC. Albuquerque e Paul di Resta dispensam apresentações e Phil Hansen é sem dúvida um dos melhores pilotos Silver do grid. A ausência confirmada de Di Resta na ronda japonesa irá ser colmatada com um substituto de luxo… Oliver Jarvis. A fórmula para o sucesso parece ter sido encontrada e tudo irá depender do trabalho que a equipa vai desenvolver com o Oreca e obviamente da sorte.

António Félix da Costa foi uma surpresa de última hora. Pastor Maldonado não chegou a acordo com a equipa e ficou uma vaga livre, que foi para o piloto luso. Félix da Costa sempre mostrou vontade de continuar no WEC, campeonato onde se deu bem e teve boas prestações pela BMW e regressa a uma equipa que conhece dos tempos da sua participação nas 24h de Daytona, na altura pela Jackie Chan DC Racing.

É uma grande oportunidade na minha carreira. Depois de um ano de experiência e aprendizagem no WEC com os GT´s, é um grande desafio ingressar na categoria LMP2 com a JOTA. Foi um carro que me dei bem desde o inicio, numa equipa muito competitiva, onde juntamente com o Roberto e o Anthony acredito que poderemos estar regularmente nos lugares do pódio. Estou desejoso de iniciar a nova temporada no próximo fim de semana.”

Tem sido incrível o apoio de todos os portugueses. Além do WEC espero em breve anunciar o meu restante programa desportivo para 2019/2020, mas por agora o meu foco é 100% na primeira corrida do WEC em Silverstone”,

Félix da Costa está também numa estrutura com muita qualidade, que tem tudo para lutar pelo título, com companheiros de equipa experientes e rápidos. Anthony Davidson esteve ligado a Toyota e nos LMP2 tem sido dos mais competitivos e Roberto Gonzalez é também um piloto Silver também muito competitivo e acostumado a estas andanças. Foi uma surpresa de última hora, mas muito agradável e um prémio merecido para o piloto luso que tem mostrado toda a sua qualidade quer no WEC quer na Fórmula E.

Será uma das categorias a seguir com atenção. As lutas serão intensas e veremos grandes momentos em pista.

Sobe a cortina para a nova época do WEC. Depois da Super Season que permitiu a transição para um “campeonato de inverno”, segue-se agora nova época de transição até a chegada das novas regulamentações em 2020/2021. Mas o espetáculo tem de continuar e há muitos motivos de interesse

A classe LMP2 é aquela que mais anima o WEC 2019/2020. Um grelha composta de grandes pilotos, todos com maquinaria semelhante e inseridos em estruturas de topo. Das oito equipas que competem nesta classe, apenas uma não usa os chassis da Oreca. Até a United Autosports surpreendeu com a troca, sendo que a estrutura era revendedora Ligier, mas deu como terminada a parceria com a Onroak. Segundo os responsáveis da equipa, apenas com o chassis Oreca a equipa teria hipótese de vencer, algo que no fundo todos sabiam ser verdade.

Também

a Racing Team Nederland trocou o chassis Dallara por um Oreca. Os resultados

foram claros e ambas as equipas lideraram as tabelas de tempos do Prólogo em

Barcelona.

Das oito equipas em competição, apenas a Cetliar (por usar chassis Dallara) e a High Class Racing, vinda do ELMS, (que recebe a nova jovem aposta da Toyota. Kenta Yamashita) parecem estar algo mais afastadas da luta pelo título. As outras seis tripulações apresentam qualidade a toda a prova. A Signatech Alpine Elf tem tudo para revalidar o título conquistado, com a chegada do piloto de reserva da Toyota, Thomas Laurent, que se junta a André Negrão e Pierre Ragues. A Jackie Chan DC Racing foi candidata no ano passado e este ano deverá continuar a ser, apesar de colocar apenas um carro em pista, este ano com Ho-Pin Tung, Gabriel Aubry e o cada vez mais rápido Will Stevens. A Cool Racing, equipa de Nicolas Lapierre, chega do ELMS mas tem tudo para ter sucesso, e a Team Nederland, com uma equipa de luxo (Geido Van der Garde, Job Van Uitert, Nick de Vries, Fritz Van Eerd), vai dar que falar.

Por fim, o destaque óbvio vai para o carro #22 da United Autosports do nosso Filipe Albuquerque e para o carro #38 da Jota Sports de António Félix da Costa. António Félix da Costa chega para substituir Pastor Maldonado, e vai conduzir ao lado de Anthony Davidson e Roberto González. Já a United Autosports espera ter sucesso. Depois do sucesso no ELMS, a estrutura deu o salto para o WEC e quer vencer no campeonato do mundo, sendo uma das favoritas apesar de ter dado este ano o salto para disciplina. Albuquerque regressa assim ao mundial, onde irá cumprir a sua segunda época a tempo inteiro, tendo no entanto já participado em 14 provas nesta competição. O português estava encantado com a sua nova máquina no final do Prólogo e muito otimista para o que aí vem: “A candidatura ao título é uma realidade. Sabemos que temos muito a aprender e que temos de encontrar a afinação ideal, apesar de termos ficado surpreendidos com o andamento do carro. A nossa tripla de pilotos é muito forte e dá confiança. Mas sim, agora temos armas para lutar”, afirmou o português, que confessou: “Antes de entrar no carro perguntei ao meu engenheiro o que ele achava e parecia que estava a falar com um miúdo que tinha acabado de receber um presente. Os acabamentos, a tecnologia usada… está tudo noutro nível e nota-se bem que as influências do trabalho realizado com a Toyota no WEC.”

A

United tem uma equipa forte e uma tripla de pilotos de alto nível, das melhores

do WEC. Albuquerque e Paul di Resta dispensam apresentações e Phil Hansen é sem

dúvida um dos melhores pilotos Silver da grelha. A ausência confirmada de di

Resta na ronda japonesa irá ser colmatada com um substituto de luxo… Oliver

Jarvis. A fórmula para o sucesso parece ter sido encontrada e tudo irá depender

do trabalho que a equipa vai desenvolver com o Oreca e, obviamente, da sorte.

Mas a probabilidade de vermos uma bandeira portuguesa este ano no pódio do WEC

aumentou significativamente.

Será

uma das categorias a seguir com atenção. As lutas serão intensas e veremos

grandes momentos em pista.

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