F1: Segunda corrida na China agrada

Por a 24 Janeiro 2019 14:30

A China continua a atrair o interesse dos responsáveis das

competições automóvel. O mercado crescente de uma das economias mais fortes do

mundo não pode ser ignorado e a grande maioria das competições internacionais

olha sempre para a China como um dos alvos principais.

A F1 não foge a esse padrão e tem interesse em realizar mais

uma corrida na China, tal como já mostrou interesse em fazer mais uma corrida

nos EUA. Murray Barnett, responsável pelas parceiras comerciais da F1 admitiu

isso numa conferência na China:

“Gostaríamos de ter uma segunda corrida cá. Provavelmente

não acontecerá a curto prazo, tendo em conta já o calendário que temos. Mas

certamente gostaríamos de descobrir uma maneira de ter outro grande prémio aqui.

Estamos a trabalhar para tentar gerar mais interesse cá. Não podemos estar aqui

apenas nos três dias do Grande Prémio. Devemos ter uma presença durante todo o

ano e sermos muito mais relevantes localmente, a fim de realmente estabelecer

uma grande base de fãs”.  

Um dos fatores que mais influencia o aumento do número de

fãs de uma modalidade é o aparecimento de atletas bem-sucedidos, o que no caso

da China, nunca aconteceu. O país não tem ainda grande tradição no desporto

motorizado e a presença de um piloto chinês na F1, apesar de ser muito desejada,

não tem acontecido. Guan Yu Zhou é agora a mais recente promessa, que assinou

pela Renault em 2019, depois de ter pertencido à Academia Ferrari e que irá

participar na F2.

Resta colocar uma questão: Será que fazer duas provas num

país é o suficiente para aumentar a base de fãs? Olhando para o calendário, vemos

que em 2020, com a entrada do Vietnam, teremos 22 provas. Numa fase em que se

fala da redução de custos, este aumento de provas parece ir contra a vontade de

diminuir os custos, pois irá tornar-se humanamente impossível para o staff das

equipas aguentar as constantes viagens.

Se a ideia passar por retirar provas da Europa… pode dar-se

um problema. A Europa recebe 10 rondas da F1, o que pode parecer muito, mas

olhando para o calendário a Europa tem as pistas mais míticas, aquelas que os fãs

mais gostam e que normalmente dão as melhores corridas. E retirar esses

circuitos do calendário pode levar a uma redução do interesse das pessoas.

Basta olhar para o exemplo do WRX. É verdade que sofreu um forte revés com o desinvestimento

das marcas, mas as opções do calendário foram muito criticadas pelos fãs, e até

contra o que a FIA gostaria. As competições precisam de ir buscar dinheiro onde

ele está, disso não temos dúvidas, mas não devem arriscar em demasia e tirar do

calendário os circuitos preferidos dos fãs.

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