GP da Hungria, F1: Os cinco melhores

O último GP antes da pausa de verão sorriu a Max Verstappen, um dos grandes destaques da prova. Com o lugar do neerlandês garantido nos cinco melhores, escolhemos mais quatro apontamentos dignos de referência:

Max Verstappen

Que grande corrida de Verstappen. Largou de décimo, recuperou até chegar à liderança, fez um pião, voltou à liderança e venceu. O caminho do segundo título está escancarado, muito graças aos erros da Ferrari, mas também muito graças ao seu talento e à sua capacidade. O título de 2021 fez muito bem a Verstappen, mais maduro, mais clínico, mais inteligente em pista. É o melhor Verstappen de sempre e mesmo com o erro do pião, a sua exibição foi digna de nota.

Lewis Hamilton

Lewis Hamilton está de volta. Quinto pódio consecutivo do #44, terceira volta mais rápida em quatro corridas. A Mercedes começa a mostrar cada vez mais e com isso os fantasmas do início da época foram afastados. Hamilton está bem e recomenda-se e voltou a assumir o lugar de nº1 da equipa. A vitória da Mercedes em 2022 passou de uma improbabilidade a uma ideia que ganha cada vez mais força. O título está longe, mas o trabalho para 2023 já começou e a Mercedes tem tudo para voltar a sorrir, mesmo ainda enfrentando problemas.

George Russell

Primeira pole na carreira para um dos melhores em qualificação. A gestão da corrida foi muito boa enquanto esteve na frente, mas a estratégia não lhe sorriu. Conseguiu mais um pódio (quinto esta época, menos um que Hamilton) e voltou a terminar no top 5, algo que fez sempre que viu a bandeirada de xadrez. A Mercedes está melhor com Russell, ganhou consistência, mais capacidade e um jovem que tem tudo para ser uma referência no futuro.

Lando Norris

O melhor do segundo pelotão, um dos melhores da atualidade e o único que consegue tirar tudo do seu McLaren. Voltou a fazer muito melhor do que Daniel Ricciardo e segurou os Alpine. Norris está um Sr. Piloto e todos querem ver do que será capaz quando lutar com os homens da frente. Para já o seu McLaren não lhe permite isso, mas continua a crescer e a mostrar um potencial tremendo.

Aston Martin

Semana atribulada, com a notícia da saída de Sebastian Vettel e da entrada de Fernando Alonso. Em pista, melhorias que resultaram e permitiram à equipa terminar com dois carros nos pontos, a sexta vez que terminam no top 10, em sete corridas. Há ainda muito a melhorar, mas os sinais de retomar começam a notar-se.