WEC: Jean-Éric Vergne relembra o “investimento” que fez nos LMP2

Por a 22 Fevereiro 2021 10:30

Jean-Éric Vergne é um dos pilotos do projeto Peugeot para o WEC. O caminho até uma equipa de topo do endurance não foi fácil e Vergne relembrou o esforço que fez.

Depois de sair da F1, Le Mans tornou-se num objetivo e o francês não olhou a meios para poder estar na melhor posição, com um investimento inicial duro de fazer:

“Quando saí da F1, fiz um teste para a Toyota”, disse Vergne ao Autosport.com. “Penso que quando fiz este teste, não estava bem mentalmente e simplesmente não estava no lugar certo no momento certo. Por isso não aconteceu, a Toyota não me contratou. Fiquei sem vagas; ainda tinha a Fórmula E, mas para mim, era igualmente importante poder fazer Le Mans, foi sempre um sonho. Pedi ao meu manager Julian Jakobi para ligar a toda a gente em LMP2. Eu queria ficar nos protótipos, não queria ir para o GT, porque penso que depois é difícil voltar aos protótipos.”

“Ele disse-me: ‘Olha, não é a melhor equipa, não é a melhor vaga, mas temos uma oportunidade de conduzir na Manor’. Eu disse, ‘OK, perfeito’. Foi difícil: a equipa não tinha dinheiro, não funcionava bem de todo. Tivemos um colega de equipa amador [Tor Graves] que se estava a divertir mas estava extremamente longe em termos de tempo de volta, por isso sabia que não tinha qualquer hipótese de obter um resultado. Tinha de pagar tudo do meu bolso, como hotéis, viagens, voos… mas via-o como um investimento.”

“Naquele ano, penso que foi em Fuji, conheci Roman Rusinov. Jantamos e fiz um teste para a sua equipa, a  G-Drive no final do ano, e correu muito bem. Aprendi muito com esta equipa. Foi um investimento. Não foi fácil pensar que eu estava fora da F1 e a Toyota não me queria. Bati no fundo do poço, e precisava de estar calmo para me recompor”.

“Penso que Peugeot – e todos os que observam de perto as actuações – vêem a média de stint, as voltas de qualificação, podem realmente analisar devidamente como está a correr”, disse Vergne. Todos os anos estou entre os melhores pilotos de LMP2. O ano passado o desempenho foi muito bom, senti-me muito bem no carro. Tenho cada vez mais confiança, também gosto de conduzir em Le Mans, e em todos os outros circuitos do ELMS e do WEC”.

Jean-Éric Vergne é um dos pilotos do projeto Peugeot para o WEC. O caminho até uma equipa de topo do endurance não foi fácil e Vergne relembrou o esforço que fez.

Depois de sair da F1, Le Mans tornou-se num objetivo e o francês não olhou a meios para poder estar na melhor posição, com um investimento inicial duro de fazer:

“Quando saí de F1, fiz um teste para a Toyota”, disse Vergne ao Autosport.com. “Penso que quando fiz este teste, não estava bem mentalmente e simplesmente não estava no lugar certo no momento certo. Por isso não aconteceu, a Toyota não me contratou. Fiquei sem vagas; ainda tinha a Fórmula E, mas para mim, era igualmente importante poder fazer Le Mans, foi sempre um sonho. Pedi ao meu manager Julian Jakobi para ligar a toda a gente em LMP2. Eu queria ficar nos protótipos, não queria ir para o GT, porque penso que depois é difícil voltar aos protótipos.”

“Ele disse-me: ‘Olha, não é a melhor equipa, não é a melhor vaga, mas temos uma oportunidade de conduzir na Manor’. Eu disse, ‘OK, perfeito’. Foi difícil: a equipa não tinha dinheiro, não funcionava bem de todo. Tivemos um colega de equipa amador [Tor Graves] que se estava a divertir mas estava extremamente longe em termos de tempo de volta, por isso sabia que não tinha qualquer hipótese de obter um resultado. Tinha de pagar tudo do meu bolso, como hotéis, viagens, voos… mas via-o como um investimento.”

“Naquele ano, penso que foi em Fuji, conheci Roman Rusinov. Jantámos e fiz um teste para a sua equipa, a G-Drive no final do ano, e correu muito bem. Aprendi muito com esta equipa. Foi um investimento. Não foi fácil pensar que eu estava fora de F1 e a Toyota não me queria. Bati no fundo do poço, e precisava de estar calmo para me recompor”.

“Penso que Peugeot – e todos os que observam de perto as actuações – vêem a média de stint, as voltas de qualificação, podem realmente analisar devidamente como está a correr”, disse Vergne. Todos os anos estou entre os melhores pilotos de LMP2. O ano passado o desempenho foi muito bom, senti-me muito bem no carro. Tenho cada vez mais confiança, também gosto de conduzir em Le Mans, e em todos os outros circuitos do ELMS e do WEC”.

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1 Comentário
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@00@
@00@
3 anos atrás

Estou a “ver” e ler a dobrar… só mesmo no Autosport… que falta de cuidado.

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