F1: Segundo a imprensa italiana podem surgir mais saídas na Ferrari

A frustração parece ter tomado conta da Ferrari depois de apenas uma corrida da corrente temporada. Os problemas não são exclusivos deste ano, como sabemos, e a “lua de mel” que se viveu nos primeiros tempos da liderança de Frédéric Vasseur parece ter terminado. Segundo a imprensa italiana, Charles Leclerc é um dos mais inconformados e pediu mesmo um encontro com o Presidente da Ferrari, John Elkann para lhe dar conta da sua insatisfação pelo rumo que a equipa tem tomado. Além disso, em Itália fala-se na possibilidade da saída de mais funcionários de topo da estrutura em resultado de uma certa tensão entre Vasseur e o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna.

Segundo o que avança hoje o La Gazzetta dello Sport, além do clima tenso em Maranello, Leclerc terá tido um encontro com John Elkann para lhe dar conta da sua inquietação após mais uma desistência por uma questão técnica no monolugar e uma corrida onde ficou à vista as debilidades do SF-23, principalmente o desgaste dos pneus. A publicação salienta que alguns funcionários da equipa italiana estão a sondar o mercado e a procurar alternativas à sua estrutura atual, como fez David Sanchez recentemente.

Já o Corriere della Sera fala de uma tensão óbvia entre o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna e o chefe de equipa Frédéric Vasseur por este último ter mantido os engenheiros continuarem o trabalho que vinha a fazer desde o ano passado para a presente temporada, sem alterar de forma profunda a cúpula de funcionários que vinha da liderança de Mattia Binotto. Vigna pediu mais ação a Vasseur, segundo o órgão de comunicação social de Milão. A mesma fonte avança que a saída de Sanchez deixou um vazio na equipas e que outros funcionários de topo, como Enrico Cardile, que assumiu o cargo de diretor técnico, e Laurent Mekies, diretor desportivo, podem estar de saída. O primeiro termina contrato este ano e pode não ser renovado. Se uns estão de saída, o Corriere della Sera coloca como hipótese o regresso de outros, como o atual diretor técnico da Haas, Simone Resta.

Vasseur tem por isso, uma tarefa complicada pela frente, tanto dentro de pista como fora dela, nos corredores da fábrica em Maranello.