WRC50, Rali Sanremo 1981: Michele Mouton faz história

Por a 3 Fevereiro 2023 11:32

Os anos 80 foram tempos emocionantes para o WRC. Carros famosos, nomes famosos – e um momento absolutamente fabuloso na história, quando Michèle Mouton ‘rebentou’ com os livros de recordes em 1981. Em Sanremo nesse ano, apenas no seu sexto rali com o lendário Audi Quattro, Mouton conquistou a primeira de quatro vitórias no WRC, ao lado da navegadora Fabrizia Pons – batendo Henri Toivonen, Hannu Mikkola e Ari Vatanen, pelo meio.

Ela foi, e continua a ser, a única mulher a ter obtido vitórias à geral nos 50 anos de história do Mundial de Ralis da FIA: “Tenho boas recordações de Sanremo, claro”, recorda Mouton. “Foi a minha primeira vitória. Tinha-me esforçado bastante porque estava 30 segundos à frente de Vatanen e ele estava a ser muito rápido”.

“O Quattro não era fácil de conduzir nestas estradas sinuosas à volta de Sanremo e lembro-me apenas de ter dito à Fabrizia: ‘Um de nós não terminará o evento, por isso, vou tomar este troço como se fosse a primeira do rali e não o último’.

“Conduzi exatamente assim e o Ari cometeu um erro atrás de mim”. Foi um passo muito bom, um passo importante para mim. Claro que para a Audi foi um resultado fantástico e toda a equipa ficou realmente feliz. Foi um momento fantástico”.

Mouton continuou a desfrutar de uma sensacional temporada de 1982 com a equipa, terminando em segundo lugar no campeonato de pilotos, atrás do alemão Walter Röhrl.

Aqui fica toda a história, bem mais detalhada…

Um belo dia, rezam as crónicas (maldosas, decerto…) que Walter Röhrl, sem dúvida despeitado, garantiu, com algum desprezo, que um Audi Quattro era tão fácil de pilotar que até um macaco o conseguiria fazer. A verdade parece ser bem outra: o Audi Quattro não era nada dócil de conduzir nos limites, parecia um “tanque de guerra”, poderoso e imbatível. Michele Mouton provou isso, ao tornar-se a primeira mulher a vencer uma prova do Mundial de Ralis (hoje WRC). Sucedeu em 1981, no Rali de Sanremo e, com sempre, o AutoSport estava lá. E foi assim que viu as coisas acontecerem.

Se o título garante que o Rali de Sanremo foi a prova da “confirmação do Audi Quattro”, a verdade é que ele é injusto para com o vencedor. Ou melhor, a(s) vencedora(s): Michele Mouton, acompanhada pela sua navegadora Fabrizia Pons. Mas a prosa que se segue, começando logo pela abertura, faz jus ao que sucedeu noa 23ª dição da que era a principal prova italiana: “Ao conseguir a vitória (…) [Michele Mouton] conseguiu entrar na história do Desporto Automóvel ao ser a primeira mulher a conseguir um êxito absoluto num ali pontuável para o Mundial.” E o articulista – no caso, Fernando Petronilho – vai mais longe, ao garantir que “apesar de ser o terceiro triunfo da sua carreira (Rali de Espanha de 1977 e Volta à França de 1978) nenhuma vitória anterior se pode comparar a esta, obtida numa prova bastante difícil, muito dura e perante forte oposição.”

Mais impressionante ainda: ao assinar aquela que foi segunda vitória do Audi Quattro numa prova do WRC, oito meses depois de Hannu Mikkola ter ganho o Rali da Suécia, Michele Mouton ofereceu “à equipa Audi” aquele que foi “um justo prémio para o intenso esforço que [a equipa Audi] tem desenvolvido na presente temporada, tentando chegar a um progresso acentuado na complicada mecânica do Quattro.” Em Sanremo, portanto, “ficou provado que [o Audi Quattro] se trata de um ‘super-carro’ e que no dia em que atingir um elevado grau de fiabilidade técnica por certo tirará interesse aos ralis, tal a superioridade que exibe perante os seus adversário quando tudo corre na normalidade.” Sábias e proféticas palavras – mas que, nas estradas de Sanremo, ainda tiveram muito que penar para serem eficazes. Ou seja, em Sanremo Michele Mouton teve que suar as estopinhas para conseguir vencer.

