Rui Madeira fez o ‘tri’ no Rali das Camélias

Por a 4 Março 2023 20:54

Rui Madeira queria o ‘tri’ no Rali das Camélias, e conseguiu-o! Com Nuno Rodrigues da Silva a seu lado e aos comandos do Mitsubishi Mirage, o piloto de Almada venceu novamente a mítica prova depois de uma grande luta com Carlos Fernandes, piloto que abandonou quando comandava a prova.

No seu Mitsubishi Carisma GT “um Grupo N ‘kitado’ como nos disse”, o piloto de Sintra, Carlos Fernandes, terminou a primeira especial a 1.3s de Rui Madeira, na Lagoa Azul/Peninha, cedeu-lhe 0.3s em Sintra, e na PE4, Tapada de Mafra, passou para a frente do rali, depois de bater Rui Madeira por 8.0s, mas uma varia no Mitsubishi do piloto de Sintra levou a que a sua prova terminasse por aí, quando liderava com 6.4s de avanço.

Dessa forma, Rui Madeira ficou na frente, com mais de 50 segundos de avanço para Gil Antunes e Diogo Correia, cujo Dacia Sandero R4 nunca teve andamento para acompanhar o duo da frente, e a partir daí restou a Rui Madeira levar o carro até ao fim, vencendo pelo meio os dois restantes troços da prova, terminando com quase um minuto de avanço.

Depois de uma passagem atribulada pelo TT em Beja, Rui Madeira levou mais uma vez de vencida o Rali das Camélias, onde o muito público voltou a colorir fortemente as estradas de Sintra e de Mafra.

A prova ficou marcada por um acidente logo na primeira especial, em que uma saída de estrada de um concorrente levou o seu Mitsubishi para o meio do público, mal colocado, com o acidente a resultar em cinco feridos, que felizmente não tiveram lesões muito graves. Mais uma chamada de atenção, pois nos ralis todo o cuidado é pouco.

Sem saber que programa pode fazer este ano nos ralis, Gil Antunes foi segundo na frente de João Rodrigues e Manuel Santos, que no pequeno Peugeot 106 andaram muito forte.

Logo na Lagoa Azul/Peninha colocaram o seu Peugeot logo atrás dos trio de duplas mais forte desta prova, e por aí ficou até ao fim chegando mesmo a bater Gil Antunes várias vezes nos troços de Mafra, terminando apenas a 2.6s do pódio, com o piloto do Dacia a ter que suar para manter o segundo lugar.

Quarto posto para Diogo Mil Homens e Pedro Oliveira, no Toyota Starlet EP81.

Quem se lembra de como o jovem andava com o Fiat Uno 45S, agora não foi muito diferente com o Starlet. É uma pena que não consiga apoios para fazer algo mais ‘acima’.

A sua condução merecia-o.

Gonçalo Boaventura é outro exemplo de bom andamento. Com Rodrigo Silva ao lado, e no Peugeot 106 Rallye S2, andou muito forte e terminou em quinto. A fazer uma ‘perninha’ nos ralis sempre que pode, esteve Fernando Mayer Gaspar. Com Pedro Ágoas ao lado no bem preparado Ford Escort RS 2000 MKII, deram muito espetáculo nos troços pelo bom andamento. A fechar o top 10 ficaram Pedro Baiona/Bruno Malhão (Peugeot 106), José Denis/Jorge Ferreira (BMW 320i E36), Paulo Fíuza/Nuno Batalha (Peugeot 309 GTI) e e Bruno Sá/Joel Lutas (Citroën Saxo VTS).

Mário Castro e Ricardo Cunha (Ford Fiesta R2T) foram 13º. O piloto, que é doutra ‘Catedral’, Fafe, veio a Sintra, perceber o que eram estas estradas vistas da bacquet do lado esquerdo, depois de ter ganho a prova…na bacquet do lado direito, em 2019, com Pedro Clarimundo: “Foi um gosto enorme poder pilotar nas especiais de Sintra e zona de Mafra. Os ralis que faço a piloto passam mesmo por isto, ter oportunidade de fazer algo de diferente ainda que por vezes me meta na “toca dos lobos”, diga-se, adversários”, disse.

Outra participação curiosa foi a de Paulo Freire, um piloto com 19 provas do WRC, e não só o Rali de Portugal pois ‘fez’ várias vezes a Catalunha. Depois de ter corrido entre 1992 e 2013 em Portugal, quis experimentar um dos novos R5, o Volkswagen Polo GTI R5, para matar saudades. Foi 25º, mas isso era o que menos importava. Nico Sturken é outro dos nomes da história dos ralis em Portugal que marcou presença nas Camélias, bem como muitos outros concorrentes, que pelo menos uma vez por ano tiram os carros da garagem para vir fazer ralis.

Luís Caramelo e a sua equipa fizeram bem em querer manter esta prova longe das competições oficiais, porque o Rali leva muitos milhares de pessoas à estrada. Só tem mesmo é que afinar a questão da segurança do público, pois aquela zona é por demais conhecida, e a probabilidade de ali acontecer algo era grande. Infelizmente aconteceu mesmo, mas pelo menos não foi demasiado grave. Uma recuperação rápida para os feridos e uma lição aprendida para todos nós…

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