Ni Amorim: “Temos conversado com Espanha para termos mais competições ibéricas”

Por a 2 Maio 2019 17:37

Ni Amorim, presidente da FPAK, esteve em Vila Real para assistir ao vivo à 1ª Super Especial Cidade de Vila Real. O líder da federação deu alguns minutos do seu tempo ao AutoSport para fazer um breve balanço da velocidade nacional, com algumas novidades pelo meio.

O presidente da FPAK não escondeu o gosto de estar em Vila Real, uma cidade que sempre o recebeu bem e de onde tem excelentes recordações enquanto piloto:

“O nome de Vila Real é muito forte e a cidade é uma catedral do desporto motorizado. Está mais ligada à velocidade por razões óbvias, mas gostaria imenso de ver uma prova de ralis em Vila Real.”

“É a primeira vez que o Clube Automóvel de Vila Real faz uma Super Especial na sua cidade. O local é magnifico e tem excelentes condições. Estão a fazer também uma demonstração de drift, pois o nacional de Drift virá a Vila Real. Há também Karts, o que é bom para chamar a atenção para camadas mais jovens do desporto automóvel. O dia está excelente e será certamente um dia bem passado.”

Preparativos para receber o WTCR bem encaminhados

A grande festa do automobilismo em Vila Real está marcada para os dias 5, 6 e 7 de julho, com a visita do WTCR ao nosso país, juntamente com o GT4 SES e as competições nacionais. Ni Amorim espera um fim de semana em grande:

“Os preparativos para receber o WTCR estão bem encaminhados, já tivemos as primeiras reuniões e está tudo a postos. Este ano a prova decorre ligeiramente mais tarde do que nos anos anteriores, mas creio que teremos 28 carros o que é muito para um traçado citadino. Teremos um excelente espectáculo e esperamos que não haja acidentes. Acredito também que as corridas dos campeonatos nacionais vão ser boas. O nosso Open começou com 13 carros, portanto bastante melhor que no ano passado e admito que possamos ter 17 ou 18 carros em Vila Real. Toda a gente quer vir a Vila Real e acredito que os números cresçam quer no Open quer no TCR Ibérico. Os Clássicos e os Legends manterão a qualidade do ano passado, vamos ter os GT4 também que esperamos que sejam um sucesso. Teremos também os Kia Picanto com 25 carros, o que garante espectáculo. Estão reunidos todos os ingredientes para que tenhamos um excelente fim de semana de corridas.”

Aproximação cada vez maior a Espanha

A Federação apostou no Open para a nova fórmula da velocidade em Portugal e não esconde a vontade de se aproximar cada vez mais de Espanha afim de podermos ter competições ibéricas:

“No ano passado acabamos o campeonato com seis carros em pista. É preferível não haver corridas do que termos uma competição com seis carros. Alterou-se o regulamento que havia do Open, acrescentaram-se mais categorias, mais classes… No fundo conseguimos ter um regulamento igual àquele que vigora em Espanha no CER. Isto permite no futuro que possa haver um intercâmbio e que possam haver corridas conjuntas em Portugal e em Espanha. O objectivo é esse. Agora temos de estar cientes que um campeonato novo quando arranca é difícil e veja-se o Kia Picanto tinha 14 ou 15 carros no ano passado e este ano tem 25. Começamos do zero com esta nova regulamentação, com o TCR Ibérico também e portanto espero que a médio / longo prazo dê resultado, porque acredito que com este formato vamos conseguir atrair os carros que temos cá e se chegássemos aos 17 ou 18 carros em média por prova, seria excelente.”

A aproximação a Espanha é algo assumido pela FPAK, ciente das limitações do mercado nacional:

“Temos conversado bastante com a federação espanhola no sentido de nos entendermos cada vez mais, para fazermos competições ibéricas. Também não é fácil para eles. Lançaram agora um campeonato (CET) que foi promovido durante um ano e na primeira prova em Navarra, no mesmo fim de semana do Estoril, tiveram apenas duas marcas que aderiram e oito carros em pista (Hyundai e Honda). É um campeonato Low Cost em que se faz um campeonato entre os 40 e os 50 mil euros com o carro incluído. O carro é de série, com limitações para que se torne barato, uma boa cobertura televisiva, estavam à espera de 25 carros, o que se entende tendo em conta o esforço colocado pela federação, e tal não aconteceu. Nós aqui também estamos a fazer esse trabalho.”

O presidente da FPAK acredita que este era o único rumo a tomar:

“O Open era a única via a seguir. Nos TCR temos mercado para os sete carros que estão cá. Não há mercado para mais e corridas com sete carros sinceramente não têm interesse nenhum. Não é bom para ninguém. Acho que este é o caminho e estou optimista, embora tenha muitos anos de experiência e entenda que as coisas tem de pegar. Só no fim do ano conseguiremos concluir se isso aconteceu ou não, mas estão reunidas as condições para um campeonato forte em 2020 . “

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