GP EUA: A fita cola que “custou” 25 mil euros à Red Bull
A Red Bull foi multada em 50 mil euros — metade do valor suspenso até ao final da época — após um membro da equipa ter tentado regressar à grelha contra as instruções dos comissários no Grande Prémio dos Estados Unidos. O incidente ocorreu momentos após o início da volta de formação, quando o funcionário procurou remover uma faixa de fita adesiva colocada na parede das boxes para ajudar Lando Norris a posicionar o seu McLarenna grelha de partida.
Afinal o que aconteceu?
A fita, colocada à altura da cabeça do piloto e usada como referência visual para alinhar o carro na posição de partida, é um procedimento comum e não é proibido pelos regulamentos. Contudo, a tentativa de um elemento da Red Bull de voltar à grelha para retirar o marcador, depois de o acesso já ter sido encerrado pelos comissários, constituiu uma violação das normas de segurança.
O funcionário tentou reentrar na pista através do Portão 1 — junto ao segundo lugar da grelha, destinado a Norris —, ignorando, segundo o relatório, os esforços dos comissários para o impedir. O ato foi classificado como “falha em seguir as instruções dos oficiais de pista”. Embora o comportamento não tenha causado qualquer atraso no arranque, os comissários consideraram-no “um ato inseguro” e aplicaram a multa correspondente, com 25 mil euros suspensos até ao final da temporada para dissuadir reincidências.
💸 Red Bull has been fined for a pre-race US GP offence that was part of an attempt to interfere with Lando Norris's start by tampering with a marker McLaren sets up… pic.twitter.com/nEWnOsTtQY
— The Race (@wearetherace) October 20, 2025
Para que serve a fita cola?
Com a visibilidade reduzida no cockpit, os pilotos têm dificuldade em posicionar o carro com precisão na caixa de partida. Para minimizar o risco de ultrapassar os limites regulamentares, Norris utiliza uma pequena faixa de fita prateada colocada na parede das boxes, alinhada com um ponto fixo do seu monolugar, permitindo-lhe posicionar-se corretamente após a volta de formação.
O procedimento, coordenado com o engenheiro de corrida Will Joseph, é perfeitamente legal e também adotado por outros pilotos, como Lewis Hamilton. Fontes indicam que esta não foi a primeira tentativa da Red Bull de interferir com a fita da McLaren, mas foi a primeira vez que a equipa foi apanhada a fazê-lo. Em resposta, a McLaren reforçou a fixação da marca no muro, o que poderá ter levado o mecânico da Red Bull a insistir na manobra e, assim, ser intercetado pelos comissários.

Tudo serve para desestabilizar o adversário
O diretor de equipa da Red Bull, Laurent Mekies, atrasou a conferência de imprensa pós-corrida devido à audição com os comissários. Antes de a decisão ser anunciada, afirmou que o episódio resultou de um “mal-entendido” e que a equipa acreditava ter seguido as instruções dos oficiais em todos os momentos. Garantiu ainda que o caso seria revisto internamente para evitar situações semelhantes.
Estas táticas de desestabilização mostram o que as equipas fazem para ganhar o mínimo de vantagem. A Red Bull sempre foi das equipas, mas agressivas no uso desde tipo de truques e, agora que Max Verstappen está de volta à luta pelo título, poderemos ver mais pequenas lutas destas.
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Nrpm
21 Outubro, 2025 at 0:46
Parece um assunto ‘sujo’ e que não se resolve só indo ao bolso dos ‘piratas’ . Se a marcação é admitida, e é um indicador que apoia as partidas, então devia haver uma marca uniforme promovida pela FIA e qualquer outra ser banida. Acaba-se a complicação ‘os maus feitios,o mau ambiente é os`evequivocos`convenientes.
Nrpm
21 Outubro, 2025 at 0:47
Parece um assunto ‘sujo’ e que não se resolve só indo ao bolso dos ‘piratas’ . Se a marcação é admitida, e é um indicador que apoia as partidas, então devia haver uma marca uniforme promovida pela FIA e qualquer outra ser banida. Acaba-se a complicação ‘os maus feitios’,o mau ambiente e os`evequivocos`convenientes.