F1, Michael Schumacher: O homem que ganhou tudo

Por a 3 Janeiro 2024 12:56

Os números dizem tudo. Sete títulos Mundiais, 91 vitórias em Grande Prémios, 68 pole positions e tudo mais que se pode ler adiante. Mas Michael Schumacher foi muito mais que um dado estatístico nos anos em que esteve na Fórmula 1; foi o polo de todas as atenções desde o dia em que se estreou, de forma sensacional, com um Jordan-Ford em Spa-Francorchamps, até ao dia em que fechou a primeira fase da sua carreira com um Ferrari, em Interlagos 2006. Recordamo-lo, no dia em que se completam 55 anos desde o seu nascimento.

Breve retrato dum super-campeão.

Figura singular Especial. Uma palavra raramente usada na Fórmula 1, mas que foi ouvida logo no GP da Bélgica de 1991, quando um estreante levou um carro razoável – o Jordan 191-Ford HB – ao sétimo lugar da grelha, aniquilando o seu experiente companheiro de equipa, Andrea de Cesaris. Tão especial que na corrida seguinte Michael Schumacher já estava ao volante dum Benetton-Ford, levado pela mão de Ecclestone e Walkinshaw, na primeira das muitas polémicas que marcaram a sua longa carreira.

Esta, pelo menos, sem que fosse bem ouvido nem achado, porque todas as decisões foram tomadas por outros. Tão especial, ainda, que arrumou com a carreira de Nelson Piquet em cinco corridas, logo na altura em que o tri-campeão do Mundo parecia renascer, depois de ter caído nas profundezas das classificações aquando da sua passagem pela Lotus.

Dai para a frente ele foi o “dono” da Benetton, ganhando dois títulos Mundiais em 1994 e 1995, para, depois, se passar para a Ferrari, levando “na bagagem” Ross Brawn, Rory Byrne e Tad Czapski.

Ross Brawn e Michael Schumacher (Benetton 1994)

Na Scuderia a missão de chegar ao titulo foi bem mais complicada do que Michael Schumacher poderia prever e durante quatro longos anos o alemão amargou mais frustrações que alegrias, perdendo dois Campeonatos consecutivos na última corrida e sofrendo o acidente mais grave da sua carreira. Mas quando Schumacher e a Ferrari começaram a vencer, nunca mais pararam. Os cinco títulos conquistados de forma consecutiva, entre 2000 e 2004 não têm paralelo na história da Fórmula 1 e deverão ficar por longos anos como um marco histórico, impossível de alcançar. Como o foram os cinco títulos de Juan Manuel Fangio durante mais de 40 anos, até a Fórmula 1 passar a ser a Fórmula Schumacher.

1997 Festa do 100º GP com bolo, Ecclestone, Montezemolo e Todt

Um autêntico canibal

Canibal foi o nome por que ficou conhecido outro monstro do desporto Mundial, o ciclista belga Eddy Merckx, mas também podia ser a alcunha de Michael Schumacher. O belga, que venceu por cinco vezes a Volta à França e por sete vezes a clássica Milan-Sanremo, entre muitas outras coisas, aplicava toda a sua energia fosse a subir o Puy de Dome, fosse, passe o exagero, num sprint para ganhar as “12 voltas à Gafanha”. Ganhar era o que lhe interessava e nem os companheiros de equipa tinham licença para atacar. Michael Schumacher é feito da mesma massa que o belga. O alemão efectuou os seus 248 Grandes Prémios (até à saída da Ferrari em 2006) sempre com o máximo da motivação para vencer, quase nunca tirando o pé mesmo nas circunstâncias mais desmotivadoras e também nunca virou a cara à luta.

Mais do que o seu inegável talento, mais do que a sua espantosa capacidade de trabalho e a sua impecável preparação física, o que separou Michael Schumacher dos outros grandes campeões foi a sua insaciável fome de vitórias. Mesmo com 91 Grande Prémios no bolso – apenas menos um que o total combinado de Alain Prost e Ayrton Senna! – Michael Schumacher “atirou-se” ao Grande Prémio do Brasil da semana passada como se estivesse atrás do seu primeiro triunfo, recuperando de todos os problemas que o afectaram na qualificação e na corrida para chegar ao final da sua última prova a menos de cinco segundos dum lugar no pódio. Nem um jovem lobo, em inicio de carreira, teria mais garra que o velho campeão na hora da despedida!