As passas de Sanremo

Cada terra tem as suas, reservadas para quem lá passa. No Algarve, são as do Algarve; e, em Sanremo, embora menos famosas (pelo menos, por cá…) serão as de Sanremo. São as passas, senhores: e, famosas ou não, Michele Mouton teve que as passar para ganhar. Era o dia 11 de Outubro de 1981 – mas a tarefa revelou-se ciclópica e demorou cinco dias a ser festejada com champanhe e muitos “prost”.

Esta foi uma vitória que teve “algo de histórico” e de que se estava já à espera, depois dos “primeiros sinais” dados em provas anteriores, como na Acrópole, “que chegou a comandar”. Considerada “até aqui uma verdadeira especialista em provas de asfalto, [Michele Mouton] tem-se adaptado de uma forma notável aos pisos de terra”, até que venceu em Sanremo.

“Finalmente”, disse o AutoSport. E continua: “Não fora o caso de se tratar de uma mulher e este êxito nada teria de especial, a não ser (…) a confirmação do [Audi] Quattro como um ‘super-carro’. Se Cinotto conduziu o Audi que menos problemas teve ao longo do rali só desistiu por não conseguir suportar o ‘pressing’ de Mouton na fase inicial da terceira etapa, acabando fora de estrada, já a francesa conheceu no início do rali alguns problemas com a bomba de injeção, que a fizeram perder algum terreno. Mas, como essa deficiência acabou por ser resolvida, Michele pode dispor de um carro em pleno para recuperar terreno, ganhar depois uma certa vantagem que lhe permitiu conservar a primeira posição quando o Audi voltou a estar em dificuldades, para terminar à vontade, depois dos problemas que atingiram Ari Vatanen, o grande derrotado da noite.”

Ao longo da prova italiana, não foram apenas estas as dificuldades que Michele Mouton encontrou. Na realidade, o “piloto mais rápido de toda a prova” foi Hannu Mikkola, seu colega de equipa, “vencedor de 30 das 59 classificativas”. E que, a atrasar-se “logo na fase inicial devido aos problemas de injeção que lhe custaram 15 minutos”, outro “galo” teria cantado em Sanremo: o finlandês “nunca desistiu da possibilidade de recuperar lugares, acabando em quarto da [classificação] geral.” Mikkola, sem os problemas no Audi, “teria ganho o rali com trinta segundos de vantagem de [Michele] Mouton, mesmo depois de ter perdido dois minutos num dos troços.”

O ataque decisivo

Michele Mouton, para chegar ao comando, teve que suar as estopinhas, perseguindo de forma tenaz o italiano Michele Cinotto, que assumiu o comando depois do atraso de Walter Röhrl, ainda na fase inicial da prova. A luta entre ambos foi de antologia, conforme o AutoSport pormenorizou então:

“Com os dois Audi no comando do rali, mas com Mouton a apenas 32 segundos do jovem Cinotto, era de esperar um ‘forcing’ da francesa, até porque Michele vinha a recuperar tempo de uma forma gradual. Por outro lado, para Cinotto a questão alterava-se um tanto, pois apesar de se manter na primeira posição, cabia-lhe agora o papel de abrir a estrada, o que é uma situação bem mais ingrata.”

Muito jobem ainda (nascera perto de Tuim, a 6 de Janeiro de 1959), Michele Cinotto acabou por não conseguir resistir à pressão efetuada por Michele Mouton. Além disso, o seu moral ficou decerto algo abalado “quando, logo na segunda classificativa, [Cinotto] se cruzou com um carro à saída de uma curva, não se registando um acidente por mero acaso.”

