F1: Novo ano, novas cores para a Haas
Foi apresentada hoje a nova decoração da Haas. A equipa ostenta agora as cores da Rich Energy, o novo patrocinador principal da estrutura americana que enfrenta em 2019 a sua quarta época na F1.
Não valerá a pena nesta fase analisar os pormenores técnicos do carro pois o mais provável é que o carro de 2019 apenas apareça em pista nos testes de Barcelona. No entanto esperava-se um pouco mais desta nova decoração, preto e dourada, a lembrar a decoração da Lotus John Player Special, recriada pela Lotus também de 2012 a 2015.
A Haas é a equipa recente no paddock da F1, mas tem beneficiado da parceria com a Ferrari que fornece o máximo de componentes que as regulamentações permitem. No fundo a Haas tem escapado um pouco as “dores de crescimento” de uma equipa sem este tipo de “muleta” e em quatro anos passou de estreante a equipa que lutar por um lugar no meio da tabela. Uma forma de trabalhar que causou algum mau estar no sei da F1 mas que tem dado resultados interessantes. A postura realistas da Haas que resolveu entrar na F1 aproveitando toda a experiência disponível para facilitar a sua tarefa foi uma forma diferente de encarar o desafio de entrar na F1. De realçar também a coragem de Gene Haas em apostar na F1 numa altura em que nem os grandes fabricantes mundiais ponderavam isso (uma situação que ainda se mantém).
Até agora, a equipa esteve presente em 62 GP, tendo conquistado 169 pontos. O melhor resultado foi um quarto lugar (Áustria 2018, pela mão de Romain Grosjean). Na época de estreia ficaram em oitavo lugar, tal como na época seguinte e em 2018 conseguiram um excelente quinto lugar, tornando-se numa das equipas que mais evoluiu na época passada, tal como a Sauber.
Kevin Magnussen foi o piloto que melhor classificação final obteve com as cores da equipa (nono lugar em 2018). O piloto com mais GP feitos pela Haas é Romain Grosjean (60 provas), sento também o piloto que mais pontos conquistou pela equipa (94). Kevin Magnussen tem 75 pontos conquistados pela equipa de Gene Haas.
O objectivo da equipa é continuar a evoluir, usando o mesmo modelo de trabalho. Depois da excelente época de 2018, a Haas pretende aprender com os erros e evitar cenas como as que vimos em Melbourne. Vimos também um chassis que se deu muito mal com traçados citadinos, mais sinuosos e talvez o foco da equipa tenha ido para tentar minimizar esse lado menos positivo de um chassis que deu muito boa conta de si. O carro da Haas lutou durante grande parte do ano pelo “título” de mais rápido do “Campeonato B” e terá levado alguma vantagem sobre a Renault, o principal adversário, que teve uma segunda metade do ano menos positiva. A Force India devido aos problemas financeiros ficou algo arredada desta luta.
Espera-se no mínimo que a equipa volte a lutar pelo quinto posto, embora na teoria, essa luta seja bem mais difícil do que em 2018.
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