F1, Presidente da Ferrari incisivo:”Pilotos devem focar-se em pilotar e falar menos”
Mais tensão no seio da Ferrari? John Elkann, presidente da Ferrari, pediu aos seus pilotos para se focarem mais na pilotagem e falarem menos, depois de mais um fim de semana difícil para a Scuderia. Os dois carros terminaram a corrida mais cedo, com danos provocados por incidentes.
Ferrari caiu para a quarta posição
Charles Leclerc ficou fora de prova devido a um toque de Kimi Antonelli, provocado por Oscar Piastri, numa altura em que lutava pelos lugares do pódio, após uma qualificação positiva (3º lugar) e até inesperada, dada a prestação da equipa até esse momento. Leclerc não conseguiu capitalizar o andamento demonstrado, sem culpa própria.
Já Lewis Hamilton, que não conseguiu uma prestação tão boa na qualificação (13º), viu o seu arranque ficar comprometido com um toque de Carlos Sainz (incidente de corrida). Seguiu-se mais um toque, desta vez de Hamilton, no carro de Franco Colapinto, que partiu a asa dianteira que danificou o fundo do carro, comprometendo a performance da equipa. Hamilton desistira a meio a prova, sem andamento para almejar um resultado positivo.
Signing off from our Sprint Saturday in Brazil 🇧🇷 pic.twitter.com/ygqO9wL7Xc
— Scuderia Ferrari HP (@ScuderiaFerrari) November 9, 2025
O resultado deste fim de semana foi claramente abaixo das expetativas. 6 pontos conquistados, que resultaram na queda da Scuderia para o quarto posto na tabela dos construtores. Com 362 pontos, está atrás da Mercedes (398) e da Red Bull (366). São 36 pontos de distância para o segundo posto.
Recado de Elkann para os pilotos
Elkann usou um discurso duro para classificar a prestação da equipa em São Paulo e deu o exemplo da equipa do WEC, que conquistou o título mundial de construtores (e de pilotos), como a prova de que quando a equipa está unida, os resultados aparecem:
“Vencemos o campeonato do mundo de endurance, o que foi uma emoção tremenda. Vencermos os títulos de construtores e de pilotos” disse à Sky Sports italiana. “Uma bela demonstração de quando a Ferrari está unida é possível fazer coisas grandiosas. O Brasil foi uma enorme desilusão. Olhando para o campeonato de Fórmula 1, podemos dizer que os nossos mecânicos estão a ganhar o campeonato com o seu desempenho e tudo o que fizeram nas paragens nas boxes.
Se olharmos para os nossos engenheiros, não há dúvida de que o carro melhorou. Se olharmos para o resto, não está à altura. E temos certamente pilotos que precisam de se concentrar em pilotar e falar menos, porque ainda temos corridas importantes pela frente e não é impossível conquistar o segundo lugar. No Bahrein, ganhámos o título do WEC. Quando a Ferrari está unida, os resultados aparecem.”
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Canam
10 Novembro, 2025 at 13:16
A equipa tem tido azar com toques recorrentes, mas o carro é pouco competitivo. O mais fraco deste ciclo regulamentar. Dos pilotos o Leclerc tem estado bem, o Hamilton parece realmente em fase final de (longa) carreira.
Pity
10 Novembro, 2025 at 14:36
Ah! Os mecânicos são bons, os pilotos é que não prestam, é isso? E os projectistas, como é que são?
Se o carro fosse bom, os pilotos não falavam (=se queixavam) tanto.
Claro que o Brasil foi desilusão, mas não foi culpa dos pilotos.
Se o Elkann está tão descontente com os pilotos, se acha que eles são o problema, troque-os pelos campeões do WEC, talvez fique melhor servido 🙂 🙂 🙂
Alguém que diga a esse senhor que os pilotos não fazem milagres.
[email protected]
10 Novembro, 2025 at 14:47
Os pilotos nao fazem milagres! Fazem fazem veja-se Verstappen fa-los quase todos os fim de semana. O resto e conversa.
Pity
10 Novembro, 2025 at 16:36
Sim, Jacinto. O Verstappen faz tantos milagres, que nem passou da Q1. Se a equipa não tivesse alterado as afinações e trocado o motor, ele, quando muito, teria chegado em 10º, talvez 9º, porque é o Verstappen, não mais. Sem um carro minimamente competitivo, nenhum piloto consegue brilhar.
Lagafe
10 Novembro, 2025 at 21:43
Tv o Elkman devesse estar calado..
Scirocco
11 Novembro, 2025 at 6:55
A questão aqui não é de quem J. Elkann está a falar mas de quem ele está a omitir. Vasseur está cada vez mais sozinho e a continuar assim será substituído para a próxima temporada por outro chefe de equipa. O carro está francamente além daquilo que são as aspirações da equipa, e os pilotos francamente desmotivados, além de que no caso do Hamilton parece haver um claro apagar da sua forma. Quanto ao WEC podíamos falar muito, mas o azar da Ferrari na F1 é que não há BoP…
Totalwrc
11 Novembro, 2025 at 8:44
O problema mesmo é de toda a estrura da equipe , nunca alguma vez uma equipq de F1 falho tanto nas taticas como a FERRARI e falando da parte tecnica o monolugar vermelho está uns quantos passos atraz da concorrencia direta , portanto na minha opinião os pilotos falam porque se veêm privados de material de primeira em comparação com os adversarios e a frustação leva a falar para enviar recados para dentro que ao que parece fez alum feito , talvez o não desejado mas que chegou isso chegou , agora a ver se em 2026 a FERRARI começa bem melhor que nas anteriores temporadas porque já teve muito tempo de aprender .
Cágado1
11 Novembro, 2025 at 10:58
Ainda por si creio que não é correcto nas críticas. O Leclerc não é um tipo de andar a falar muito mal e acho que deta vez nem sequer disse nada de errado do carro, apenas falou sobre o acidente em que teve um tremendo azar, o que é normal.
Ricfil
11 Novembro, 2025 at 13:48
[email protected]
O carro é competitivo. Ninguém tem é culpa que coloquem o Verstappen a correr contra nados-mortos no segundo carro – o que o faz parecer mais talentoso do que o é na realidade.
E ainda o comparam com um Senna… O tipo tem a mesma quantidade de épocas do que o Ayrton, com muito mais corridas por cada época, e está a calendários de distância do recorde de poles do Ayrton. Vitórias não se podem comparar – tendo em conta a disparidade da fiabilidade de outrora e dos dias de hoje. E ainda assim tendo em conta a disparidade do número de GPs a distância não é muita.
Embora talentoso, entre penalizações que deviam chegar e não chegam e títulos oferecidos – temos um talento “extraordinário” inventado na secretaria.