Ao longo do dia, “o ataque de Mouton continuou a surtir os seus efeitos e, antes da 23ª PEC, a diferença entre os dois pilotos era de apenas dois segundos, para na seguinte se reduzir para a diferença mínima, acabando a francesa por se instalar no comando à 25ª PEC, agora com dois segundos de vantagem.”

Foi aqui que “falou a falta de experiência de Cinotto, que ainda tentou replicar, acabando por se despistar.” Na altura, ele contou ao AutoSport o que se passou: “Era uma esquerda muito longa. Entrei depressa demais. O carro começou a sair por inteiro, bateu num muro do lado direito, acabando por se imobilizar na berma esquerda, enterrado na terra.” Tinha um semieixo dianteiro quebrado e o público não conseguiu “desenterrá-lo”, por ser “demasiado pesado.”

A partir daqui, Michele Mouton ficou descansada na frente, aumentando mesmo “a sua vantagem sobre s seus mais diretos adversários” [Röhrl e Vatanen], atacando na terra, “terreno onde o Quattro se sente bastante mais à vontade.” E mais descansada ficou quando, na quarta etapa, Röhrl teve que desistir, quando “o veio que vai da caixa de velocidades ao motor” do Porsche 911 SC se partiu. A vantagem com que ficou para Ari Vatanen, que ficou então a perseguir a francesa, foi suficiente para ela resistir aos problemas que, na fase final, quase hipotecaram o seu primeiro triunfo. Nesta altura, Vatanen estava mesmo a aproximar-se, quando “na 52ª PEC, [Michele] Mouton chegou à assistência com dois problemas simultâneos: um de travões, outro de transmissão.” Resolveram-lhe os problemas com os travões, mas teve que tentar chegar ao fim com tração a apenas duas rodas, perdendo segundos preciosos para Vatanen, que então, percebendo o que se passava, se lançou ao ataque. Até que, “nos 47 quilómetros do troço de Ronda (…) ao cortar uma curva para a esquerda, Vatanen tocou com o pneu esquerdo da frente numa espécie de pontão que praticamente não se via.” Não furou de imediato, mas a direção “ficou aberta” e, a partir daí, o finlandês passou a rodar muito devagar, “primeiro em cima do pneu, depois em cima da jante”, perdendo 18 minutos que o atiraram para o nono lugar. E carimbaram em definitivo o primeiro triunfo de Michele Mouton no WRC.

Perfil de Michele Mouton MICHELE MOUTON (23 de Junho de 1951, Grasse)

Michele Mouton nasceu em Grasse, uma cidade da Riviera francesa, famosa pelas suas indústrias de perfumes. Os seus pais cultivavam rosas e jasmim numa quinta de grandes proporções e e era disso que viviam. A jovem Michele estava destinada a estudar leis, curso que ainda iniciou. Começou a conduzir, com 14 anos, o Citroën 2CV do pai, mas só pensou em ser piloto de ralis aos 19, quando o seu amigo Jean Tibi lhe perguntou se queria treinar a Volta à Córsega com ele. E foi com Tibi que se estreou no WRC, no banco do lado direito, no Rali de Monte Carlo de 1973. Fez como navegadora mais algumas provas, até o pai lhe dizer que, se queria continuar, que o fizesse ao volante. Para tal, comprometeu-se a comprar-lhe um carro e a dar-lhe um ano para ela perceber se tinha jeito ou não. O carro foi um Alpine-Renault A110 e Michele Mouton fez o seu primeiro rali com ele no Critério Feminino Paris-Saint Raphael, antes de participar na Volta á Córsega. Estava-se em 1974 e, nessa prova, a sua primeira no WRC enquanto piloto, terminou em 12º da geral. A partir daí, nunca mais parou.

