IMSA: GTLM terminam, GTD Pro são a solução

Por a 31 Janeiro 2021 12:34

A falta de “quórum” no GTLM e nos LMGTE nas épocas recentes tem sido motivo de preocupação para as principais competições de endurance. O IMSA tomou medidas drásticas, já pedidas há algum tempo, e irá abandonar a classe GTLM e passará a usar maquinaria GT3.

Enquanto o mundo dos GT3 continua a florescer, os GTE que competem no IMSA e no WEC estão na sua reta final. Os GTE são carros para competições de endurance e são os mais “hardcore” dos GT que competem na atualidade. São os mais potente, os mais exigentes ao nível da condução pelas elevadas velocidades que atingem e com as poucas ajudas à condução que têm e são incomparavelmente mais caros. É exatamente esse fator que tem levado as marcas a abandonar progressivamente este tipo de carros, por terem apenas dois campeonatos onde podem correr e por serem um compromisso custo / benefício cada vez menos interessante.

Muito se tem falado da “saúde” atual dos GTE cujas grelhas têm diminuído ao longo do tempo e apesar de terem sido opção para serem usados no DTM em corrias sprint, o desinvestimento das marcas tornou a proposta pouco interessante. Tomando a liderança neste tema, o IMSA irá já fazer mudanças em 2022 e confirmou a introdução da classe GT Daytona Pro no campeonato WeatherTech SportsCar com início em 2022, com carros GT3 em substituição da maquinaria GTE.

A nova categoria será elegível para os pilotos de fábrica juntamente com a permissão das equipas cliente também se juntarem à esta categoria. Os alinhamentos Pro-Am e Am-Am terão a escolha entre competir na classe Pro ou GTD standard.

A Michelin foi nomeada fornecedora exclusiva de pneus para ambas as classes, o que eliminará qualquer potencial de competição aberta de pneus no Campeonato WeatherTech.

“O Campeonato da IMSA WeatherTech SportsCar há muito que é considerado como montra para os maiores fabricantes, equipas e pilotos de GT do mundo e alguns dos melhores profissionais de endurance GT de todo o mundo correm na classe GTLM”, disse John Doonan, presidente do IMSA. “Acreditamos que a mudança para o GTD Pro oferece a melhor oportunidade para os fabricantes e equipas continuarem esse legado bem no futuro.

Tanto o GTD Pro como o GTD seguirão o novo regulamento técnico FIA GT3 que será lançado em 2022. Esta mudança permite que mais marcas se associem à competição de forma mais acessível com programas mais baratos, pois este tipo de carros é feito em grandes números para clientes privados. O IMSA pode ser assim a montra ideal para as marcas mostrarem a sua competitividade.

Resta saber se o ACO fará o mesmo no WEC, onde as grelhas de GTE também são cada vez mais reduzidas.

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