GP Emilia Romagna F1/Imola: O primeiro toque que pode dar que falar
A luta entre Lewis Hamilton e Max Verstappen vai dar que falar. Ainda estamos apenas na segunda corrida do ano, mas já temos os ingredientes para uma grande luta entre dois dos maiores talentos das respectivas gerações.
O confronto promete ser intenso e se para Max Verstappen esta será a primeira amostra de uma verdadeira luta pelo título, para Hamilton não será novidades. Hamilton tem experiência dos tempos da McLaren com Fernando Alonso e na Mercedes com Nico Rosberg, provavelmente as lutas mais acesas que travou, curiosamente com colegas de equipa. As lutas com adversários de outras equipas também aconteceram, mas tiveram uma expressão menor e talvez Sebastian Vettel tenha sido o piloto que mais vezes lutou contra Hamilton.
Sabe-se que Hamilton não deixa nada ao acaso nas lutas pelo título, seja dentro ou fora de pista. O britânico não tem medo de fazer pressão psicológica e de há uns anos a esta parte consegue-o fazer de forma muito eficaz. Mesmo em pista a sua postura já agressiva por natureza revela-se ainda mais apurada quando está em luta com um adversário direto.
O que vimos em Ímola foi o primeiro round de uma luta que deverá durar até ao fim da época. O toque na curva 3 que atirou Hamilton para cima dos corretores e danificou a asa da frente poderá ter o condão de espicaçar o #44 que dificilmente permitirá que Verstappen faça o mesmo.
Na conferência de imprensa final. Verstappen foi confrontado com o toque, ao que respondeu que não tinha existido. Hamilton confirmou o toque mas Verstappen não mudou o registo, afirmando que teria de ver as imagens. Mais lenha para uma fogueira que começa a aquecer?
Lewis and Max about their turn 1 incident pic.twitter.com/TXv9TyECH9
— NeedForSpeedz (@ForSpeedz) April 18, 2021
O toque danificou a asa de Hamilton com consequências na sua performance, como explicou Andrew Shovlin, diretor da Mercedes:
“Os danos iniciais pareciam muito maus, da ordem de meio segundo ou assim. Estava a ser agravado pelo facto de um elemento da asa estar a cair, segurada por algumas fitas e isso estava a causar um fluxo muito inconsistente de ar no carro. Quando de facto se soltou e felizmente nos livrámos dele sem que perfurasse o pneu, os danos foram cerca de metade dessa quantidade, portanto, sabe, dois ou três décimos. O problema é que estamos tão perto do ritmo de Max, que se tornou na a diferença entre sermos capazes de acompanhar e ficar para trás”.
Em Ímola pudemos ver que os dois pilotos estão preparados para a luta. Hamilton, que parecia ter ficado fora da prova com a saída de pista, não desistiu, voltou às boxes, recompôs-se e voltou à pista para assegurar um merecido segundo lugar. Verstappen teve um erro comprometedor no recomeço da corrida, em que poderia ter ficado sem a liderança, mas manteve a cabeça fria e mostrou um ritmo imparável. Pequenos pormenores que mostram a força destes dois talentos e que são fundamentais na luta pelo tão desejado cetro. Uma coisa é certa. Hamilton não tem por hábito esquecer-se deste tipo de toques e incidentes pelo que Verstappen poderá esperar pelo “troco” muito em breve.
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Esta corrida veio mais uma vez dar razão ao que digo há muito tempo. Hamilton não está preparado para ser confrontado. Quando se sente apertado invariávelmente comete erros importantes. E tal já aconteceu na primeira corrida. Pode ter um ritmo muito forte, fazer uma recuperação espetacular a seguir. Mas continua a cometer muitos erros quando apertado. Foi assim que perdeu um título para um piloto mediocre como o Rosberg e é também por isso que a Mercedes não pode ter concorrência dentro da equipa que se aproxime dele
Não está preparado. Em duas corridas já deu uma resposta cabal duas vezes de como está preparado.
Já o Max Verstappen podia ter duas corridas no bolso e perdeu uma por culpa própria. Só tinha que esperar pela reta, mais nada.
O Hamilton cometeu um erro também mas daí até dizer o que está a dizer, é só mesmo raivazinha que tem contra o Hamilton meu caro.
“Comete muitos erros”. Cometeu um nesta corrida porque a pista estava molhada e ele estava de slicks.
Acho que está a tentar arranjar desculpas para voltarmos ao mito que é fraco psicologicamente, quando desde 2012 tem demonstrado exactamente o contrário. Tal como demonstrou em 2007 e 2008.
E Hamilton em 2016 perdeu o título para um motor rebentado, não para Rosberg. É outra engraçada dos haters, quando dá jeito Rosberg era forte e logo melhor que Hamilton, quando não dá jeito, Rosberg já é medíocre. hahahaha
Guloso. Não te engasgues.
O Max não tem de esperar “troco” nenhum, até porque foi o Hamilton quem levou a situação ao limite. Ao entrar por dentro naquela chicane, o Max já tinha a vantagem do seu lado, ainda assim o Hamilton decidiu arriscar por fora, sujeitando-se ás consequências. Não à “troco” a dar nem a receber, umas vezes corre melhor, outras pior.
Vaio ser giro é quando Hamilton fizer isto a Max, ver o pessoal aqui mudar a bitola e exigir uma forte penalização para Hamilton e que é uma vergonha e que é sempre protegido e “se Max fizesse isto era logo penalizado!!”. hahahaha
“GP Emilia Romagna F1/Imola: O primeiro toque que pode dar que falar”
E o”HamiltonSport”… desculpem, AutoSport como não podia deixar de ser, já a está a “incendiar” um não assunto!
Será que ninguém pode fazer frente ao menino?! Será que todos têm que parar para o menino passar para não serem acusados de racismo?? Deve ser isso…
Bem escrito! Ao Zé do brinco ninguém pode tocar!
Vamos fazer disto uma novela? É indiscutível que houve toque, mas acredito que o Verstappen não se tenha apercebido. Aliás, o Hamilton é o único piloto que o Verstappen respeita. Tentar criar uma guerra entre ambos por causa de um toque absolutamente fortuito é um disparate.
Mas vende jornais…..
Hard racing e nada mais que isso.