Sempre na Córsega, foi 7º em 1975 e, nesse ano, fez as 24 Horas de Le Mans, com Christine Dacremont e Marianne Hoepfner, vencendo a classe Protótipos até 2 litros, com um Moynet LM75/ROC Simca 2.0. Em 1976, com o A110, foi 11º no Monte Carlo e abandonou em Sanremo, antes de passar a pilotar um A310, desistindo na Córsega. A partir de 1977, tornou-se piloto oficial, neste caso da FIAT France, fazendo equipa com Jean-Claude Andruet, ambos num FIAT 131 Abarth. Mas a sua primeira equipa de fábrica foi a Audi Sport, que a contratou em 1980. Ficou com a Audi até ao final de 1985, assinando então com a Peugeot para a temporada seguinte, correndo em Monte Carlos com um 205 Turbo 16 e na Córsega cm um 205 T16 E2, abandonando em ambas as ocasiões. Em Outubro desse ano, anunciou o abandono da sua carreira de piloto, justificando-a com o fim da era dos Grupo B.

Em 1988, Michele Mouton fundou, com o sueco Frederik Johnsson, a Corrida dos Campeõs e, nesse ano e no seguinte, fez parte da equipa de assistência da Peugeot nas provas africanas, trabalhando para Ari Vatanen e Jacky ickx. Entre 2004 e 2009, foi responsável de imprensa do Dakar.

Michel Mouton fez ainda algumas provas esporádicas. Em 2000, terminou em 2º lugar o London-Sydney Marathon, atrás de Stig Blomqvist, com um Porsche 911. Em 2008, pela primeira vez em 22 anos, reuniu-se com a sua antiga navegadora, Fabrizia Pons, para correr no Orago Classic Rally, na Nova Zelândia. E, em 2010, fez o Rali de Marrocos com um Posche 911, classificando-se em 2º lugar, atrás de Grégoire De Mévius.

Nesse ano, Mouton tornou-se a primeira mulher presidente de uma comissão das FIA, neste caso a que geria o desporto feminino. E, em 2011, passou a responsável do WRC, também na FIA.

Hoje, vive na Córsega com o antigo jornalista Claude Guarnieri, de quem tem um filha, Jessica, nascida em 1987.

PALMARÉS

1º Rali WRC – Tour de Corse, 1974

Último Rali WRC – Tour de Corse 1986

Marcas – FIAT, Audi e Peugeot

Ralis WRC – 50

Vitórias WRC – 4

1ª vitória – Rali Sanremo 1981

Última vitória – Rali Brasil 1982

Pódios WRC – 9

PEC ganhas – 162

Pontos – 229

WRC:

1974 – 12º Córsega (Alpine-Renault A110 1800)

1975 – 7º Córsega (Alpine-Renault A110 1800)

1976 – 11º Monte Carlo (Alpine-Renault A110 1800)

1977 – 24º Monte Carlo (Autobianchi A112 Abarth); 8º Córsega (FIAT 131 Abarth)

1978 – 7º Monte Carlo (Lancia Stratos HF); 5º Córsega (FIAT 131 Abarth)

1979 – 7º Monte Carlo; 5º Córsega (FIAT 131 Abarth); 21º WRC (12 pontos)

1980 – 7º Monte Carlo; 5º Córsega (FIAT 131 Abarth); 21º WRC (12 pontos)

1981 – 4º Portugal; 13º Mil Lagos; 1º Sanremo (Audi Quattro); 8º WRC (30 pontos)

1982 – 5º Suécia; 1º Portugal; 7º Córsega; 1º Acrópole; 1º Brasil; 4º Sanremo; 2º RAC (Audi Quattro); 2º WRC (97 pontos)

1983 – 4º Suécia; 2º Portugal; 3º Safari (Audi Quattro A1); 3º Argentina; 16º Mil Lagos; 7º Sanremo (Audi Quattro A2); 5º WRC (53 pontos)

1984 – 2º Suécia (Audi Quattro A2); 4º RAC /(Audi Sport Quatro); 12º WRC (25 pontos)

1985 (Audi Sport Quattro) e 1986 (Peugeot 2095 T16 e 205 T16 E2) – Não pontuou no WRC (3 provas)

FICHA DA PROVA

23º Rali de Sanremo

5/11 de Outubro de 1981

8ª prova Campeonato Mundial de Ralis e 10ª Campeonato Mundial de Pilotos

Organizador: Clube Automóvel de Sanremo

Diretor de prova: Adolfo Rava

Percurso: 2.847.58 quilómetros, divididos em cinco etapas. Início e final em Sanremo, com paragens em Pisa e Siena. Disputadas 59 das 61 classificativas previstas.

