WRC está muito atrasado face à ‘eletrificação’
Já é certo que o WRC 2020 só irá contar com três equipas oficiais e se bem que não sabemos ainda a extensão total dos programas das restantes três equipas – fala-se que a Toyota poderá ter quatro carros a correr, pelo menos em boa parte das 14 provas – é provável que tenhamos menos carros de topo a competir todo o ano de 2020.
Logicamente, três equipas ao invés de quatro é mau para o campeonato, e isto numa altura em que a pressão sobre os programas desportivos, por parte das marcas, se acentua. Tomando como exemplo o que fez recentemente a Volkswagen, que comunicou não voltar a participar a nível oficial em programas que não sejam baseados em carros elétricos.
Como se percebe, a questão da eletrificação vai-se acentuar, e o WRC, comparativamente à Fórmula 1 e Mundial de Endurance, já vai atrasado, respetivamente, nove e 11 anos. A Fórmula 1 é híbrida desde 2014 e o WRC só em 2022. O endurance é ainda mais…
Deste modo, dificilmente novos construtores se aproximarão do campeonato, pelo menos até que tecnologias como a híbrida (prevista para 2022) ou a elétrica sejam adotadas e possam ser bem vistas do ponto de vista de marketing. Isto é um ponto absolutamente fulcral e está a perceber-se agora que este marcar passo do WRC pode ser muito complicado…
Outro problema são os custos. Neste momento, cada equipa gasta entre 50 e 70 milhões por ano, e isso está previsto crescer em 2020 com o aumento para 14 provas. Neste contexto, a FIA já está a arquitetar um plano B, uma espécie de transição para o WRC, que pode ‘promover’ os R5 à categoria principal, de modo a tentar atrair mais construtores, aproveitando o que seria uma forte queda nos custos da competição.
Vamos ver se será necessário. Para já são apenas rumores, mas que, se pensarmos um pouco, podem fazer sentido.
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