F1, os números de 2020: A perfeição do sete…

Por a 26 Dezembro 2020 15:19

A temporada de 2020 do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 ficará marcada pela pandemia da COVID-19. Mas, em termos de números, existem outros pontos de interesse. Considerado o número da perfeição, consciência ou espiritualidade, o número sete teve muito significado para Lewis Hamilton e para a Mercedes. Hamilton conquistou o seu sétimo campeonato, igualando Michael Schumacher, e a equipa da Mercedes a conquistar o sétimo campeonato de construtores consecutivo.

Por falar em Mercedes e Lewis Hamilton. Esta dupla liderou 64.53% das 950 voltas que deu em 2020, nas 16 corridas em que participou. Foram 613 voltas na liderança, muito mais do que o seu colega de equipa, Valtteri Bottas, que liderou apenas 188 voltas.

Para além dos pilotos da Mercedes (incluindo George Russell no GP do Sakhir com 59 voltas), Max Verstappen, Alex Albon, Sergio Pérez, Lance Stroll, Pierre Gasly e Carlos Sainz também lideraram Grandes Prémios.

Em termos de posições ganhas, começar de trás é a melhor solução para esta estatística. Aqui, Antonio Giovinazzi é o melhor, com 48 posições ganhas durante a temporada. Já em termos de posições perdidas, Sergio Pérez é quem ‘vence’ nesta categoria, com 31 lugares perdidos, seguido de Bottas com 21 lugares.

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Nas boxes, a equipa rainha das paragens continua a ser a Red Bull Racing. A equipa austríaca foi a mais rápidas em 11 das 17 corridas realizadas em 2020, incluindo uma paragem canhão (1.86s para Albon) no Grande Prémio de Portugal.

Em conjunto com liderar quase todos os Grandes Prémios, Hamilton também foi o piloto que mais voltas rápidas acumulou, atingindo o dobro de Max Verstappen. Para além de Hamilton e Verstappen, Bottas, Daniel Ricciardo, Lando Norris, Carlos Sainz e George Russell também atingiram a volta mais rápida.

Como 2020 não foi um ano típico, houve mais estreantes do que estávamos à espera, com o total a ser de cinco. Nicholas Latifi foi o único que se estreou numa época inteira, mas Jack Aitken e Pietro Fittipaldi também se estrearam em Grandes Prémios. Para além destes, Roy Nissany e Mick Schumacher estrearam-se em treinos livres, fazendo aparições em Espanha, Itália e Bahrein (Nissany) e no Abu Dhabi (Schumacher).

GP SAKHIR F1: ALTOS E BAIXOS PARA PIETRO FITTIPALDI E JACK AITKEN – CLIQUE AQUI

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Na qualificação, regularmente na Q3 estiveram Valtteri Bottas e Max Verstappen. Hamilton ‘faltou’ uma vez à chamada, depois de não participar no Grande Prémio do Sakhir, devido a ter testado positivo à COVID-19. Já Russell, que substituiu Hamilton nesse GP, estreou-se na Q3. Por fim, Latifi foi o piloto que mais vezes ficou pela Q1. Foram 16 vezes, ou seja, apenas num GP conseguiu chegar à Q2.

Em termos de vencedores, Lewis Hamilton bateu o recorde de vitórias na Fórmula 1, colocando-o agora em 95 (e ainda a contar). Valtteri Bottas e Max Verstappen voltaram a vencer Grandes Prémios, mas o destaque vai para as estreias no lugar mais alto do pódio: Pierre Gasly venceu em Monza, no Grande Prémio da Itália, e Sergio Pérez conquistou o topo do pódio no Grande Prémio do Sakhir (sendo o piloto que mais tempo levou a vencer um GP, levando 190 Grandes Prémios para tal.

Em termos de calendário, a pandemia COVID-19 trouxe novidades ao Campeonato do Mundo de Fórmula 1. Mugello e o Autódromo Internacional do Algarve foram novas adições e regressaram Imola, Nürburgring e Istanbul Park.

Com o mundo ‘virado do avesso’ devido à pandemia COVID-19, nem os pilotos da Fórmula 1 escaparam. Em termos de 2020, a Racing Point foi a mais afetada, com Sergio Pérez a falhar as rondas na Grã-Bretanha devido ao vírus e Lance Stroll a falhar Nürburgring. A equipa britânica fez regressar Nico Hülkenberg à Fórmula 1. Também Hamilton falhou um Grande Prémio devido a um teste positivo à COVID-19, com Russell a substituir o campeão no W11.

OFICIAL, GP GRÃ-BRETANHA F1: NICO HÜLKENBERG JÁ SE SENTA NO RP20 – CLIQUE AQUI

Por fim, o momento mais arrepiante da temporada, momento este que durou 28 segundos. No Grande Prémio do Bahrein, Romain Grosjean teve um acidente na primeira volta, com o carro do francês a bater no rail de proteção e a partir-se em dois. A parte onde Grosjean estava pegou fogo, com o piloto a sair em 28s das chamas. No final, Grosjean saiu apenas com algumas queimaduras.

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