F1: Segunda corrida na China agrada
A China continua a atrair o interesse dos responsáveis das
competições automóvel. O mercado crescente de uma das economias mais fortes do
mundo não pode ser ignorado e a grande maioria das competições internacionais
olha sempre para a China como um dos alvos principais.
A F1 não foge a esse padrão e tem interesse em realizar mais
uma corrida na China, tal como já mostrou interesse em fazer mais uma corrida
nos EUA. Murray Barnett, responsável pelas parceiras comerciais da F1 admitiu
isso numa conferência na China:
“Gostaríamos de ter uma segunda corrida cá. Provavelmente
não acontecerá a curto prazo, tendo em conta já o calendário que temos. Mas
certamente gostaríamos de descobrir uma maneira de ter outro grande prémio aqui.
Estamos a trabalhar para tentar gerar mais interesse cá. Não podemos estar aqui
apenas nos três dias do Grande Prémio. Devemos ter uma presença durante todo o
ano e sermos muito mais relevantes localmente, a fim de realmente estabelecer
uma grande base de fãs”.
Um dos fatores que mais influencia o aumento do número de
fãs de uma modalidade é o aparecimento de atletas bem-sucedidos, o que no caso
da China, nunca aconteceu. O país não tem ainda grande tradição no desporto
motorizado e a presença de um piloto chinês na F1, apesar de ser muito desejada,
não tem acontecido. Guan Yu Zhou é agora a mais recente promessa, que assinou
pela Renault em 2019, depois de ter pertencido à Academia Ferrari e que irá
participar na F2.
Resta colocar uma questão: Será que fazer duas provas num
país é o suficiente para aumentar a base de fãs? Olhando para o calendário, vemos
que em 2020, com a entrada do Vietnam, teremos 22 provas. Numa fase em que se
fala da redução de custos, este aumento de provas parece ir contra a vontade de
diminuir os custos, pois irá tornar-se humanamente impossível para o staff das
equipas aguentar as constantes viagens.
Se a ideia passar por retirar provas da Europa… pode dar-se
um problema. A Europa recebe 10 rondas da F1, o que pode parecer muito, mas
olhando para o calendário a Europa tem as pistas mais míticas, aquelas que os fãs
mais gostam e que normalmente dão as melhores corridas. E retirar esses
circuitos do calendário pode levar a uma redução do interesse das pessoas.
Basta olhar para o exemplo do WRX. É verdade que sofreu um forte revés com o desinvestimento
das marcas, mas as opções do calendário foram muito criticadas pelos fãs, e até
contra o que a FIA gostaria. As competições precisam de ir buscar dinheiro onde
ele está, disso não temos dúvidas, mas não devem arriscar em demasia e tirar do
calendário os circuitos preferidos dos fãs.
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