24h Le Mans: Histórico, duplo pódio na LMP2, com vitória de Filipe Albuquerque
É a terceira vitória consecutiva da Toyota em Le Mans e a terceira também para o carro #8 Toyota TS050-Hybrid. Os vencedores da edição de 2020 das 24h de Le Mans foram Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima e Brendon Hartley, com o Rebellion R13 – Gibson #1 de Bruno Senna, Norman Nato e Gustavo Menezes em 2º. Terceiro lugar para #7 Toyota TS050 – Hybrid de Mike Conway, Kamui Kobayashi e Jose Maria Lopez.
Na categoria LMP2, Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Paul Di Resta no #22 da Oreca 07 – Gibson da United Autosports venceram a categoria, com António Félix da Costa, Anthony Davidson e Roberto Gonzalez em segundo no #38 Oreca 07 – Gibson da Jota Sport. Mais um dia histórico para o automobilismo português, com um resultado absolutamente memorável.
Na categoria LMP1, tivemos cinco carros à partida, com os favoritos a serem os Toyota TS050-Hybrid. Aos carros da equipa japonesa juntaram-se mais dois da Rebellion Racing, equipa que fez a sua última corrida em Le Mans com os LMP1. Também de regresso esteve o #4 da ByKolles, mas o carro de Bruno Spengler, Tom Dilliman e Oliver Webb não teve sorte e mais uma vez ficou de fora, logo nas primeiras horas da noite, pois colidiu contra uma das barreiras de proteção.
Até meio da corrida, o #7 com Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria López esteve confortável na frente do pelotão. Infelizmente, quando o relógio marcou o meio da corrida, o #7 encontrou problemas. Minutos perdidos nas boxes por causa de um dos turbos fez com que o #7 perdesse a liderança e ficasse de fora do pódio. Mas, em Le Mans a corrida só acaba com a bandeira axadrezada.
Com os problemas do #7, a Rebellion colocou os seus R13-Gibson nas posições do pódio, com vantagem para o #1 (Bruno Senna, Norman Nato e Gustavo Menezes), mas na hora final, o Rebellion #3 (Romain Dumas, Louis Delétraz e Nathanael Berton) teve uma saída de pista, que o fez parar para mudar a frente, permitindo ao #7 Toyota TS050 -Hybrid chegar à posição final do pódio. A vitória do #8 Toyota TS050-Hybrid é para Buemi e Nakajima a terceira vitória à geral, depois de terem vencido as edições de 2018 e 2019. Para Hartley é a segunda, depois de ter vencido com a Porsche em 2017.
LMP2
Na pole position estava o #22 de Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Paul Di Resta. Apesar da liderança no início, na terceira hora de corrida o #37 da Jackie Chan DC Racing, pilotado por Ho Ping Tung, Gabriel Aubry e Will Stevens, chegou à frente da categoria.
Na sétima hora de corrida, o #37 teve problemas e horas depois acabou desclassificado. A decisão dos comissários, emitida pela meia-noite, declarou que um membro da equipa se encontrou com Gabriel Aubry e forneceu um componente que o francês montou no carro, o que constitui uma violação do regulamento.
Com os problemas (e depois desclassificação) do #37 a liderança ficou para o #26 da G-Drive (Roman Rusinov, Jean-Eric Vergne e Mikkel Jensen), mas rapidamente o #32 da United Autosports (Will Owen, Alex Brundle e Job Van Uitert) chegou-se à frente. Mais atrás, na luta por posições no pódio, que iria durar até ao final da corrida, estava o #22 e o #38 da Jota Sport, de António Félix da Costa, Anthony Davidson e Roberto Gonzalez.
Infelizmente, quando a United Autosports tinha os dois carros nas duas primeiras posições, a oito horas do final da corrida, o #32 sofreu uma fuga de óleo, que o colocou de fora da luta pela vitória na categoria.
O #22 herdou a liderança, seguido do #38 no segundo lugar. Mas, a corrida não estava decidida, um Safety-Car nos minutos finais veio baralhar as coisas. Uma paragem de Phil Hanson no #22 da United AutoSports já nos últimos dez minutos de corrida levou a um autêntico thriller na decisão da LMP2, com Anthony Davidson no Oreca 07 – Gibson #38 da JOTA a reduzir para nove segundos antes de também ele parar para um Splash & Dash final, que na prática, decidiu a corrida, pois com a ida às boxes o #38 da JOTA o resultado da corrida ficou decidido na categoria LMP2. Terceira posição na categoria LMP2 para o Oreca 07-Gibson #31 da Panis Racing de Nico Jamin, Julien Canal e Matthieu Vaxivère.
LMGTE Pro
Na categoria dos LMGTE as coisas estiveram interessantes. Na frente partia o #71 Ferrari 488 GTE Evo, com Davide Rigon, Sam Bird e Miguel Molina. Rapidamente a luta passou a ser a dois com o #97 Aston Martin Vantage AMR (Maxime Martin, Alex Lynn e Harry Tincknell) e o #51 Ferrari 488 GTE Evo (Alessandre Pier Guidi, James Calado e Daniel Serra), pois no final da 11ª hora, o #71 sofreu um furo na reta de Indianapolis.
