Jamie Chadwick: Cada vez mais normal…

Jamie Chadwick, jovem piloto de apenas 20 anos venceu a MRF Challenge, importante competição de fórmulas, isto depois de se ter tornado em 2015 a primeira mulher, e também a piloto mais jovem de sempre a vencer o Campeonato Britânico de GT em 2015, aos comandos de um Aston Martin V8 Vantage GT4. Em agosto do ano passado, Chadwick tornou-se na primeira mulher a vencer uma corrida da Fórmula 3 inglesa, o BRDC, em Brands Hatch.
Sem dúvida feitos assinaláveis que quando existe qualidade, o género não interessa.
Foi apresentada o ano passado a W-Series, uma competição só para Senhoras, que visa criar oportunidades para singrar no desporto automóvel. Nada contra, mas não acho que seja esse o caminho, pois sendo verdade que o desporto automóvel sempre foi maioritariamente de homens, não há nada que impeça as Senhoras de se baterem com o sexo oposto e vencê-lo. Que competições como a W-Series sirvam apenas para rampa de lançamento, e depois quem tiver unhas, como Chadwick está a mostrar ter, que toque viola.
A história já nos mostrou através de nomes como Danica Patrick (NASCAR e IndyCar), Pat Moss e Michèle Mouton (ralis), Jutta Kleinschmidt (venceu Dakar), Simona De Silvestro (V8 Supercars, IndyCar), entre muitos outros exemplos, que cada vez faz menos sentido puxarmos este assunto das mulheres bem sucedidas no desporto automóvel, pois cada vez irá tornar-se mais habitual, até que vai deixar de ser assunto.
O facto de estar agora a escrever este texto mostra que ainda há um caminho pela frente, mas já está muito mais perto passar a ser normalíssimo…
Caro José Luís Abreu, agora que há tantos sexos, géneros e preferências sexuais, preciso da sua ajuda nesta questão: “não há nada que impeça as Senhoras de se baterem com o SEXTO OPOSTO e vencê-lo”… que raio de género é esse de SEXTO.. ainda por cima OPOSTO?? Será um sexto sentido? Cumprimentos
Deve ser um novo género inventado pelo Bloco de Esquerda.
Copiar e traduzir artigos publicados em meios internacionais sem conhecimento da matéria, dá azo a este tipo de disparates…
Um esclarecimento: O MRF Challenge não é uma competição inglesa, mas sim organizada pela JA Motorsport (de J. Anand, indiano) e desenrola-se durante o Inverno europeu em países do Médio Oriente (Dubai e Bahrain) e Índia (Chennai).
Como OCS dedicado a este desporto, o rigor daquilo que se escreve no AutoSport sobre esta matéria é assustadoramente inexistente.
O MRF Challenge importante? Um campeonato asiático de F3 de reservas.
não há nada mais machista que uma competição só para mulheres, já que ao volante todos são pilotos. as inclusividades e paridades têm estas idiosincrasias paradoxais
Seria preferível juntarem o dinheiro que vão gastar nesta FW e garantir dois lugares em equipas competitivas na F2, ou ter uma equipa para tal.
Concordo plenamente com a sua opinião.
A propósito de Jamie Chadwick, em 2015 tive oportunidade de ver esporadicamente alguns resumos de provas do Campeonato Britânico de GT, e pensava tratar-se de um homem e não de uma mulher… Até que numa entrevista deparo-me com uma jovem adolescente com um discurso de adulto, que me espantou pela maturidade. Ali havia, e há, uma boa “pedalada” mas entretanto saiu do meu radar.
Eu vi algumas corridas da F3 inglesa, teve alguns bons momentos no início da época mas fez uma asneira e perdeu uma boa classificação que tinha, as condições também eram muito difíceis, chuva e a relva ensopada. Dois fins de semana depois numa corrida de grelha invertida conseguiu ganhar, mas tinha ritmo para aguentar os mais rápidos. Apesar de tudo o Jamie Monger é mais rápido e constante que ela.