F1, Red Bull: Novo ataque à liderança

Por a 13 Fevereiro 2019 16:27

Desde 2009 que a Red Bull se tem assumido como uma das equipas mais fortes da F1. A história da equipa remota a 1997 quando a Stewart Racing se estreou na F1. A equipa foi posteriormente vendida à Ford que usou o nome Jaguar Racing, algo que se manteve de 1999 a 2004, ano em que a estrutura foi vendida à Red Bull, companhia de bebidas energéticas. A equipa foi comprada por um valor simbólico, tendo em conta a necessidade de investimento que existia e Christian Horner assumiu o leme da operação.

Desde então a equipa já teve três fornecedores de motores: a Cosworth, a Ferrari e a Renault, que após o desaguisado de 2015 passou a ser ter a denominação TAG Heuer, num entendimento de recurso, após várias tentativas de trocar de fornecedor. Quanto aos chassis, a Red Bull apresentou sempre alguns os melhores do grid, graças ao génio de Adrian Newey, que se mudou da McLaren para a Red Bull em 2005. Desde então a equipa participou em 265 GP, com 59 vitórias, 60 poles, 161 pódios, 17 dobradinhas, quatro títulos de construtores, dois vice-campeonatos, tendo sido a casa do tetra-campeonato de Sebastian Vettel. É uma equipa com apenas 13 anos (14 épocas) mas já com um historial de peso e uma força significativa no paddock da F1.

A Red Bul gozou de um período de sucesso incontestável de 2010 a 2013, sendo a equipa mais forte nessa altura, seguido de perto da McLaren e Ferrari. A equipa criou uma estrutura forte, com um departamento técnico de alto nível que foi colocando em pista chassis de grande qualidade. A mudança de paradigma em 2014 alterou o cenário da F1, com a Renault a ficar muito atrás da Mercedes e da Ferrari. Embora os chassis tenham mantido o mesmo nível, a menor potência dos motores Renault levou a queixas constantes, que se tornaram insuportáveis em 2015, altura na qual o divórcio entre ambas as partes esteve perto. A pouca vontade da Mercedes e Ferrari em fornecer um concorrente directo ditou a permanência dos motores Renault nos chassis da equipa, a contra gosto das duas partes. Em 2017 a entrada da Honda na Toro Rosso, equipa B da Red Bull, permitiu que o potencial da unidade motriz nipónica pudesse ser avaliado e a decisão pesou a favor da aposta na Honda para fornecedora a partir de 2019.

Assim, esta época temos uma nova era na Red Bull. Depois de uma parceria com muitos altos e baixos, a equipa aposta numa unidade motriz que deu muitas dores de cabeça à McLaren (que também não geriu o processo da melhor maneira) e que apesar da boa publicidade feita pela Toro Rosso e pela Red Bull, ainda não provou ser capaz de ter as performances ideais para as ambições da Red Bull.

Os Bull´s sabem que não terão um motor capaz de os fazer lutar pelo primeiro lugar logo na primeira época mas esperam que o seu desenvolvimento permita que se possam aproximar mais das equipas do topo. A estrutura sabe que será difícil chegar aos valores de potência da Mercedes e Ferrari, mas Helmut Marko já afirmou que a equipa saberá dar resposta ao défice de potência e que já o fez com sucesso na altura dos campeonatos vencidos.

A Red Bull será um dos grandes pontos de interesse deste ano. O chassis de 2018 foi elogiado e até venceu algumas corridas, mas terá este ano uma unidade motriz diferente. Também a dupla de pilotos é diferente com Max Verstappen e Pierre Gasly, um duo por jovens vindos do programa de jovens pilotos da Red Bull, um hábito saudável, que ainda assim tem feito algumas vítimas. A época dos Bull´s nesta fase é uma incógnita. Os elogios aos desenvolvimentos da Honda têm sido constantes mas só quando o carro for para a pista é que poderemos ter mais dados sobre a veracidade das afirmações. Tudo o que implique a Red Bull não lutar pelo menos pelo terceiro lugar poderá ser encarado como um falhanço… a não ser que as perspectivas de futuro sejam claramente melhores. Para já é impossível prever o que pode acontecer com a equipa austríaca mas uma coisa é certa… a Red Bull sabe dar a volta a situações difíceis e deve-se sempre contar com eles.

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