F1: Potência da Ferrari deixa adversárias perplexas
A performance da Ferrari deu nas vistas logo nos testes de Inverno em Barcelona. Embora o resultado de Melbourne tenha sido uma desilusão e no Bahrein o azar tenha batido à porta uma coisa parece certa… o motor Ferrari é agora o mais potente, tendo suplantado a unidade da Mercedes.
Toto Wolff explicou que a potência da unidade italiana é tal que o ganham nas rectas é impossível de recuperar nas curvas. No Bahrein, diz-se que Sebastian Vettel e Charles Leclerc ganhavam 0.4 seg apenas nas rectas:
“Nestas circunstâncias, será difícil vencê-los. A Mercedes não pode recuperar tempo suficiente nas curvas para compensar o chassi da Ferrari nas retas. No Bahrain,recuperamos apenas um décimo nas curvas ”, explicou Wolff.
O engenheiro-chefe da Mercedes, Andrew Shovlin, acrescentou: “Estamos perante um fenómeno em rectas com e sem DRS, por isso tem pouco a ver com a configuração aerodinâmica usada”.
O director técnico da Red Bull, Adrian Newey, também teceu comentários sobre a performance da Scuderia: “O motor da Ferrari de repente tem o mesmo impacto do ano passado, quando eles estavam mais rápidos do que nós na fase de aceleração. No entanto, a velocidade máxima era praticamente a mesma, mas agora são mais rápidos nas rectas do início ao fim. ”
“No nosso caso a velocidade máxima atinge um limite porque o MGU-K não fornece mais energia. Ferrari da está sempre ligado. O MGU-K simplesmente não se desliga. Parece que eles têm vantagens no motor de combustão e da energia eléctrica. ”
“Na verdade, achamos que a FIA tinha eliminado todas as indefinições nas regras do motor”, concluiu Newey.
Christian Horner, também falou e deixou no ar uma afirmação que, tal como a de Newey poderá levar a teorias da conspiração: “O combustível que o Ferrari usa cheira a sumo de uva”.
Pensava-se que a evolução das unidades motrizes tinha começado a sua fase de estagnação, mas este novo ganho da Ferrari (que deverá rondar os 40 Cv) terá feito que os italianos ultrapassassem a barreira dos 1000 cv. O que estará por trás deste ganho? Melhorias no sistema de recuperação de energia podem ter tido um papel, assim como a melhoria no performance do motor de combustão. Apesar de ser pouco falado, o contributo dos fornecedores de combustível é importantíssimo e a Shell, apenas pela evolução do combustível foi responsável por 20% dos ganhos no motor da Scuderia. No ano passado a Esso deu mais 0.15 seg à Red Bull.
A queima de óleo também é olhada com alguma desconfiança. Muitas equipas usaram esse truque para ganhar mais potência, mas as novas regras restrigem muito o uso de óleo para esse efeito. Qual o segredo da Ferrari? Para já não é certo, mas os ganhos são claros.
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