Red Bull F1: tudo o que precisa de saber…

Por a 3 Fevereiro 2023 14:30

A Red Bull teve em 2022 a sua melhor temporada em quase uma década, triunfando no campeonato de construtores – finalmente batendo a Mercedes pelo meio – enquanto Max Verstappen conquistou o seu segundo título de pilotos com um recorde de 15 vitórias ao longo do ano.

Depois de chegar à grelha de F1 em 2015 com apenas 17 anos, Max Verstappen rapidamente colocou em dúvida se seria demasiado novo para os Grandes Prémios, mas depressa assegurou em pista a sua promoção da Toro Rosso para a Red Bull (ganhando a sua primeira corrida para a equipa principal) e neste momento já tem estatísticas a condizer com uma série de nomes lendários. E tem ainda paenas 25 anos…

Muitas mais vitórias estão certamente na calha para o jovem piloto, caso Red Bull continue onde parou com o RB18 – uma máquina que o neerlandês levou a 15 vitórias em 22 corridas no ano passado, a caminho do seu segundo título.

Ao lado do Verstappen, Sergio Perez deu à Red Bull o que pretendiam quando chegou à equipa, ajudando o neerlandês a levantar o troféu dos pilotos de 2021 e em conjunto a ganhar o campeonato de construtores de 2022 – a sua primeira desde 2013.

Num dia bom, o antigo piloto da Sauber, McLaren e Force India pode ser forte adversário para qualquer um – por exemplo, a pole na Arábia Saudita ou a dominante vitória de Singapura em 2022. Mas a consistência é o ingrediente que ele precisa de acrescentar se quiser realmente realizar a sua ambição de lutar pelo campeonato.

Última temporada

Estatisticamente, a campanha de 2022 foi a mais bem sucedida da Red Bull na F1. Existiu uma ameaça inicial da Ferrari, que depressa se desvaneceu devido a erros estratégicos, falta de fiabilidade e erros dos pilotos, enquanto a Red Bull evoluiu o carro e arrecadar um total incrível de 17 vitórias.

Tal foi o nível de domínio que atingiram à medida que a campanha se desenvolveu, que Verstappen terminou 146 pontos na frente do rival mais próximo, Charles Leclerc, com a Red Bull a colocar 205 pontos entre si e o segundo lugar da Ferrari.

O único ponto negativo para o plantel – breves problemas de fiabilidade à parte – foi a controvérsia de final de temporada, depois de o Verstappen se recusar a ajudar Perez no Grande Prémio de São Paulo, que lhe podia ter permitido ser segundo na classificação dos pilotos. Este ano o Diretor da equipa Christian Horner fará questão de assegurar que tais manobras não se repitam em 2023, especialmente se a Red Bull enfrentar um desafio mais sustentado da Ferrari e da Mercedes.

História

Após um anterior acordo de patrocínio com a Sauber, a empresa de bebidas Red Bull optou por entrar na F1 a meio dos anos 2000, chegando à grelha em 2005 ao assumir o controlo da Jaguar Racing.

Diz-se que a Red Bull pagou apenas um dólar simbólico aos anteriores proprietários Ford para adquirir a equipa, embora tenham desde logo aberto o livro de cheques para transformar a equipa de meio do pelotão numa força vencedora de campeonatos.

Antes da Ford e da Jaguar, a operação de Milton Keynes foi fundada e dirigida por Jackie Stewart, tricampeão de F1 e pelo filho Paul. Um período de três anos trouxe vários destaques, incluindo um resultado brilhante, uma vitória e pódio no Grande Prémio da Europa de 1999, com Johnny Herbert a selar o triunfo.

Hoje, tendo-se tornado uma das principais forças da F1, a Red Bull ostenta cinco títulos mundiais de construtores e seis de pilotos, a par de 92 vitórias e 234 pódios – tudo graças aos carros do guru do design, Adrian Newey, que tem sido fulcral para o seu sucesso.

A maior realização da equipa continua a ser os quatro títulos de pilotos sucessivos com Sebastian Vettel e quatro títulos de construtores sucessivos de 2010 a 2013 é um feito enorme, de uma das estruturas vencedoras da história do desporto.

Esta temporada

Muito simplesmente, a Red Bull estará ansiosa por mais do mesmo em 2023, embora se espere que enfrente maior oposição, depois do domínio da época passada. Mas nunca se sabe…

Manter a harmonia entre Verstappen e Perez pode ser mais importante do que nunca, com a Ferrari – agora liderada pelo antigo chefe da equipa Alfa Romeo, Frederic Vasseur – a procurar resolver os seus problemas recentes e dar o próximo passo e a Mercedes esperançosa de produzir um carro muito mais competitivo depois de um 2022 complicado, quando conquistaram apenas uma vitória.

Há também a questão das penalizações financeiras e desportivas atribuídas à Red Bull pela FIA por violar os regulamentos do limite de custos em 2021, incluindo uma redução no seu tempo de teste do túnel de vento.

Contudo tudo isto, o RB18 é a plataforma perfeita para a Red Bull se desenvolver e, apesar da recente perda do chefe de ‘aero’, Dan Fallows, para a Aston Martin, o talento permanece em todos os departamentos. E são claramente a equipa a bater em 2023.

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