Grandes patrocinadores: Gunston e Gold Leaf: Fomos os primeiros


Nas duas primeiras décadas, os F1 eram pintados com as cores atribuídas, pela autoridade reguladora do assunto, ao país das equipas – ou marcas: azul, para França; verde, para a Grã-Bretanha; vermelho, para Itália; prateado, para a Alemanha… Não existiam patrocinadores e, claro está, não existiam as apelativas decorações, mais ou menos folclóricas, que começaram a surgir a a ser criadas, para cada nome ou produto.

A primeira vez que um F1 apareceu com um nome na sua carroçaria foi no GP da África do Sul de 1968: John Love, um rodesiano, decidiu colocar o nome da sua equipa, o Team Gusnton, nos dois Brabham BT20 com que participou na prova – foi 9º, enquanto o local Sam Tingle desistiu.

Mas, ainda nesse ano, a Lotus tornou-se a primeira equipa de F1 a adotar as cores de um patrocinador, deixando para trás o tradicional ‘british green’ e aparecendo em Jarama, palco da segunda corrida do ano, com um Lotus 49 (pilotado por Graham Hill, pois Jim Clark tinha morrido dias antes) pintados de vermelho, branco e dourado – as cores da Gold Leaf, uma marca de tabaco do grupo Imperial Tobacco. Hill acabou por vencer a prova e a parceria entre a Gold Leaf e a Lotus durou até 1971, sendo substituída, no ano seguinte, pela JPS [John Player Special, outra marca de tabaco].

Ativar notificações? Sim Não, obrigado