Concentrar esforços Outra das áreas em que Michael Schumacher foi quase um pioneiro foi na questão do estatuto. É verdade que Juan Manuel Fangio fazia o que queria na Maserati, Jim Clark na Lotus, Jackie Stewart na Tyrrell e, mais tarde, Ayrton Senna também vetou Derek Warwick na Lotus. Mas Michael Schumacher foi o primeiro piloto a ter bem especificado no seu contrato que era o lider da equipa, canalizando para si todos os desenvolvimentos técnicos e fazendo com que chassis, motor e pneus fossem desenvolvidos para o seu estilo de pilotagem.

Se na Benetton essa autoridade foi nascendo de forma natural, com a cumplicidade de Briatore e de Walkinshaw, em detrimento de Patrese, Lehto, Verstappen e Herbert; na Ferrari o estatuto começou por ser garantido por contrato, antes de ser confirmado nas pistas. A presença protectora de Ross Brawn, o maior aliado de Michael Schumacher em toda a sua carreira, foi um autêntico selo de garantia para o piloto alemão, que nunca ligou aos críticos e recusou sempre qualquer confronto no seio da sua equipa. Mas foi isso que acabou por faltar na sua carreira, pois Lauda não teve medo de acolher Prost na sua equipa e o francês aceitou a chegada de Senna à McLaren em 1988, logo depois de Piquet e Mansell se terem digladiado na Williams em 1986 e 1987. Foi esse confronto direto com um piloto de grande valor, com material igual, que faltou na carreira do fabuloso alemão, o que só se pode lamentar.

Só lhe faltou carisma Se isso não lhe pode ser imputado, por se tratar duma qualidade inata, não restam dúvidas que a Michael Schumacher faltou o carisma que tende a caracterizar os desportistas que ficam na história. Homens como Ayrton Senna, Michael Jordan, Jack Nicklaus, Eddy Merckx ou Bjorn Borg ultrapassaram amplamente as fronteiras dos desportos que os levaram à fama, tornando-se em personalidades mundial pela forma como se comportavam em publico, pelo seu carisma.

Ora mau grado todo o seu indiscutível talento e o domínio que exerceu na Fórmula 1 entre 1994 e 2004 – com um hiato de três anos em que teve um rival á altura em Mika Hakkinen – Michael Schumacher nunca chegou verdadeiramente a ultrapassar as fronteiras da Fórmula 1. Enquanto os homens de que acima falámos são conhecidos e respeitados em todo o Mundo, das Ilhas Galápagos ao Bangladesh, o alemão é apenas reconhecido em todo o lado e isso diz tudo acerca da diferença que faz ter ou não carisma. A não ser nas poucas ocasiões em que quis defender os seus interesses próprios, Schumacher nunca enfrentou os poderes instituídos, nunca liderou uma causa, nunca impôs o respeito que, por exemplo, um Ayrton Senna impunha no paddock. O brasileiro até tinha mais detractores que o seu sucessor, mas quando abria a boca até Ecclestone e Mosley escutavam com atenção e raramente o contrariavam.

Apesar dos pesares, sem o carisma dos grandes campeões nem o beneficio de ter batido pilotos da sua igualha com material igual, Michael Schumacher saiu da Fórmula 1 pela porta grande, deixando um vazio que será difícil de preencher. Qual a falta que verdadeiramente vai fazer à categoria, isso é coisa que só vamos poder avaliar a partir de 18 de Março de 2007, quando se iniciar o Mundial do próximo ano. Mas enquanto nos lembrarmos da sua prodigiosa exibição de Interlagos 2006, só vamos poder mesmo é lamentar a sua ausência das pistas.

