Q&A, Carlos Barbosa: “Não consigo entender que uma prova com tanto retorno seja preterida…”

Por a 16 Janeiro 2020 21:59

Foi hoje apresentado o Vodafone Rally de Portugal 2020, uma das provas mais aguardadas pelos adeptos, nacionais e estrangeiros, num evento que desperta grandes paixões no nosso país. Carlos Barbosa foi o cicerone deste lançamento, e tocou em alguns pontos bem importantes…

Há grandes novidades para este ano…

“Vamos ter uma prova com mais quilómetros e mais concelhos envolvidos, que mais não é do que a pujança do poder local, face a um evento altamente popular e rentável. Juntam-se agora Mortágua e Felgueiras, que regressam depois de 20 anos de ausência. Vamos voltar à Street Stage do Porto que vai dar as suas espetaculares imagens características”.

Continua a poder contar com o Turismo do Norte e mais recentemente também do Centro…

“Toda esta força do poder local foi agregada de forma exemplar quer pelos presidentes do Turismo Porto e Norte, quer pelo presidente do Turismo do Centro, mostrando ao país que uma causa comum pode ser feita com frutos comuns. E não é demais repeti-lo. Só com este apoio coeso e com visão, é possível ter o evento turístico e desportivo que anualmente mais receita gera em Portugal. No ano passado a prova gerou mais de 141 milhões de euros, dos quais 21 milhões foram direitos para os cofres do estado, quer por via da recita fiscal em sede do IVA, quer por via do ISP.

Ainda assim, o estado não tem sido muito colaborante…

“O estado é o grande beneficiário da vinda a Portugal do Mundial de Ralis, mas a dificuldade de obter apoios públicos é sempre uma realidade. Não consigo entender que uma prova com tanto retorno seja preterida por outras que ficam muito aquém dos números e da visibilidade que o Rali de Portugal provoca em território nacional no mundo inteiro”.

Desde o regresso ao WRC em 2007, esta prova tem-se afirmado cada vez mais no panorama mundial. A quem se deve esse sucesso?

“O sucesso desta prova deve-se à excelente equipa do ACP MotorSport e ao Mário Martins da Silva, presidente da Comissão Organizadora do Rali de Portugal. Se há pessoa que é o obreiro deste rali é o Mário Martins da Silva e a sua equipa. Também a eles se deve o sucesso da prova, assim como ao público, nós temos tido a sorte do público se portar excecionalmente bem, não tivemos nenhum problema nos últimos anos, o público percebeu a importância que para o país tem, que neste momento, há mais de sete países que querem entrar para o WRC e nós não podemos de maneira nenhuma, deixar fugir o Rali de Portugal”.

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