WRC, Rali México, PE 21: Vitória de Sébastien Ogier

Por a 10 Março 2019 19:22

Sébastien Ogier/Julien Ingrassia (Citroën C3 WRC) venceram o Rali do México, o que sucede pela quinta vez na carreira do francês. Para a dupla da Citroën esta é a segunda vitória do ano. Este resultado coloca-o mais perto de Ott Tanak, mas o estónio permanece líder do Mundial, ainda que só com quatro pontos de avanço para Ogier, já que o francês venceu também a PowerStage.

A dupla francesa aproveitou bem o primeiro dia quando terminou 14.8s segundos na frente de Elfyn Evans, enquanto Ott Tanak e Thierry Neuville se atrasaram devido a serem os dois primeiros na estrada.

No segundo dia, Ogier, começou mal, com um furo, mas o tempo nominal que lhe foi atribuído, a 22.4s de Kris Meeke, foi um mal menor para o que poderia ter acontecido, caso depois do acidente de Esapekka Lappi o troço não fosse interrompido.

Com isso, perderam momentaneamente a liderança para Kris Meeke/Sebastian Marshall (Toyota Yaris WRC), mas na 11ª PE o azar bateu à porta do piloto da Toyota, que também furou, e com isso caiu de primeiro para quinto na classificação geral, com Ogier a regressar à liderança, na altura com 15.5s de avanço para Elfyn Evans. A partir daí, a margem foi subindo até Ogier começar a gerir, o que fez até final sem mais contratempos.

Depois duma boa luta com Elfyn Evans, Ott Tänak/Martin Järveoja (Toyota Yaris WRC) asseguraram o segundo lugar, depois de terem chegado a ser oitavos da geral no primeiro dia de prova. Sendo os primeiros na estrada, perderam tempo para a cabeça da ‘corrida’ que nunca mais conseguiram recuperar.

Apontaram ao segundo lugar, e conseguir os seus objetivos. Pela primeira vez na sua carreira, Tanak abriu a estrada e agora já percebe um pouco melhor o que sucedeu durante tanto tempo a Ogier.

A abrir a estrada no primeiro dia, foi muito penalizador, como é habitual nos ralis de terra, que terminou o primeiro dia 37.1s atrás de Ogier. No segundo dia, em condições semelhantes, recuperou oito segundos a Ogier, mas este controlou sempre a prova. Ciente que em condições normais não chegaria à dianteira, Tanak atacou Evans, que foi reagindo bem, mas no troço mais longo do segundo dia, Tanak deu a estocada que o aproximou muito do galês. A partir daí, forçou mais um pouco e Evans não suportou esse ataque, cedendo a posição. Com este resultado, mantém a liderança do Mundial de Pilotos, mas devido a não ter pontuado na PwerStage, agora tem Ogier à ‘perna’… Venha a Córsega.

Elfyn Evans/Scott Martin (Ford Fiesta WRC) terminaram no lugar mais baixo do pódio, naquele que é o seu melhor resultado do ano, e o primeiro pódio desde a Catalunha do ano passado.

Tendo em conta que esse foi o seu único pódio em 2018, este é um bom sinal para o piloto da M-Sport.

Elfyn Evans aproveitou a ordem na estrada no primeiro dia para se chegar à frente, e terminou o dia a 14.8s de Ogier, mas com Kris Meeke por perto.

No segundo dia, deixaram fugir Ogier e aproximar muito Tanak, e no arranque do terceiro dia perderam a posição para o estónio.

Ainda assim um bela prestação, aproveitando bem a oportunidade que se lhes deparou.

Serão precisas condições muito especiais para vencer novo rali, mas já demonstrou que está mais maduro e a mais consistente nos resultados. Não tem fibra de Campeão, mas é um dos bons pilotos deste WRC.

Thierry Neuville/Nicolas Gilsoul (Hyundai i20 Coupe WRC) terminaram no quarto lugar da geral e minimizaram as perdas depois de um rali difícil.

No primeiro dia, foram os únicos sobreviventes de um dia desastroso para a Hyundai, mas com o belga a perder um minuto para o líder.

Um furo logo no primeiro troço da manhã desse primeiro dia, a primeira passagem por El Chocolate, condicionou tudo o resto daí para a frente, já que para o segundo dia, enquanto Ogier conseguiu uma boa posição na estrada, Neuville nem por isso, e o seu destino ficou traçado.

Terminou na melhor posição possível face às condicionantes e foi o único Hyundai que não teve problemas…

Kris Meeke/Sebastian Marshall (Toyota Yaris WRC) terminaram na quinta posição, depois de terem chegado a passar pela liderança no início do segundo dia de prova.

Aproveitaram bem a posição na estrada para terminar o primeiro dia em terceiro, chegou a primeiro na PE10, depois do furo de Ogier, mas na especial seguinte furou, não mudou a roda, e danificou a suspensão.

Em duas especiais, passou de primeiro a quinto, a 3m21s do líder.

Mais do que lutar pelo pódio, teve mesmo a possibilidade de lutar pelo triunfo no rali. Se conseguiria ou não, nunca se vai saber…

Teve uma grande oportunidade, mas desperdiçou-a com o furo.

Esteve bem na PowerStage, em que foi segundo.

Benito Guerra/Jaime Zapata (Skoda Fabia R5) foram sextos da geral (veja-se bem) e venceram o WRC2 depois duma boa luta com o boliviano Marco Bulacia/Marco Cretu (Skoda Fabia R5).

Jari-Matti Latvala/Miikka Anttila (Toyota Yaris WRC) terminaram o rali no sétimo lugar, um mal menor para tudo o que passou neste rali.

No primeiro dia, quando estavam prestes do terminar em quarto, tiveram de abandonar antes da super especial do Autodromo de Leon, já que o seu Yaris WRC parou com um problema na bateria.

Com o atraso, limitaram-se a recuperar posições aos homens do WRC2, e ainda foram a tempo de chegar em sétimo. Depois do quinto lugar no Monte Carlo e do desastre na Suécia, novo mau resultado.

Dani Sordo/Carlos Del Barrio (Hyundai i20 Coupe WRC) terminaram em nono, depois de abandonarem na ligação para a sétima especial, com um problema elétrico, numa especial em que podiam ter chegado ao comando do rali.

A dupla espanhola estava a andar bem, tornaram-se mesmo nos rivais mais próximos de Ogier, rodando a menos de cinco segundos, mas a sua luta terminou cedo, com o problema elétrico que forçou o abandono.

Já os seus companheiros de equipa na Hyundai tinham-se saído inicialmente bem, com Andreas Mikkelsen/Anders Jaeger (Hyundai i20 Coupe WRC) a liderar o rali a meio do primeiro dia.

Mas na segunda passagem por El Chocolate, foram obrigados a encostar e abandonar depois de um furo e a suspensão danificada depois de bater numa pedra. Game Over.

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