GP China F1: Motores Renault vão ter mais potência

É uma excelente notícia para a Renault, Red Bull e  McLaren. A Renault deu luz verde para que as equipas tirem mais performance das unidades motrizes. Depois de uma primeira fase em que a marca francesa quis assegurar-se que a fiabilidade estava assegurada, é agora tempo de aumentar a potência. Esta permissão chega na altura ideal para enfrentar as longas rectas do traçado chinês.

Cyril Abiteboul, em declarações ao motorsport.com realçou que a Renault está a seguir o plano estabelecido desde início:

“Basicamente, queríamos confirmar a fiabilidade. Tivemos um incidente com Ricciardo, mas a razão ainda é desconhecida. Não sabemos ainda se foi um problema relacionado apenas com a unidade motriz ou com a instalação no chassis. Foi um problema eléctrico, que obviamente afectou o armazenamento de energia. Em relação ao motor de combustão e ao ERS estamos bem e estamos a desenvolver novas soluções para o motor.”

Está planeada introdução de uma nova unidade MGU-K que será colocada no motor nº2 que, se tudo correr bem, vai demorar ainda algum tempo a ser introduzido.

No início do ano a Renault mostrou, no lançamento do seu carro, que a potência da unidade motriz era de mais de  950 Cv.  A Mercedes também afirmou no final do ano passado que a sua unidade motriz tinha perto de 1000Cv e uma eficiência térmica a rondar os 50%. A Ferrari também teve ganhos este ano do lado da unidade motriz e os homens da Mercedes acreditam que ao nível da potência, a unidade italiana está ao mesmo nível.  Os números exactos não são conhecidos mas dada a preocupação de Horner por altura dos testes em relação aos quase 1000Cv da Mercedes, é muito provável que a diferença entre a potencia das duas unidades (Renault e Mercedes) seja considerável. Para já as diferenças na pista chinesa são curtas mas todas as equipas usaram configurações das unidades motrizes menos exigentes. Só na qualificação poderemos ter uma nova ideia da diferença de andamentos até para entender como está a unidade Honda, que nos três anos com a McLaren tinha problemas com a disponibilidade de energia do sistema híbrido. Quem será o mais rápido no final da recta?