Dakar 2020, Camiões: Haverá alguém mais Kamaz?

Por a 31 Dezembro 2019 12:43

Com quatro triunfos, Eduard Nikolaev segue na senda de Chagin e Loprais, com o piloto da Kamaz a ser o grande favorito para obter novo triunfo. Os rivais dos russos não estão apenas na equipa Iveco/De Rooy, mas também no clã checo, Alex Loprais, Martin Macik e Martin Soltys, e ainda no bielorrusso Siarhei Viazovich. Veremos quem leva a melhor…

Como sempre, os Kamaz são os favoritos e para o perceber basta olhar para o palmarés do Dakar, com a marca russa a somar 16 triunfos, mais 10 que a segunda marca mais vitoriosa, a Tatra, que tem seis, isto em 23 edições da prova. A série de quatro vitórias, três de seguida, também chancela o favoritismo de Eduard Nikolaev, que segue na senda do seu mentor, Vladimir Chagin, que soma sete vitórias.

A Kamaz é claramente a favorita, pois tanto Dmitry Sotnikov (2º em 2017 e 2019) ou Andrey Karginov (vencedor em 2014) têm também o que é preciso para vencer, caso algo se passe com Nikolaev, como já sucedeu em anos anteriores. No entanto, ao que tudo indica os camiões russos terão de travar nova dura batalha para prolongar o seu domínio, pois do lado da Iveco, Gerard de Rooy vai liderar a equipa do lado de fora pois tem um problema nas costas que o impede de correr.

Por isso será o ambicioso Janus van Kasteren a substituí-lo. Os Tatra, especialmente Karel Loprais, sempre deram luta à Kamaz, e o seu sobrinho, Ale Loprais (3º em 2007, 4º em 2015 e 5º em 2019), pode dar mais luta este ano.

Também o clã checo, dividido entre diferentes equipas, deve ter pilotos na dianteira. Entre Martin Soltys (Buggyra Racing) ou Martin Macik (5º em 2018), que já vai no seu oitavo Dakar aos 30 anos de idade, deve haver quem dê nas vistas. Outra ameaça bem real aos Kamaz é a Maz-Sportauto, o ‘primo’ bielorrusso da Kamaz, que é liderada por Siarhei Viazovich, segundo colocado atrás de Nikolaev em 2018. Por fim, será necessário prestar atenção especial à equipa da Gert Huzink, que colocou a si próprio um desafio para o futuro: ser o primeiro camião híbrido no Dakar.

Como é habitual, há portugueses nos camiões, mas como apoio logístico e mecânico. É o caso do camião #515 de apoio à South Racing onde está Bruno Sousa, como mecânico, ou o MAN #546 que serve de assistência rápida do Team Boucou, que leva o português Armando Loureiro como mecânico.

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