Quando o vento mudou

Quando Michael Schumacher apanhou Felipe Massa a dez voltas do final do GP da Malásia, rodando na quinta e sexta posição, a mais de 40 segundos dos primeiros, toda a gente esperou pela repetição dum filme muito gasto: o da cedência da posição por parte do segundo piloto da Ferrari ao lider da equipa italiana. Mas a ordem das boxes nunca veio, Massa nunca abriu a porta e Schumacher teve mesmo de terminar a corrida a meio segundo do seu companheiro de equipa. Em onze anos com a Ferrari foi a primeira vez que Schumacher não foi ajudado por um companheiro de equipa, num primeiro sinal de que a Scuderia queria preparar o seu futuro. Com Raikkonen a caminho de Maranello, Michael Schumacher percebeu logo que o finlandês teria um estatuto igual ao seu e se em algumas ocasiões teve dificuldades para bater Massa, com Raikkonen tudo se poderia complicar.

A saída iminente de Ross Brawn e a súbita falta de protecção no seio da Scuderia fizeram-no perceber que mais uma temporada na Fórmula 1 poderia ser uma temporada a mais e, avisadamente, o alemão optou por encerrar a sua carreira ainda no topo, deixando os Grande Prémios pela porta grande.

Schumacher atira o B194 para cima do Williams do seu rival, abandonando de imediato, enquanto Hill desistiu nas boxes, com a suspensão partida

Velhos demónios até ao fim

O calcanhar de Aquiles de Michael Schumacher foi sempre o seu comportamento em pista. Se ninguém põe em causa o seu enorme talento, a capacidade infinita de se motivar, o trabalho físico feito para estar sempre no máximo da forma e o seu gosto pelo risco, também ninguém pode negar que o alemão levou a sua fome de vencer longe de mais em diversas ocasiões.

O alemão nunca pareceu ter limites no que respeita aos riscos que fazia correr os seus adversários e não raras vezes colocou em causa a sua integridade física. Para Schumacher o que importava era vencer; como vencia, isso era apenas um detalhe, que não parecia incomodá-lo. Mesmo na sua última temporada antes da primeira reforma, o alemão protagonizou dois episódios lamentáveis: primeiro, quando simulou um erro na qualificação do Mónaco, estacionando o seu 248 F1 na Rascasse para impedir que lhe roubassem a pole position; depois, quando partiu o motor em Suzuka e continuou a trajectória, a encharcar a pista

de óleo, até Alonso o passar. Fosse a empurrar um adversário para fora de pista – até encostou o seu irmão ao muro das boxes num arranque no Nurburgring… – ou a deixar óleo na pista à espera que os outros errassem; fosse a dobrar as regras como se estas não existissem, fosse ao volante dum monolugar patentemente ilegal, como em 1994, Michael Schumacher só queria vencer. Custasse o que custasse.

Feitos e defeitos

A longa carreira de Michael Schumacher ficou marcadas por inúmeras corridas em que o piloto alemão esteve a um nível com que a concorrência só podia sonhar. Recuperações improváveis, execução de estratégias impossíveis, demonstrações de grande superioridade no seco e no molhado, a carreira de Schumacher ficou marcada por todo o tipo de grandes afirmações de talento.

Mas mais do que qualquer outro piloto que já passou pela Fórmula 1, Michael Schumacher também ficou na história como o piloto mais penalizado de sempre, aquele que mais manobras incorrectas efectuou, manchando um legado com que ninguém poderia competir. Nesta página escolhemos dez grandes momentos do alemão, para recordarmos a sua grandeza, e outros dez momentos negros, daqueles que só nos resta esperar que todos possam esquecer para manter de Schumacher apenas o que de bom o germânico fez.

Para cima

G. P. DA BÉLGICA/92

Com a pista a secar e os Williams bem na frente, Schumacher erra na saída de Stavelot e regressa à pista atrás do seu companheiro de equipa, Martin Brundle. Imediatamente nota que os pneus de chuva do ingles estão muito degradados, entra nas boxes e troca para slicks, acabando por ganhar a corrida graças à sua rápida decisão, tomada logo após um momento de grande tensão.

G. P. DA BÉLGICA/95

Apenas 16º na qualificação, Schumacher passa toda a gente em poucas voltas, mantém-se com slicks quando a pista está molhada – resistindo a Hill que tinha os pneus certos – garantindo uma vitória que o embala para o segundo título consecutivo.