No final, a vitória foi para o #97, com o#51 na segunda posição. A completar o pódio ficou o #95 Aston Martin Vantage AMR de Nicki Thiim, Marco Sorenson e Richard Westbrook.
LMGTE Am
Na categoria AM dos LMGTE as coisas também estiveram ‘quentinhas’. Na pole saiu o #98 Aston Martin Vantage AMR de Paul Dalla Lana, Ross Gunn e Augusto Farfus. A luta pela vitória fez-se a dois, com o #98 e o #90 Aston Martin Vantage AMR de Salih Yoluc, Charlie Eastwood e Jonny Adam, sempre colados.
Mas mais uma vez o #98 teve problemas, desta vez não foi erro de nenhum piloto, mas sim no Aston Martin, com a suspensão traseira a dar trabalho aos mecânicos. Assim, o #98 perdeu o ‘comboio’ da vitória, deixando o #90 confortável na liderança, com uma vantagem de cerca de uma volta.
Atrás do #90, o Safety Car na última hora de corrida juntou quatro carros na luta pelo segundo lugar. Quem levou a melhor foi o #77 Porsche 911 RSR (Christian Reid, Matt Campbell e Ricciardo Pera) que ficou na segunda posição. A completar o pódio na categoria ficou o #83 Ferrari 488 GTE Evo de François Perrodo, Emmanuel Collard e Nicklas Nielson.
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Que final de corrida imprópria para cardíacos entre as “equipas portuguesas” na LMP2!… Portugal em alta! Magnífico! E que resultadão da Aston Martin nos GTs (isto sem qualquer demérito para a vitória da Toyota).
Cheguei a temer que sem o talentoso Fernando Alonso a Toyota não conseguisse ganhar!!!… Hehehe…
Cumprimentos
Tanto o F. Albuquerque como o A.F. Costa são 2 valores fortes, não do automobilismo português mas mundial.
Parabêns.
Exactamente o resultado que eu queria para os portugueses, não podia ter pedido melhor. O Albuquerque atinge o resultado há vários anos merecido em Le Mans e fica lançado para o mundial, o Félix da Costa obtém um resultado super-honroso. Exceção!!!
Excelente resultado para as cores portuguesas com este duplo pódio na categoria LMP2.
Com esta vitória, o Filipe já leva 6 vitórias consecutivas entre WEC e a ELMS e é o novo campeão mundial na sua categoria.
Os 3 mosqueteiros: Albuquerque, da Costa e Oliveira.
O melhor ano de sempre para Portugal em desportos motorizados.
Corrida muito boa, principalmente para as cores portuguesas. Filipe Albuquerque, um dos melhores pilotos de Endurance da actualidade, Félix da Costa também excelente. 2 pilotos como possibilidades de estar na equipa Peugeot em 2022.
Grande corrida para o Rebellion, 2º, entre os Toyotas, e uma corrida sem problemas para o carro nº8, sempre o nº8. Aston Martin a dominar em Pro e em Am, com a Porsche demasiado penalizada pelo bop, sem hipóteses. Ainda assim 2º lugar nos Am para o Porton da Dempsey. Ultima palavra para o LMP2 das senhoras a terminar num 9º lugar.
Muito muito bom! Pilotos portugueses em grande!!! 🙂
Grande corrida. Final
Impróprio para cardiacos. Mais uma vez provado que deste retangulozinho saem grandes talentos. Parabens ao Filipe e ao Félix!
Parabéns aos nossos pilotos, pena é que, mais uma vez, o Eurosport se “esqueça” dos pódios. Para os responsáveis desse canal, só existiu a categoria principal, os pilotos das outras categorias não são gente. Mas eu já não estranho, com a Fórmula E foi a mesma coisa. Têm uma programação tão compacta, que não têm tempos mortos, pelo que não podem esticar um qualquer programa que se atrase.
Na verdade até podiam muito bem transmitir as cerimónias protocolares se não gastassem tanto tempo em auto-publicidade e em repetições de repetições de “melhores momentos” do tênis e do bilhar.
Aceito a publicidade mas a do eurosport é demais.
Ele não gastam tempo em auto publicidade. Simplesmente é um canal internacional e o que acontece é quem enquanto na alemanha ou na inglaterra o Eurosport está a passar publicidade, aqui em Portugal não têm publicidade e têm de preencher esse espaço enquanto a edição não volta. Alguém com 2 dedos de testa pensa que passam aqueles promos por opção?
Alguem com UM dedo de testa continuaria a transmissão normal apenas a suspendendo nos países onde existisse publicidade paga. De certeza que não desligam as câmaras todas enquanto dura a pub.
Esse canal está virado para o dinheiro que podem ganhar com o player, e maltratam os clientes do cabo como se não fossen clientes deles. Ainda por cima o player também tem os mesmos anúncios, com excepções como as 24 h, mas sem comentários em português.