F1: Pérez vê 2018 como ano crucial na sua carreira

Por a 25 Janeiro 2018 14:00

Sérgio Pérez já se estabeleceu como um dos pilotos com mais qualidade do grid da F1. O mexicano está na Formula 1 desde 2011 e já tem no seu currículo 7 pódios, conquistados a Sauber e na Force India.

 

O piloto está ciente que 2019 será um ano de muitas mudanças, com vários contratos a terminarem e possíveis vagas a aparecerem, nomeadamente a da Ferrari, que deverá ser a mais interessante para o piloto. Assim, “Checo” sabe que tem de mostrar um rendimento elevado desde a primeira corrida do ano:

“Acredito que na F1 estejam sempre a olhar para ti. Não apenas durante uma corrida, mas sim durante toda a época. Tendo em conta o que fiz nos últimos anos, creio que estou numa boa posição. Acredito que se surgir uma boa oportunidade, estarei preparado para ela.”

Pérez já teve uma experiência numa equipa de topo, a McLaren, experiência essa bastante negativa, pois ia ficando sem assento na F1, depois da dispensa da equipa de Woking. O ano não correu de feição (foi o início do declínio da McLaren, com um chassis completamente novo mas sem a qualidade do antecessor) e apenas nas últimas corridas mostrou um pouco mais do seu talento, que espantou os fãs e os especialistas em 2012 com a época espetacular que fez na Sauber.

Checo ficou sem lugar e com uma fama pouco recomendável, sendo dito na altura que o mexicano foi dispensado mais pela sua atitude com a equipa do que pelas prestações em pista.

“Não estava preparado quando a oportunidade da McLaren surgiu. Aconteceu demasiado cedo na minha carreira e idealmente, deveria ter ficado mais um ano na Sauber. Mas foi um ano que serviu para aprender muito e evoluir. Fez de mim o piloto que sou hoje.”

Perez sempre mostrou muita qualidade em pista. A sua capacidade de gestão dos pneus permitiu que conquistasse vários pódios em máquinas claramente inferiores, embora com algum potencial. As manobras menos ponderadas no ano da McLaren, onde adotou uma postura de tudo ou nada. criaram uma fama injusta de “caceteiro”. Na Force India regressou às boas exibições e foi mostrando cada vez mais maturidade, arriscando apenas pela certa. Agora com 27 anos, Pérez está no momento certo para dar um salto e tentar uma equipa grande. O talento é inquestionável, mas luta interna com Ocon trouxe de volta algumas dúvidas em relação à sua postura. Ainda assim, tentou sempre mostrar uma faceta mais madura. Seria uma boa adição para qualquer equipa de topo, mas com os novos talentos a chegarem e a mostrarem serviço não é certo que tal aconteça. Terá de provar, mais uma vez este ano, que é piloto para uma equipa grande.

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Pity
Pity
6 anos atrás

Ora ainda bem que é o próprio a reconhecer que não estava preparado para uma equipa grande. Mas apenas por uma questão mental: levou demasiado a sério o ter de bater o colega de equipa e, por vezes, bateu não “o”, mas “no” Button 🙂

rodríguezbrm
rodríguezbrm
6 anos atrás

O Pérez fez, e bem, na Mclaren o mesmo que o Ocon em 2017: Não aceitou hierarquias e subserviências. Os resultados é que foram diferentes. Na Force India foi proibido de tentar ultrapassar o rookie ( inédito?); na Mclaren, foi castigado e atacado por todos, desde o verme Ron até à imprensa inglesa intoxicante, só o Whithmarsh é que teve um comportamento digno. E depois aquele carro e equipa foram um desastre em 2013, o que lhe ia destruindo a carreira, nesse sentido é que tem vindo a repetir que foi errado ter entrado tão cedo, não foi fácil entrar… Ler mais »

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