G. P. DA EUROPA/95

Na marcação cerrada aos Williams, Schumacher também erra na estratégia e fica a meio minuto de Alesi. Sem nunca baixar os braços, recupera a desvantagem para o piloto da Ferrari em 25 voltas e passa-o por fora, na travagem para a chicane, garantindo uma vitória histórica, a primeira em solo alemão

G. P. DE ESPANHA/96

O Ferrari F310 foi o pior chassis que Schumacher teve de pilotar na F. 1, mas apostando tudo num acerto para chuva em Barcelona, o alemão passou toda a gente em apenas 12 voltas, foi-se embora e ganhou com 45s de avanço, mostrando que se não lutava pelo título a culpa era do carro, não dele.

G. P. DO MÓNACO/97

Nova demonstração à chuva, numa pista em que os Williams eram inalcançáveis. Mas Frentzen e Villeneuve arrancaram com slicks numa pista encharcada e em apenas meia volta o alemão passou para a frente, dominando por completo, para vencer com quase um minuto de vantagem sobre Barrichello.

G. P. DA HUNGRIA/98

Preso atrás dos McLaren, sem os poder passar, Schumacher aceita o repto de Brawn e passa a estratégia de duas para três paragens, para rodar com pista livre. Apesar dum ligeiro despiste, ganha tempo suficiente a Hakkinen e Coulthard para ficar á frente deles depois da terceira paragem, ganhando de forma improvável. Como disse Coulthard, «ainda estou para perceber como é que ele esteve sempre atrás de mim, parou mais uma vez do que eu e ganhou!».

G. P. DA MALÁSIA/99

No regresso às pistas, depois do acidente de Silverstone, Schumacher dominou por completo na estreia do G. P. da Malásia, mostrando uma superioridade assustadora e fazendo gato-sapato da concorrência. Acabou por dar a vitória a Irvine, que lutava pelo título com Hakkinen, mas deixou bem claro que era um segundo por volta mais rápido que o irlandês.

G. P. DO JAPÃO/2000

Em duelo directo com Mika Hakkinen, que o batera nesta pista em 1998, Schumacher não comete o mais pequeno erro em qualificação e na corrida, superando o seu adversário depois do segundo reabastecimento, depois de ter feito 33 voltas colado à traseira do McLaren. Foi o troco pela derrota no Nurburgring/98 e o resultado que lhe deu o seu primeiro titulo com a Ferrari.

G. P. DO BRASIL/06

“Saving the best for last”, Schumacher despediu-se em grande da primeira fase da sua carreira na F1, até ao regresso com a Mercedes. Mal na qualificação devido a um problema técnico, forçado a uma paragem antecipada devido a um furo, debatendo-se com intermitentes problemas de alimentação no motor, passou quase toda a gente na segunda metade da corrida e terminou a apenas cinco segundos do pódio.

Para baixo

G. P. DA GRÃ-BRETANHA/94

Penalizado por ter passado Hill na volta de formação, ignora a chamada dos Comissários para as boxes e, depois, ignora também a bandeira negra que lhe é mostrada durante cinco voltas. Inevitavelmente desclassificado no final da prova.

G. P. DA AUSTRÁLIA/94

Discutindo o título com Hill, bate nos dois dias de treinos, mas lidera a corrida durante 35 voltas, comete um erro e bate num muro, conseguindo regressar à pista, com o seu Benetton danificado. Sem perder tempo, atira o B194 para cima do Williams do seu rival, abandonando de imediato, enquanto Hill desistiu nas boxes, com a suspensão partida. Ganha o título, mas fica a primeira grande dúvida acerca do seu carácter.

G. P. EUROPA/97

Desta vez não restam dúvidas. Discutindo o título com Villeneuve, lidera durante 39 voltas, é surpreendido pelo ataque do canadiano, e tenta repetir o golpe de Adelaide. Mas acerta mal no Williams, sai de pista e abandona, enquanto o seu rival prossegue até final a ritmo moderado, mas garantindo os pontos necessários para ficar com o título.

