Filipe Albuquerque: “Acabei por estar nos momentos cruciais”

Por a 16 Fevereiro 2021 11:00

Apesar da preparação longe do ideal, Filipe Albuquerque foi a estrela da equipa. Fez o arranque, esteve no stint que levou a equipa para a liderança a meio da prova e teve de se defender dos ataques constantes na última hora e meia de corrida, levando o Acura AXR-05 à vitória:

“É verdade que acabei por estar nos momentos cruciais, mas o mais importante para mim e foi algo que fiz questão de vincar. Tínhamos de acreditar uns nos outros como equipa. A estratégia inicial passava por eu fazer o arranque da corrida e o Ricky terminar. Fiz o arranque mas não é um dos momentos mais importantes da corrida. O piloto tem de saber o que faz, evitar toques que possam danificar o carro mas não é um dos momentos mais importantes. Eles viram que fiz um bom arranque na corrida de qualificação, logo à chuva com um carro que não conhecia. Mas a corrida foi se desenrolando de forma a que estivesse nos momentos cruciais, enquanto eu me ia adaptando cada vez mais ao carro.

Eu sempre disse ao meu engenheiro que precisava de tempo para entender como conduzir da melhor forma este carro e foi engraçado porque trouxe uma forma diferente de pilotar em relação aos meus outros colegas que já estão muito habituados. O facto de vir alguém de fora com ideias diferentes permite que tanto o carro como a equipa possam evoluir. E foi muito bom ver que a certa altura os meus colegas queriam saber como eu fazia. Ao longo da corrida o engenheiro foi vendo quem estava mais à vontade no carro e quem estava em melhores condições e foi entendendo que eu estava muito à vontade.

Isso por um lado permitiu que eles comprovassem que tinham feito a escolha certa pois segundo me disseram, escolheram-me por ter sido sempre rápido em qualquer dos carros que pilotei e eu acho que uma das minhas caraterísticas é adaptar-me rapidamente aos carros. Claro que neste caso podia ser diferente mas felizmente não foi e o resultado final foi muito bom. A decisão do Ricky não fazer a última hora e meia foi do engenheiro e do Wayne Taylor, pois o Ricky ia ficar muito tempo no carro e num momento tão importante o cansaço poderia afetá-lo. Eles avaliaram a condição física de cada um e o à vontade de cada um no carro e a escolha caiu sobre mim.

A intensidade da corrida ditou que isso acontecesse também. Tínhamos de ser perfeitos, a fazer voltas de qualificação consecutivas, tal como todos estavam a fazer, mas mesmo assim éramos mais lentos que os Cadillacs. Tínhamos de manter a primeira posição e evitar os erros pois se cometêssemos um erro, eles passariam por nós. Fazer quatro stints numa fase final com esta intensidade e este nível de desgaste físico e psicológico não ia ser o melhor em termos de performance.”

Entrevista completa AQUI

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