F1, Racing Point: Pérez contra nova ameaça

Por a 14 Fevereiro 2019 13:51

A Racing Point tem uma dupla de pilotos à sua imagem… por um lado a manutenção do que de bom foi feito e por outro a novidade e a ambição de chegar mais longe.

A equipa está agora a começar um novo ciclo, com a entrada do consórcio que a salvou a meio do ano passado, liderado por Lawrence Stroll. No entanto espera manter o que notabilizou a Force India… a inteligência e a eficiência no trabalho, tentando alcançar novos patamares. Também a dupla de pilotos segue um pouco essa linha.

Sérgio Perez foi o melhor piloto da Force India e será agora o homem com a responsabilidade de levar a equipa a bom porto. O mexicano desde cedo evidenciou potencial, mas a mudança para a McLaren surgiu na altura errada. O início do declínio da equipa de Woking e uma mentalidade ainda longe do ideal do piloto, levou a um divórcio que poderia ter acabado com a carreira de “Checo”. A Force India foi a sua nova casa e aí amadureceu. Não é um dos mais talentosos, nem dos mais rápidos, pois as qualificações continuam a ser o seu ponto fraco. Mas em corrida é um dos pilotos mais fiáveis, que melhor gere o carro e os pneus e que raramente falha quando surge uma oportunidade. Foi assim que conquistou os seus oito pódios, em 158 GP. Irá garantir a estabilidade da equipa. No entanto tem um novo desafio.

Lance Stroll chegou à F1 com aparato. Depois de ter vencido a F4 italiana, a Toyota Racing Series e a F3 europeia, mudou-se para a F1, com a Williams a receber o jovem (e o dinheiro que trazia com ele). Ao contrário de outros jovens que chegaram recentemente à F1, não entusiasmou os fãs e embora já tenha um pódio em seu nome, após 41 GP continua a não ser olhado da mesma forma como é Leclerc ou Gasly. Tem a atenuante de em 2018 ter competido num carro fraco. A entrada na Racing Point é um teste para o piloto, pois o nível será inevitavelmente superior. Terá de mostrar a sua capacidade em pista, desta vez sem desculpas, isto se o carro tiver a qualidade que se espera.

A conjugação desta dupla é uma incógnita. Se com Nico Hulkenberg, Pérez foi liderando sem grande problema, com Esteban Ocon a convivência foi bem mais difícil com alguns toques pelo meio. Pérez tentou jogar a carta da maturidade, mas perdeu o norte em algumas ocasiões (não fosse ele um latino). Com Stroll enfrenta um cenário idêntico com um piloto jovem a querer mostrar o seu valor e sem medo de arriscar, até porque o seu pai é o dono da equipa. Teoricamente Perez continua a ser o nº1 mas na prática as coisas poderão ser diferentes. A qualidade para a equipa atingir os seus objectivos (pelo menos lutar pelo quarto) parece existir.

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