F1: receios de bolhas impedem os pilotos de andarem nos limites

Por a 16 Outubro 2018 16:22

Uma época sem falar de pneus é praticamente impossível, pelo que era inevitável nestas ultimas corridas, em que os receios dos blisters nos pneus têm sido maiores, que não se falassem nas borrachas da Pirelli.

Os blisters, ou bolhas, surgem nos pneus quando estes ultrapassam a janela óptima de temperatura, o que leva à decomposição do composto do pneu. Isto pode acontecer quando as temperaturas da pista são elevadas ou a energia lateral é elevada e os pneus deslizam em cima do asfalto, provocando sobreaquecimento.

Este problema tem- se  sentido nas últimas corridas e os pilotos têm admitido que não conseguem andar no limite pois os receios da degradação dos pneus é grande, como explicou Valtteri Bottas:

“Tivemos que fazer muita gestão em praticamente todas as corridas nesta temporada e, especialmente nas últimas, em que houve problemas com as bolhas ”, disse Bottas. “Quando estamos a chegar a uma determinada temperatura, sabemos que isso vai acontecer mais tarde ou mais cedo, e aí deixamos de puxar tanto para não ultrapassar essas temperaturas.  Em algumas pistas mais quentes e que geram muita energia lateral, é difícil e às vezes parece que estamos em velocidade de cruzeiro, o que não é o ideal. Há muito potencial nestes carros e acho que, se fizermos corridas com uma paragem apenas, a dar tudo, será mais divertido. Participei em alguns dos testes para os pneus do próximo ano há algumas semanas e tenho certeza de que eles estão a tentar tudo e espero que seja um pouco melhor. em 2019.”

A Pirelli chegou a usar pneus com um piso mais fino de forma a minimizar as bolhas nas pistas da Catalunha, Silverstone e Paul Ricard, locais onde os italianos acreditavam que as bolhas seriam um problema mais sério.  Essas provas decorreram sem problemas de maior pelo que a solução funcionou, como afirmou Hamilton:

“Eles têm o pneu com um piso mais fino que usamos no início do ano, no qual não vimos nenhuma formação de bolhas. Eu não sei ao certo por que eles não continuaram a usar essa solução durante o ano, mas tenho certeza de que isso é algo que eles vão ponderar no ano que vem. Acho que é preciso talento e gestão para manter o ritmo e perder o mínimo possível, mantendo os pneus vivos”, disse Hamilton. “Se pudéssemos puxar a fundo toda a corrida e não ter sobreaquecimento, isso permitiria seguir os adversários por mais tempo e lutar por mais tempo. Mas isso é algo que eles estão constantemente a tentar resolver.”

A Pirelli continua a tentar encontrar um pneu que se degrade o suficiente para obrigar as equipas a usar estratégia de duas paragens, mas que ao mesmo tempo permitam que os pilotos possam dar o máximo durante o stint completo. Um equilíbrio muito complicado de encontrar.

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