WRC, Rali do Chile, PE16: O ‘regresso’ de Ott Tanak

Por a 12 Maio 2019 18:18

Ott Tänak (Toyota Yaris WRC) venceu e convenceu no Rali do Chile terminando da melhor forma uma sequência de duas provas com resultados muito pobres, quando foi 6º na Córsega e 8º na Argentina.

O estónio da Toyota teve apenas uma ligeira saída na primeira especial, mas a partir daí realizou uma prova absolutamente dominadora, não dando a mais pequena hipótese aos seus adversários de reagir. Venceu inclusivamente a PowerStage e soma ainda mais cinco pontos, subindo ao segundo lugar do campeonato.

Sébastien Ogier (Citroën C3 WRC) cedo percebeu que não poderia fazer mais do que isso. O seu segundo lugar esteve sempre muito mais em equação do que propriamente a possibilidade de se chegar mais à frente.

Teve Thierry Neuville, depois Jari-Matti Latvala e por fim Sébastien Loeb a morderem-lhe os calcanhares na luta pelo segundo lugar, mas foi sempre resistindo aos ataques. Não teve andamento para mais, mas chegou para o segundo lugar, e ainda somou mais quatro pontos da PowerStage.

Passou para o comando do campeonato fruto do acidente de Thierry Neuville, que sofreu um duro golpe após uma violenta saída de estrada no seu Hyundai i20 WRC, que destruiu por completo o carro ao capotar sete vezes, depois de cometer um pequeno erro que teve grandes consequências. Deixou escorregar uns centímetros mais o carro e isso foi fatal, pois catapultou o carro para uma série de capotanços.

Nem Neuville ou Nicolas Gilsoul tiveram lesões graves, apenas uns ‘arranhões’.

Sébastien Loeb (Hyundai i20 Coupe WRC) fez uma prova em crescendo, começou com algumas dificuldades, com oitavos e sétimos lugares em troços, mas na PE6 já vencia, e a partir daí foi sempre a subir na geral, tendo lutado pelo segundo lugar até à derradeira especial.

A sua experiência ajudou muito, mas já se nota outra ligação ao carro. Conseguiu o seu melhor resultado, e exibição do ano, Monte Carlo incluído, sendo que não podemos esquecer que este foi o seu primeiro rali de terra com o Hyundai, depois de ter participado no Monte Carlo, Suécia e Córsega. Notável prestação!

Elfyn Evans (Ford Fiesta WRC) foi quarto depois duma prova em que o resultado é melhor que a exibição, já que se queixou sempre de falta de estabilidade no carro nas secções de mais alta velocidade.

Portanto, não deu para ficar mais à frente, mas depois do grande acidente da Argentina, quarto é um bom resultado, pois por exemplo deixou Teemu Suninen (Ford Fiesta WRC) a 1m40s.

O finlandês ainda não recuperou a confiança depois dos ‘azares’ consecutivos da primeira fase da época e ainda está longe de mostrar a confiança que já teve, e para um piloto tão jovem, um rali completamente novo não é nada fácil. Mas conseguiu bons pontos para a equipa, termina pelo terceiro rali consecutivo uma prova. A um ritmo baixo, mas um rali positivo, novamente melhor o resultado do que a exibição.

Esapekka Lappi (Citroën C3 WRC) continua a não ocnseguir os resultados que levaram a marca francesa a contratá-lo à Toyota. Um pódio na Sardenha, Alemanha e Grã-Bretanha, o ano passado, algo que neste momento na Citroën está mesmo muito longe de poder conseguir.

Para Andreas Mikkelsen (Hyundai i20 Coupe WRC) depois do pódio na Argentina, um sétimo lugar no Chile não é bom, a explicação está muito nas notas agressivas que tirou nos reconhecimentos. Depressa perdeu a confiança nelas e nunca mais se encontrou, preferindo jogar pelo segundo para chegar ao fim.

Kris Meeke (Toyota Yaris WRC) não teve um bom fim de semana, claro que foi o acidente na PE7 estragou tudo, pois até aí era quinto e estava a andar logo a seguir ao ritmo dos três primeiros. Depois de regressar, continuou a fazer bons tempos, mas já quase todos estavam a resguardar as suas posições. Depois do quarto lugar na Argentina, foi pena, vamos ver em Portugal.

Lorenzo Bertelli (Ford Fiesta WRC) terminou a prova fora do top 10 depois de alguns incidentes, entre os quais um capotanço numa zona lenta: “Foi um rali em crescendo, para nós, há muito não corria na terra, fiquei impressionado pelo ritmo dos homens da frente, como tem crescido ao longo destes últimos dois anos, mas para mim foi fantástico, estou muito contente de aqui estar”

Jari-Matti Latvala (Toyota Yaris WRC) estava a dar uma grande luta… na luta pelo pódio, sempre com altos e baixos como é seu timbre, mas mas o impressionante ataque do finlandês chegou a um triste final quando bateu uma pedra no último troço do segundo dia e quebrou o eixo de transmissão do seu Yaris WRC.

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