OPINIÃO: Teto orçamental e novos regulamentos, um bálsamo para a F1

Por a 18 Julho 2022 13:19

“É muito mais difícil encontrar desempenho com estes regulamentos técnicos do que era antes. Portanto, também temos de dizer que estes regulamentos técnicos são bastante bons”. Esta frase foi dita recentemente por Guenther Steiner, Chefe de Equipa da HAAS e espelham bem a forma acertada como a FIA e a F1 chegaram aos atuais regulamentos.

Não resta a mais pequena dúvida que os novos monolugares, juntamente com a introdução de um limite de custos na Fórmula 1, tem contribuído muito para um maior equilíbrio em pista, e embora “Roma e Pavia não se tenham feito num só dia”, é certo que com o passar do tempo a diferença entre a cauda do pelotão e o topo vai encurtar-se.

Continua a haver equipas que se destacam, estranho seria o contrário, mas veja-se o exemplo da Mercedes: destacou-se em 2014, ‘perdeu-se’ um bom bocado, desta vez.

Deixou de ganhar a equipa que gasta mais, o teto orçamental coloca as equipas a pensar onde vão gastar o dinheiro. Com as equipas mais ricas, mais ‘espartilhadas’, abre-se espaço às mais pequenas fazer brilharetes, e em nada me admiro se dentro de 2 ou 3 anos estejam mais equipas a lutar pelas vitórias e títulos.

Já se sabia que não seria de um dia para o outro que o teto orçamental faria diferenças, só com o tempo, mas penso que neste momento já parece claro a todos que o plantel está este ano mais nivelado e a tendência será ainda de aumentar esse equilíbrio.

Guenther Steiner tem toda a razão: o limite de custos deve ser protegido ao máximo.

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