GP Rússia F1: Notas AutoSport (Parte II)

Por a 1 Outubro 2018 18:10

Continuação da avaliação do desempenho de pilotos e equipas no GP da Rússia

 

Force India: Jogo de equipa não resultou

Depois do redondo zero em Singapura, a equipa recuperou e pontuou na Rússia. Os carros cor-de-rosa parecem estar competitivos e começam a ameaçar o sexto lugar da McLaren no campeonato. Na qualificação Ocon e Pérez conseguiram passar à Q3 e em corrida ficaram “entalados” atrás de um Magnussen que não errou e não deixou passar qualquer um dos dois. A equipa usou uma estratégia justa, deu oportunidade a Ocon e quando o seu tempo esgotou, deu a vez a Pérez. Como este também não conseguiu passar o dinamarquês, voltou tudo à forma inicial. A equipa estava atenta ao desenvolvimento da corrida de Hulkenberg, o principal rival e conseguiram colocar ambos os carros à frente do Renault. Esperava-se um pouco mais mas foi um bom fim de semana, para esquecer os acontecimentos de Singapura.

Esteban Ocon : nota 8

Sérgio Pérez: Nota 7

Force India: Nota 7

 

Renault – Mais uma desilusão com a Haas cada vez mais perto

A Renault está cada vez mais  a perder a vantagem que tinha para a Haas. Em Sochi tiveram mais um fim de semana longe do ideal e o rotulo de melhor equipa do “campeonato B” vai-se descolando aos poucos.  Hulkenberg usou os macios e fez um excelente  primeiro stint, mas assim que calçou os pneus mais macios, o bom trabalho diluiu-se e o alemão não conseguiu fazer os progressos desejados. Carlos Sainz voltou a estar abaixo do seu colega de equipa devido a um toque no início da corrida que destruiu o fundo plano e a lateral do carro. Ficou em pista para ajudar a equipa na estratégia e acabou ultrapassado por Vandoorne perto do final. Um fim de semana para esquecer para uma equipa que ficou propositadamente fora na Q2 para ter livre escolha de pneus.

Nico Hulkenberg: Nota 6

Carlos Sainz: Nota 5

Renault: Nota 4

 

 

McLaren – Mais um marco… negativo

A prestação da McLaren em Sochi foi do pior que já vimos na história recente da equipa e há várias corridas candidatas a esse prémio. A McLaren não apresentou ponta de competitividade, ficou arredada logo na Q1 e andou a arrastar-se pela pista russa durante todo o fim de semana, que não tem um aspecto positivo a ser destacado. Alonso e Vandoorne foram os rostos desta desilusão, mas não os culpados.

Fernando Alonso: Nota 6

Stoffel Vandoorne: Nota 5

McLaren: Nota 3

 

Williams – Perto da McLaren, longe da competitividade desejada

Lance Stroll ficou a 0.9 segundos de Alonso no final da corrida. Teremos de perceber se foi a Williams que melhorou ou se foi a McLaren que deu um passo atrás, mas a distância dos homens das duas equipas britânicas na qualificação foi de 4 segundos para os mais rápidos. Quatro segundos é uma eternidade em F1. As duas míticas equipa de F1 que nos anos 80/90 dominaram o desporto agora são uma pálida imagem do que já foram e já representaram aos olhos dos amantes da F1. Stroll teve uma corrida aceitável, tendo em conta o material que tinha em mãos enquanto  Sirotkin não pode dizer o mesmo. Um toque com um adversário complicou-lhe a vida e não conseguiu fazer a prestação que certamente queria, perante o seu público.

Lance Stroll: Nota 6

Sergey Sirotkin: Nota 5

Williams; Nota 3

 

Toro Rosso – Luz ao fundo do túnel apesar do descalabro

A falha nos travões do monolugares da Toro Rosso deve ter sido assustadora para os pilotos. Um problema grave que afectou os dois carros e que terá de ser revisto ao pormenor. Mas no meio da desgraça à esperança. A Honda trouxe o seu novo motor para a Rússia e os desenvolvimentos mostrados surpreenderam a equipa. Pelos vistos a nova unidade da Honda vale 0.5 seg/ volta o que é significativo. A confirmarem-se os valores é um passo decisivo para o sucesso da Honda na F1 e quem deve estar a esfregar aos mãos é a Red Bull. Resta saber se a fiabilidade estará ao nível da performance, mas se estiver… a Renault que se cuide. E se a Red Bull começar a dar nas vistas logo em 2019 um tal de Ron Dennis irá assistir as corridas e certamente suspirar algo do género: “eu bem avisei”.

Pierre Gasly: nota 6

Brendon Hartley: Nota 4

Toro Rosso: Nota 2

 

A próxima paragem é o fantástico traçado de Suzuka já no próximo fim de semana, que vai exigir uma dose reforçada de café para os fãs da F1.

 

 

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