Fórmula E: Sam Bird vence, Félix da Costa às portas do pódio

Por a 27 Fevereiro 2021 18:08

Sam Bird (Jaguar) foi o vencedor da segunda corrida em Diriyah. O piloto britânico levou a melhor sobre Robin Frijns, com a dupla a proporcionar uma grande luta. António Félix da Costa terminou em quarto, atrás de Jean-Éric Vergne (JEV, DS Techeetah).

Frijns largou bem, tal como Sam Bird que passou Sérgio Sette Câmara (Dragon Penske), instalando-se no segundo lugar. Félix da Costa manteve a posição depois de muita luta nas primeiras curvas e no final da primeira volta passou Sebastien Buemi (Nissan), subindo para o oitavo lugar.

Na frente, Frijns ficava sob pressão de Bird, seguindo-se os homens da NIO e da Dragon Penske, com a dupla da DS Techeetah no seu encalço.

Nico Muller (Dragon Penske) ganhou uma posição a Tom Blomqvist (NIO), enquanto Alex Lynn (Mahindra), que foi despromovido na grelha de partida – permitindo que Félix da Costa largasse de nono – caiu oito posições, piorando ainda mais o seu fim de semana. Pouco depois Blomqvist errou e Vergne passou pelo britânico, com Félix da Costa por perto, que concluiu a subida para o sétimo lugar na volta seguinte.

Na frente Frijns e Bird, antigos colegas de equipa, distanciavam-se da concorrência. JEV foi ao Ataque Mode (AM), permitindo que Félix da Costa subisse ao sexto lugar, que pouco depois teve de ceder o lugar a ao colega de equipa que aproveitou a ida ao AM de Oliver Turvey (NIO) e Muller para subir ao quinto lugar, com Félix da Costa ainda em sétimo. Vergne continuava a ganhar lugares, alcançando o quarto lugar, depois de passar por Turvey.

Mais atrás os Mercedes não conseguiam ganhar posições, depois de largarem do fundo da grelha, motivado pelos problemas de travagem quem impediram a presença na qualificação.

Frijns foi ao AM, passando para segundo com Bird a assumir a liderança, na mesma altura que Félix da Costa também ia ao AM e caía para oitavo.

Bird, que aquando da sua ativação do AM caiu para terceiro, ficou atrás de Sette Câmara, de novo no segundo lugar, enquanto Félix da Costa foi galgando posições e subiu para quinto , ameaçando agora o seu colega de equipa.

Depois das primeiras idas ao AM, a luta na frente manteve-se, com Frijns e Bird na frente e Sette Câmara a gerir o andamento, sem capacidade para manter o ritmo, com o seu monolugar a não ser tão eficiente quanto o resto da concorrência. Vergne passou o brasileiro subindo ao pódio, com Félix da Costa a fazer a segunda passagem pelo AM, numa altura em que eram mostradas bandeiras amarelas, com Jake Dennis (BMW) a envolver-se num incidente com Pascal Wehrlein (Porsche), que seria penalizado por isso. Pouco depois tivemos Full Course Yellowe e nesta altura tínhamos Bird, Frijns, Vergne e Félix da Costa nos lugares da frente. No recomeço, Félix da Costa passava para terceiro e colava-se à dupla da frente. 

Frijns voltava a passar por Bird, numa grande luta, com a dupla da Techeetah logo atrás.  Bird tentou nova ultrapassagem a Frijns, sem sucesso, ficando à mercê do piloto português e de Vergne. 

Pouco depois, Félix da Costa falhou numa travagem e a luta com Vergne aqueceu muito, havendo até um toque entre ambos, sem consequência, mas o francês ficou mesmo com o terceiro lugar, perdendo tempo para os homens da frente. 

A luta na frente estava ao rubro, com Bird a passar de novo Frijns enquanto atrás, Félix da Costa se defendia de Sette Câmara que estava com AM. 

A 11 minutos do fim, Buemi teve um toque nas proteções da pista, pouco antes de um acidente entre Mitch Evans e Max Gunther (que voltou a não terminar a corrida),  que levou à entrada do Safety Car. A corrida foi interrompida com bandeiras vermelhas e o motivo ficou a saber-se pouco depois, com Alex Lynn a aparecer com o carro de rodas para o ar, tendo sido levado para o hospital. As imagens mostraram Lynn no mesmo acidente com o carro capotado, o que levou ao final antecipado da prova.

Bird venceu, com Frijns e Vergne no pódio. Félix da Costa foi quarto, numa boa operação da DS Techeetah e o ambiente deverá começar a aquecer depois do primeiro toque entre as duas estrelas, logo à segunda corrida.

Foi um bom dia para a Jaguar e a Virgin que conseguiram suplantar a concorrência. Também foi um bom dia para a DS Techeetah que conseguiu fazer uma boa operação mas o toque entre Félix da Costa e Vergne poderá trazer um ambiente mais pesado à equipa. Mas note-se que a equipa ainda está a usar a unidade motriz da época passada e apenas na próxima prova terá a unidade nova.

A NIO e a Dragon Penske estiveram muito bem, começando da melhor forma o ano, ao contrário da Porsche e da BMW que tiveram um fim de semana para esquecer. Para a Mercedes e Venturi foi um fim de semana de altos e baixos, com um primeiro dia fantástico e um segundo negro com a falha no software de travagem que obrigou as equipas a não fazerem a qualificação e a largarem do fim da grelha. Para a Audi foi também um fim de semana de sensações mistas apesar de René Rast ter mostrado muito potencial ficando com as duas voltas mais rápidas do fim de semana.

A próxima prova será em Roma no dia 10 de abril.

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Pity
Pity
3 anos atrás

O AFC cometeu dois erros, um ligeiro, que permitiu que o Vergne se colasse a ele e, depois, o toque entre ambos. Nada que eu não esperasse. Ainda assim, foi um bom resultado.

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