G. P. DO CANADÁ/98

Insiste com os outros pilotos para quem sair das boxes ficar do lado esquerdo da pista, por motivos de segurança. Mas atira o seu Ferrari para o

lado direito da pista quando vê Frentzen a passá-lo por fora, forçando o outro alemão a sair de pista para evitar um acidente ainda maior.

G. P. DA BÉLGICA/00

Lidera depois de um erro de Hakkinen mas não consegue fugir do finlandês, claramente mais rápido. Apanhado em plena recta Kemmel, espera até ao último momento para empurrar o McLaren para a relva, a 320 km/hora. Hakkinen reage bem, refaz o tiro e passa-o de forma memorável – com um piloto atrasado pelo meio – na volta seguinte.

G. P. DE ITÁLIA/00

Com o Safety Car em pista, Schumacher faz arranques e travagens sucessivas, tentando surpreender os seus rivais. A meia volta da pista ficar livre trava violentamente na recta oposta, obrigando a fila que o seguia a travagens de emergência, com Button a sair de pista para evitar acertar nos carros que o precediam.

G. P. DE ITÁLIA/01

Chocado pelo 11 de Setembro e pelo acidente de Zanardi, pede que a primeira volta seja feita em fila, pois considera perigosa a primeira chicane. Villeneuve recusa o que seria a unanimidade e Schumacher é o único a cortar a chicane, ganhando vantagem quando todos optavam pela prudência que ele pregara…

G. P. DO BRASIL/02

Troca de posições com Montoya por duas vezes nas duas primeiras curvas e, depois, no Retão, espera que o colombiano inicie nova ultrapassagem para se mover no último momento, arrancando a asas anterior do Williams com precisão cirúrgica. Uma manobra que repetiu outra vezes e ficou como uma das suas imagens de marca.

G. P. DA ÁUSTRIA/02

Os Ferrari dominam o Mundial, mas Barrichello lidera Schumacher em Zeltweg da primeira à última volta. Por ordem de Todt o brasileiro é forçado a deixar Schumacher passar a cem metros do final da prova e o alemão – que tinha autoridade dentro da equipa para recusar esta situação – vence a corrida, para ser vaiado por todos os espectadores quando sobe ao pódio.

G. P. DO MÓNACO/06

Na frente da qualificação, erra na sua última volta e, de imediato, estaciona na saída de Rascasse, simulando um erro, para forçar todos os seus rivais a

abrandar nessa zona, o que lhe garante a pole position. Desclassificado, parte do final da grelha, mantendo até final do ano a recusa em assumir a voluntariedade do seu acto.

G.P. DA CHINA/06

Na chuva os pneus da Bridgestone não tinham andamento para os Michelin, mas Schumacher aguentou-se entre os seis primeiros até o asfalto começar a secar. Depois recuperou duma desvantagem de 25s para Alonso, vencendo sem discussão e colocando-se, pela primeira vez, na frente do seu último Mundial.

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2 Comentários
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Fernando Cruz
Fernando Cruz
4 anos atrás

Ganhou tudo mas nunca enfrentou Senna durante um Campeonato inteiro, com os dois a lutarem pelo título. Faltou na história da F1 essa grande rivalidade, que seria certamente a maior da história, para que um grande Campeão como Schumacher tivesse sido devidamente valorizado por todos. Quis o destino que a primeira Pole do alemão só tenha acontecido quando o brasileiro já não estava presente, apesar de no início de 1994 o Benetton estar bem mais equilibrado do que o Williams. Mas essa Pole no Mónaco podia ter acontecido mesmo com Senna presente, sobretudo se o brasileiro tivesse falhado essa corrida… Ler mais »

Scirocco
Scirocco
3 meses atrás

M.Schumacher representa para mim o mesmo que Béla Bartók ou Richard Wagner. Reconheço qualidade muito acima da média, mas não têm a minha admiração. Levou a sua ambição a niveis grandes de desonestidade. Saiu pela porta grande da 1ª vez, mas da 2ª foi infelizmente pela pequena. A vida tambem lhe reservou uma cruel partida com o seu acidente de esqui.

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