F1: Williams à procura do novo renascimento

Por a 11 Fevereiro 2019 16:40

Esta fase do ano é de esperança renovada para as equipas da F1. O trabalho nas fábricas continua a todo o gás, mas o produto final deverá estar praticamente feito, para apresentar nos testes de Barcelona.

Para a Williams e a tentativa de um novo recomeço. Têm-se sucedido os recomeços por parte da equipa ao longo dos anos e a Williams já passou por muitas fases negativas, tendo sempre sobrevivido e mostrado uma resiliência fantástica, à imagem do seu fundador.

A equipa já esteve presente em 723 GP, o que faz da Williams uma das equipas que mais vezes esteve presente nas pistas de F1. Tem um currículo invejável, que conta com nove títulos de construtores e sete títulos de pilotos. São no total 114 vitórias, 128 poles, 312 presenças no pódio e 33 dobradinhas. A equipa hoje apresentou as cores que poderemos ver no 50º modelo feito pela equipa britânica.

São números impressionantes numa história que começou em 1975. Em 79 tivemos o primeiro vice-campeonato e em 1980 o primeiro título da equipa. Desde aí até 2003 a Williams foi se mantendo no topo da F1. Mas desde 2004 que a performance da equipa foi decrescendo e a Williams começou a ficar arredada dos lugares de destaque. Em 2014 aproveitou da melhor forma a nova regulamentação e a qualidade das unidades motrizes da Mercedes para voltar a subir, ficando dois anos consecutivos no terceiro lugar, mas desde 2016 que a equipa tem estado em queda, sendo que o resultado do ano passado é o pior da história da equipa.

A equipa fez um carro péssimo com erros fundamentais no seu desenho que foram tardiamente entendidos. A partir daí, a Williams focou-se em compreender o que correu mal e tentar resolver os problemas internos para que tal situação não se repetisse. Isso levou a uma espécie de reinvenção da forma de trabalhar da equipa e uma reestruturação que se espera que venha a ter efeitos práticos a médio prazo. Não é por isso expectável que a equipa melhor de forma espantosa a sua performance. Pode fazer melhor, mas no fundo é uma espécie de “ano zero”.

Apesar disso, a equipa apresentou um novo patrocinador, o que é bom sinal e tem uma dupla de pilotos também nova, com George Russell e Robert Kubica, bem mais entusiasmante que a do ano passado.

A época da Williams deve ser encarada com algumas reservas. Os novos regulamentos poderão trazer mais performance à equipa mas numa fase de reestruturação um salto qualitativo grande não parece ser possível. Mas espera-se melhor do que vimos no ano passado.

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