F1, Racing Point: Confirmação do potencial?

Por a 13 Fevereiro 2019 18:21

A Racing Point surgiu no ano passado depois de um conturbado processo que levou ao fim da Force India. A equipa foi sobrevivendo ao longo dos anos, por vezes com muitas dificuldades, mas sempre com boa competitividade e muita eficiência no trabalho.

A Force India começou em 2008 e desde essa altura que foi cimentando a sua posição na F1. Passo a passo, foi progredindo e melhorando até chegar em 2016 ao quarto lugar dos construtores, repetindo a dose em 2017. Nesses anos, Sérgio Perez conseguiu o melhor resultado final de um piloto com as cores da equipa (Sétimo). Em 212 GP conseguiram 6 pódios e uma pole. Num mundo onde as equipas têm muita dificuldade em estabelecer-se, os feitos da Force India merecem destaque, mais ainda pela forma como foram conquistados, sempre com orçamentos limitados.

Em 2018 a corda esticou demais e partiu. A equipa quase fechou as portas, num processo de insolvência, mas um consórcio liderado por Lawrence Stroll salvou a equipa. Mais que isso, deu-lhe uma vida nova com ambição redobrada, pois o orçamento foi aumentado de forma a dar à equipa as ferramentas para tentar lutar pelos primeiros lugares. É essa a vontade da Racing Point… passo a passo, chegar ao topo.

Será uma ambição desmedida? Dependerá sempre da vontade dos novos donos em gastar dinheiro. A equipa sempre trabalhou muito bem e com poucos recursos fez sempre excelentes épocas. Basta relembrar no ano passado, mesmo com os problemas todos, se a equipa não tivesse mudado de nome a meio da época, teria estado na luta pelo quarto lugar até ao final.

A Racing Point manteve praticamente tudo o que de bom tinha a Force India e começa 2019 com vontade de escrever uma história relevante. Muitas equipas começaram assim e não passaram de meras promessas, mas a estrutura já aguentou tanto e sempre mostrou capacidade para se manter competitiva que neste caso, com os fundos certos, somos levados a pensar que poderemos ver algo mais do que mais uma equipa mediana.

A dupla de pilotos não é encher o olho mas tem capacidade para levar a equipa para os objectivos traçados, que passam por ameaçar os pódios e até conquistar alguns a curto prazo. Se já o conseguiram com menos dinheiro, somos obrigados a acreditar que a “ameaça” pode bem ser cumprida. Resta entender se a Racing Point, no seu primeiro ano na F1, terá capacidade para ter impacto no grid e ter andamento para estar constantemente nos pontos (ou quem sabe lutar por algo).

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