Tempo: Quente e seco. Nevoeiro em algumas classificativas.

Inscritos: 81 equipas

Partiram: 76

Chegaram: 26

Principais desistências: Pond/Grindrod (Datsun Violet GT), motor (PEC 60); Röhrl/Geistdörfer (Porsche 911 SC), transmissão (PEC 42); Verini/Ulivi (Opel Ascona 400), suspensão (PEC 42); Vudafieri/Bernacchini (FIAT 131 Abarth), despiste (PEC 27); Cinotto/Radaelli (Audi Quattro), despiste (PEC 27); Fréquelin/Todt (Talbot Lotus), motor (PEC 20); Bettega/Perissinot (FIAT 131 Abarth), despiste (PEC 18); Cunico/Mussa (Ford Fiesta), motor (PEC 15); Thérier/Vial (Porsche 911 SC), suspensão (PEC 6); Capone/Pirollo (FIAT Ritmo), despiste (PEC 6); Laine/Piironen (Ford Escort RS), alternador (PEC 2); Boehne/Diekmann (Mercedes-Benz 500 SL), despiste (PEC 1)

Comandantes sucessivos: Rörhl (1ª à 9ª PEC); Cinotto (9ª à 24ª); Mouton (25ª até final)

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1º Mouton/Pons (Audi Sport/Audi Quattro), 8h05m50s; 2º Toivonen/Gallagher (Talbot/Talbot Lotus), 8h09m15s; 3º “Tony”/”Rudy” (Conrero Sq.Corse/Opel Ascona 400), 8h12m06s; 4º Mikkola/Hertz (Audi Sport/Audi Quattro), 8h18m20s; 5º “Lucky”/Penariol (Conrero Sq.Corse/Opel Ascona 400), 8h19m51s; 6º Biasion/Siviero (Rothmans R.T./Opel Ascona 400), 8h21m44s; 7º Vatanen/Richards (Ford Escort RS), 8h23m35s; 8º Cerrato/Guizzardi (FIAT Auto Torino/FIAT 131 Abarth), 8h25m33s; 9º Alen/Kivimaki (FIAT 131 Abarth), 8h26m45s; 10º Ormezzano/Berro (Talbot Lotus), 8h33m47s. Classificadas 26 equipas.

As frases célebres de Sanremo

Um rali do Mundial ganho por uma mulher teria sempre que ser palco de alguns comentários mais, digamos, e como se pode ler na no magnífico “Laranja Mecânica”, “máchicos” (de macho, claro!). “Ipsis verbis”, vamos recordá-los a seguir:

A propósito da superioridade de Michele Mouton durante esta edição do Rali de Sanremo, três frases proferidas por outros tantos pilotos ficaram célebres, revelando em certo sentido de humor perante o facto de estarem a ser superados por uma mulher…

Assim, Ari Vatanen diria a Michele a meio do rali:

“A andares dessa forma na terra, o teu avô por certo que era finlandês.”

Quanto a Walter Röhrl, afirmava para um nosso colega alemão à chegada a Siena, quando ocupava o segundo posto, atrás da francesa:

“Neste rali não tenho sentido grande dificuldade em controlar os homens. Mas as mulheres…”

Finalmente, à chegada, o segundo classificado, Henri Toivonen, dava igualmente conta da sua proverbial boa disposição: “Estou muito contente! Neste rali ganhei o Troféu dos Homens!!!”

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