WRC, Rali da Córsega: Meteorologia incerta e muitas curvas

Por a 30 Março 2018 12:31

A ronda francesa do WRC em 2018 é novamente na Córsega, a casa espiritual dos ralis de asfalto e com estradas sempre sinuosas. Os três dias de rali estão agora mais ‘amigos dos pilotos’, com o novo formato que começa a norte, em Bastia, e termina no sul, em Ajaccio. O grande destaque do rali vai para o regresso do Cap Corse, a zona mais a norte da ilha francesa e que vai estar no rali pela primeira vez desde 1995. Em relação aos dois últimos anos, 63% do rali será totalmente diferente.

Existem dois desafios especiais este ano. A primeira especial é a segunda mais longa do rali, com 49.03 quilómetros, e, no último dia, numa ilha em que se sabe que as condições climatéricas estão sempre a mudar, os pilotos vão ter de escolher os pneus para a Power Stage cinco horas antes da disputar e muito longe do local onde será disputada a especial. O primeiro troço começa no meio das florestas de castanheiros da região de Castagniccia, no meio da ilha, passando pela imponente igreja de La Porta. No sábado, vão ter lugar duas rondas de três especiais e, no domingo, apenas duas.

Tentar prever como vai estar o tempo é sempre um desafio deste rali, com as equipas a terem equipas meteorológicas em locais estratégicos do rali. O que estas equipas dizem pode não influenciar os pneus à saída do parque de assistência, mas influenciar os pneus com que se começa cada especial. O desenho do rali é inteligente. A competição, no último dia, está assegurada porque apenas existem duas especiais, o que não permite aos pilotos uma primeira ronda de ‘reconhecimentos a alta velocidade’, e o tamanho da primeira especial do dia (55 quilómetros) não permite que os pilotos poupem pneus para a Power Stage. A FIA prometeu a implementação de novas regras para prevenir o controlo de tempo artificial, embora ainda não se conheçam as regulamentações precisas.

O nove vezes campeão do mundo, Sebastien Loeb, faz o seu segundo de três ralis planeados para o WRC este ano. Estão inscritos 92 pilotos no rali, o número mais alto no WRC desde o Rali da Córsega em 2015. Estes números incluem 25 pilotos inscritos no nacional e 37 pilotos em carros de duas rodas motrizes. Estão inscritos 14 WRC (11 oficias e três privados) e 14 inscritos no Junior WRC. Estão ainda inscritos 17 R5, com destaque para a estreia do novo Citroen C3 R5 por Stephane Lefebvre e pelo campeão francês Yoann Bonato. Existe também um recorde de sete R-GT (três Porsche 997s e quatro Abarth 124 Rallys). 24 dos carros inscritos seguem as regras francesas e não da FIA. O grande destaque vai para o facto da Citroen ter novamente apenas dois pilotos inscritos, Kris Meeke e Loeb, ficando Craig Breen de fora. O terceiro carro da M-Sport será pilotado por Bryan Bouffier, enquanto o terceiro Hyundai está novamente com Sordo.

Martin Holmes

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