F1: Rémi Taffin sai da Renault

Por a 10 Agosto 2021 10:45

É mais uma notícia surpreendente do lado da Renault e uma prova inequívoca que a reestruturação da equipa de F1 é séria e não olha a nomes. Rémi Taffin e a Renault acordaram a saída do responsável por Viry-Châtillon, em França, onde a marca francesa desenvolve e produz os motores para a F1, isto meio ano da entrada em vigor dos novos regulamentos e de um novo motor francês.

Taffin era o resto dos motores da marca francesa, estando na casa desde 1999, liderando a equipa que criou os motores que deram os títulos a Fernando Alonso e em 2012 tornou-se responsável pelas operações em pista, numa fase em que a Renault foi fundamental nos sucessos da Red Bull. Era o grande responsável pelo desenvolvimento das unidades motrizes híbridas desde 2014, mas agora acordou com a marca a sua saída.

A saída acontece pouco antes da introdução de uma nova unidade Renault, que será fundamental para as aspirações da equipa, pois de 2022 a 2025 as unidades serão congeladas, sem hipótese de desenvolvimentos profundos.

“É essencialmente o mesmo carro que temos há três anos, o mesmo chassis, o mesmo motor, a mesma caixa de velocidades”, disse Marcin Budkowski, diretor executivo, na Hungria, citado pela The Race.

“Não estávamos à espera de milagres [esta época]. Ainda havia oportunidades no lado da aerodinâmica, para fazer um trabalho melhor durante o Inverno. Fizemos um trabalho decente quando olho para os nossos concorrentes diretos. Não fizemos o melhor trabalho, não fizemos o pior trabalho, fizemos um trabalho decente – mas podíamos ter feito um trabalho melhor. Do lado do motor, também perdemos terreno para os nossos concorrentes porque eles desenvolveram os seus motores e nós não, e isso porque teremos uma grande evolução do motor no próximo ano”.

“Não tínhamos os recursos para relançar o programa de desenvolvimento do motor deste ano e continuar a trabalhar nos motores de 2022”, disse Budkowski. “Decidimos, por isso, colocar todos os nossos esforços em 2022. Portanto, é uma decisão estratégica. Creio que é a decisão certa, mas é dolorosa, porque como resultado deste ano perdemos terreno em relação aos nossos concorrentes”.

Numa fase crucial do desenvolvimento do motor, causa alguma estranheza a saída de Taffin. A reestruturação do projeto Renault tem sido profunda com saídas de nomes de peso, para a entrada de pessoas com ainda pouca experiência de F1 e a aposta em Davide Brivio é um exemplo disso. O projeto necessitava de um novo impulso, é certo, mas a forma como está a ser feita esta mudança é arrojada, surpreendente e nada isenta de riscos. Veremos os frutos destas mudanças num futuro não muito distante.

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